O Cold Insight é uma One Man Band francesa, capitaneada pelo multi-instrumentista Sebastien Pierre (Enshine, Fractal Gates), e que aqui contou com o auxílio do baterista Christian Netzell (Volturyon, Vholdghast) e do guitarrista Jari Lindholm, seu companheiro no Enshine, que fez o solo em 3 faixas aqui. Musicalmente, temos uma mescla muito bem-feita de Death Metal Melódico com Doom Metal, com boas melodias e teclados muito bem encaixados, o que acaba por gerar uma atmosfera fria e melancólica, que certamente vai cativar muitos fãs de Doom. (8,0)
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Mesmo não passando por seu momento de maior popularidade, o Power Metal continua gerando novos nomes. Oriundo da Grécia, o Paladine apresenta em sua estreia um trabalho recheado de referências a nomes como Iced Earth, Iron Maiden, Judas Priest, Manowar, dentre outros. Suas músicas possuem um clima épico, bons riffs e melodias, refrões marcantes e tudo mais que se espera de um trabalho do estilo. Se não temos nada de novo ou revolucionário aqui, ao menos cativam o ouvinte pelas boas composições. Uma boa estreia. (7,0)
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Se você aprecia nomes como Fleshgod Apocalypse, Ex Deo e Septicflesh, vem da Suíça mais uma boa aposta para o estilo. Apesar de relativamente novo (surgiu em 2014), o Xaon investe em um Death Metal Sinfônico surpreendente maduro e coeso em seu trabalho de estreia. Aqui temos ótimas melodias, riffs e solos de qualidade, boa alternância entre vocais limpos e agressivos e o principal, as partes sinfônicas não soam exageradas e nem tentam assumir a posição de protagonista nas canções. Tudo soa muito bem equilibrado aqui. Sem dúvida alguma, uma estreia surpreendente. (8,0)
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Já são mais de 35 anos de história (contando com o hiato entre 1990 e 2001) de uma das principais bandas da história da NWOBHM. Capitaneado pelo baixista Lee Payne, o Cloven Hoof chega a seu 7º trabalho de estúdio dando uma aula de como fazer Metal com qualidade. Como sempre, trafegam com naturalidade entre a NWOBHM, o Heavy Tradicional e o Power Metal, nos entregando ótimos riffs e solos, bastante peso e composições inspiradíssimas, que vão fazer a alegria dos fãs. Não seria exagero dizer que é o melhor álbum dos ingleses desde A Sultan's Ransom (89). (8,5)
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A Austrália tem se mostrado um dos principais celeiros de bandas da atualidade, gerando bons nomes em todas as vertentes. É de lá que vem o Mammoth Mammoth, que chega a seu 4º trabalho completo de estúdio apresentando um Stoner Rock/Metal de qualidade. Com um pé no Hard e no Punk, sua sonoridade é enérgica, intensa e com bom groove, soando em alguns momentos como uma mescla do Motörhead com Black Sabbath, o que certamente vai agradar os amantes do gênero. Se não apresenta nada de novo ao estilo que já dá sinais de saturação, ao menos diverte muito com sua música. (7,5)
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Apesar de completar 30 anos de carreira neste ano, esse é apenas o 6º álbum de estúdio dos alemães do Custard, que, curiosamente, teve seus 2 primeiros trabalhos lançados no Brasil pela Megahard Records, no início dos anos 2000. Com seus 2 pés muito bem fincados nas raízes do Power Metal, seu som pode até não apresentar nada de novo, mas é pesado, tem boa técnica, refrões marcantes e boas melodias, que vão agradar em cheio fãs de bandas como Helloween, Grave Digger e afins. Acima de tudo, um trabalho que soa verdadeiro e honesto! (7,5)
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