(Katoptron IX Records – Importado)
Grécia e Black Metal caminham lado a lado quando o assunto é qualidade, e no trabalho de estreia do trio Prometheus isso não é diferente. Black Metal bruto, que flerta com o Death Metal, além de boas passagens sinfônicas e atmosféricas. Ok, não apresentam nada de novo e você certamente já escutou uma centena de bandas de Black fazendo essa mesmíssima coisa, mas isso não desmerece em nada o trabalho do Prometheus, que tem qualidade e soa muito verdadeiro. Promissor. (7,5)
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Surgido no ano de 2009 em Milão (Itália), como uma One Man Band comandada pelo multi-instrumentista Valerio Æsir Villa, o Virtual Symmetry estabeleceu uma formação fixa no ano de 2012 (com Valerio assumindo apenas a guitarra). Após a estreia ano passado, soltam agora um EP onde dão uma verdadeira aula de Prog Metal, apresentando uma música com ótimas melodias, clima épico e muita, mas muita técnica (e sem soar enjoativo, vale dizer). Se você é fã do estilo, precisa obrigatoriamente conhecer esses italianos. (8,5)
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Sabe aquele Heavy/Black, com toques Speed, totalmente oitentista? Pois bem, ele tem seu representante na Eslovênia, que atende pelo nome de Vigilance. Soando em muitos momentos como uma mescla de Iron Maiden com Venom, deixam essas influências bem latentes durante os 37 minutos de duração desse que já é seu 3º trabalho de estúdio, com tudo procurando soar como se tivesse sido gravado em pleno anos 80. É datado e até mesmo um pouco previsível, mas vai agradar em cheio aqueles saudosistas do Metal, já que soa verdadeiro e honesto. Se curte nomes como os já citados acima, e outros como Warfare, Nifelheim, Possessed, KAT, e os primeiros trabalhos de bandas como Sodom, Slayer e Running Wild, pode ir sem medo. (7,0)
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A Suécia sempre foi um celeiro de boas bandas e é de lá que vêm o Trial, quinteto surgido no ano de 2007 e que chega aqui a seu 3º álbum de estúdio. Tendo a espinhosa missão de suceder o ótimo Vessel (15), temos aqui um Heavy Metal Tradicional (a influência de Iron Maiden nas guitarras é inegável), pesado e que flerta bastante com o Prog Metal. Seu som não soa datado, esbanja energia e boas melodias, mas, por algum motivo, não empolga tanto quanto seus dois trabalhos anteriores. Ainda assim, um bom álbum. (7,5)
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O visual é dos mais exagerados, misturando aspectos do Glam e do Visual Kei, mas não se deixe enganar por isso. O Salems Lott chega em seu 2º EP praticando uma mescla de Heavy, Power e Speed Metal, com toques de Hard/Glam, que eles intitulam de Shock Metal. Sua música transborda peso e energia e se mostra muito mais madura e bem definida que na sua estreia, em 2015. Essa é a primeira parte de uma história que terminará de ser contada em um segundo EP, a ser lançado ainda neste ano, mas a verdade é que estão mais do que prontos para soltarem um trabalho completo de estúdio. (8,0)
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Oriundo da China e radicado atualmente em Nova York, o Tengger Cavalry é um nome para lá de instigante. Seu vocalista, Nature Ganganbaigal, possui ascendência nômade e isso é refletido no seu Folk Metal, que recebe doses generosas da tradição musical mongol, com a utilização de instrumentos folclóricos nômades, como o Morin Kuur e o Tov Shuur. Além disso, seus vocais seguem uma linha chamada de Throat Singing (canto de garganta), que certamente causa estranhamento e desperta relações de “ame ou odeie” com relação ao trabalho da banda. Mas são justamente essa forma de cantar e os instrumentos folclóricos que acabam por criar uma atmosfera única e diferenciada. (8,0)
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