TankrusT – The Fast of Solace (2015)
(Almost Famous – Importado)
01. DMZ
02. Draw the Line
03. Apollo is Dead
04. Autonomy
05. Improvisation 28
06. Dead Pools
07. Barbarians
08. Grow Some Balls
09. 10:22
10. Cleaver
Surgido no ano de 2006 em Paris, sobre o nome de Eleusis, o TankrusT estreou em estúdio no ano de 2013 com o bom EP Beyond Thresholds, que se não apresentava nada de novo, mostrava uma banda com potencial latente. Pois bem, ano passado finalmente lançaram seu primeiro trabalho completo de estúdio. E bem, podemos dizer que o período passado entre a estreia e esse The Fast of Solace só fez bem à banda.
Para situar o leitor, o TankrusT aposta em uma mescla de Thrash com Death Metal Melódico, com uma pegada bem moderna e altas doses de agressividade. Se mostrando mais madura e coesa, podemos ouvir aqui uma banda que, se não apresenta nenhuma grande variedade estilística, mostra muita garra, energia e honestidade no que se propõe a fazer. Além do peso imposto às canções, destacam-se também a técnica apresentada (na medida certa, sem exageros) e uma boa diversidade (bem superior ao trabalho de 2013).
Uma boa mostra do que vamos encontrar aqui já pode ser ouvida na faixa abertura, a forte “DMZ”, com melodias que fincam os pés da banda no território do Death Melódico, riffs que pendem para o Thrash e vocais que alternam entre o rosnado e o gritado (sem espaço para vocalizações limpas). Essas características também podem ser observadas em outras faixas, como “Apollo is Dead” e a implacável “Barbarians”. Já canções como “Draw the Line”, brutal e com um refrão muito forte, e “Improvisation 28”, com linhas de baixo mais grooveadas e bateria pesadíssima, dão o toque de modernidade necessário à proposta da banda e remetem mais diretamente ao Machine Head (mas longe de soar como uma cópia, Ok).
A produção possui um nível de qualidade muito bom, tendo o trabalho de mixagem e masterização sido feitos por Olivier t’Servrancx. Ótima escolha de timbres, além de ter deixado tudo muito audível e limpo, mas sem perder o peso e a agressividade. Já a capa e layout foram feitos por Tib-Gordon e o álbum vem embalado em um digipack bem legal.
Como já dito mais acima, não temos aqui grandes novidades, nada muito original e fresco, mas a energia, peso e honestidade que o quinteto francês coloca em cada nota aqui tocada compensa tudo isso. Se gosta de uma música pesada, agressiva e com pegada moderna, vale muito a pena correr atrás e conhecer o trabalho do TankrusT.
NOTA: 8,0
TankrusT é:
- Kootôh (vocal)
- Garth (guitarra)
- Will (guitarra)
- Jules (baixo)
- Schuff (bateria)
Homepage
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(Almost Famous – Importado)
01. DMZ
02. Draw the Line
03. Apollo is Dead
04. Autonomy
05. Improvisation 28
06. Dead Pools
07. Barbarians
08. Grow Some Balls
09. 10:22
10. Cleaver
Surgido no ano de 2006 em Paris, sobre o nome de Eleusis, o TankrusT estreou em estúdio no ano de 2013 com o bom EP Beyond Thresholds, que se não apresentava nada de novo, mostrava uma banda com potencial latente. Pois bem, ano passado finalmente lançaram seu primeiro trabalho completo de estúdio. E bem, podemos dizer que o período passado entre a estreia e esse The Fast of Solace só fez bem à banda.
Para situar o leitor, o TankrusT aposta em uma mescla de Thrash com Death Metal Melódico, com uma pegada bem moderna e altas doses de agressividade. Se mostrando mais madura e coesa, podemos ouvir aqui uma banda que, se não apresenta nenhuma grande variedade estilística, mostra muita garra, energia e honestidade no que se propõe a fazer. Além do peso imposto às canções, destacam-se também a técnica apresentada (na medida certa, sem exageros) e uma boa diversidade (bem superior ao trabalho de 2013).
Uma boa mostra do que vamos encontrar aqui já pode ser ouvida na faixa abertura, a forte “DMZ”, com melodias que fincam os pés da banda no território do Death Melódico, riffs que pendem para o Thrash e vocais que alternam entre o rosnado e o gritado (sem espaço para vocalizações limpas). Essas características também podem ser observadas em outras faixas, como “Apollo is Dead” e a implacável “Barbarians”. Já canções como “Draw the Line”, brutal e com um refrão muito forte, e “Improvisation 28”, com linhas de baixo mais grooveadas e bateria pesadíssima, dão o toque de modernidade necessário à proposta da banda e remetem mais diretamente ao Machine Head (mas longe de soar como uma cópia, Ok).
A produção possui um nível de qualidade muito bom, tendo o trabalho de mixagem e masterização sido feitos por Olivier t’Servrancx. Ótima escolha de timbres, além de ter deixado tudo muito audível e limpo, mas sem perder o peso e a agressividade. Já a capa e layout foram feitos por Tib-Gordon e o álbum vem embalado em um digipack bem legal.
Como já dito mais acima, não temos aqui grandes novidades, nada muito original e fresco, mas a energia, peso e honestidade que o quinteto francês coloca em cada nota aqui tocada compensa tudo isso. Se gosta de uma música pesada, agressiva e com pegada moderna, vale muito a pena correr atrás e conhecer o trabalho do TankrusT.
NOTA: 8,0
TankrusT é:
- Kootôh (vocal)
- Garth (guitarra)
- Will (guitarra)
- Jules (baixo)
- Schuff (bateria)
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