quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Lord of the Lost – Empyrean (2016)


Lord of the Lost – Empyrean (2016)
(Out of Line Music – Importado)


01. Miss Machine
02. Drag Me To Hell
03. The Love Of God
04. Raining Stars
05. In Silence
06. Black Oxide (feat. Scarlet Dorn)
07. Interstellar Wars
08. Doomsday Disco
09. Death Penalty
10. No Gods, No War
11. The Interplay Of Life And Death
12. Utopya
13. Where Is All The Love

Por Karen Batista (Alternativo Alemão)

Para os que desconhecem, o Lord of the Lost foi fundado em 2007 na cidade alemã de Hamburgo, inicialmente como um projeto solo de Chris Harms, ex-vocalista e guitarrista da banda de glam metal The Pleasures, que em 2009 virou uma banda completa. Após algumas mudanças na formação, há quase dois anos que o line-up se mantém estável, com o guitarrista Bo Six, o baixista Class Greynade, o tecladista Gared Dirge e o baterista Tobias Mertens.

A discografia sólida da banda inclui com 6 álbuns de estúdio, 2 ao vivo, 3 EPs, 9 singles (além de uma videografia incluindo 16 clipes e 3 DVDs), marcada por um som muito particular, com dosagens variáveis de Gothic Rock, Metal Industrial, Glam Rock, Prog, Electro e até mesmo música clássica e ritmos latinos, tudo sob o gênero bastante amplo do Dark Rock, mas sem perder a identidade.

Com uma sonoridade mais eletrônica e futurista que seus antecessores – crédito aos produtores do álbum, o duo industrial berlinense Formalin –, Empyrean é um álbum conceitual de ficção científica, que narra um futuro distópico, em que a humanidade foi dizimada, e os habitantes restantes da Terra partem em busca da promessa de um mundo perfeito no planeta recém-descoberto chamado Empyrean.


Pra quem não conhece a banda (e especialmente, espera que uma banda dita de Dark Rock faça um ~roque-goticuzinho~ bem água-com-açúcar), o álbum pode surpreender pelo peso, pela agressividade (destaque aos vocais de Harms, que em um instante canta, e em outro soa como uma alma atormentada nas profundezas do inferno, o que não deixa de criar um contraste forte apesar do estilo vocal normalmente soturno dele) e por como ambos os itens anteriores estão tão bem casados a um som dançante, pra sacudir o esqueleto na balada underground ou no mínimo incomodar os vizinhos do andar de baixo à base da coturnada no piso (digo por experiência própria!).

Além do que – aviso – a banda tem o jeito pra compor músicas que, mesmo sem negar seu background mais alternativo, têm algo de comercial em sua fórmula, não saindo facilmente da cabeça do ouvinte. Em especial, a faixa “The Love Of God”, cujo riff faz entender porque a expressão alemã pra música grudenta se traduz literalmente como “verme/parasita de ouvido”. Vale destacar também as fortes “Miss Machine”, “Drag Me To Hell”, "In Silence" e “Black Oxide” (com participação da estreante Scarlet Dorn, que lançará seu trabalho de estreia ano que vem, apadrinhada pela banda).

O único “problema” que aponto é o fato de algumas músicas ou trechos soarem familiares ou previsíveis – o que não surpreende dada a declaração de Chris Harms em que o frontman afirma escrever três músicas por semana. E digo “problema” entre aspas porque isso passaria facilmente desapercebido pela maioria dos fãs e por novos ouvintes do quinteto hamburguês.

Nota: 8,0

Lord Of The Lost é:

- Chris Harms (vocais)
- Bo Six (guitarra)
- Class Greynade (baixo)
- Gared Dirge (teclados)
- Tobias Mertens (bateria)

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