Tears öf Rage - Tears öf Rage (2015)
(Independente - Nacional)
01. Walk in the Valley of the Shadows of Death
02. Devil's Child
03. Tears öf Rage
04. Vengeance
05. Across the Bridge
06. Eternal Torment
07. Collapses in Paradise
08. Curse of Eternity
Normalmente quando pensamos em Metal e Rio Grande do Sul, a primeira coisa que surge em nossa cabeça são as ótimas bandas de Death Metal e outras vertentes mais extremas que aparecem por aqueles lados. Mas o metal gaudério não se resume apenas a isso, basta você procurar um pouco e encontrará ótimos nomes que se enveredam por outros gêneros do Metal. Esse é o caso do quarteto Tears öf Rage, banda oriunda de Caxias do Sul e que no final do ano passado soltou seu trabalho de estreia.
Sua sonoridade é totalmente voltada para os anos 80, tendo como base o Metal Tradicional, mas sofrendo influência daquele Power/Speed/Thrash do período. Sendo assim, você poderá encontrar aqui referências a nomes como Judas Priest (certamente a maior influência aqui), Accept, Iron Maiden, Mercyful Fate, Grave Digger, Iced Earth e afins. Os vocais de Cléber Reis são agressivos e na maior parte do tempo, pendem mais para o grave do que para o agudo, que até surge em alguns momentos, mas sem exageros e quando a música pede. A dupla de guitarristas, formada por Cléber e Luan Mussoi, faz um bom trabalho, com as linhas de guitarra muito bem trabalhadas, riffs pesados e agressivos e solos com qualidade. Já a parte rítmica, com Cristian Porto (baixo) e Guilherme Adamatti (bateria) mostra técnica e principalmente, consegue impor diversidade à música do Tear öf Rage.
Por sinal, aqui vamos encontrar um trabalho bem variado, mas que tem como fio condutor o peso. Em alguns momentos, podemos observar a banda pendendo para seu lado mais agressivo, como nos casos de “Walk in the Valley of the Shadows of Death”, faixa que abre o álbum, com um vocal para lá de potente, refrão fácil de se pegar e uma linha de baixo bem forte, enquanto em outros, o lado mais trabalhado de sua música se destaca, como em “Devil's Child”, totalmente oitentista e que ao vivo deve levantar o público e “Tears öf Rage”, outra com bom refrão e com ênfase para a atuação de Guilherme. Já “Vengeance” se mostra bem variada e soa como uma mistura do Maiden com alguma banda Power alemã, com destaque para o trabalho da dupla de guitarristas. As influências da Donzela de ferro voltam a dar as caras em “Eternal Torment” e “Collapses in Paradise”, que também tem ecos de Judas Priest.
Gravado no Digital Master, em Caxias do Sul, a produção ficou dentro da média. Boa escolha de timbres, instrumentos bem audíveis e uma sonoridade mais crua e agressiva. Uma produção um pouco mais refinada nos próximos trabalhos não seria de todo mal, mas o que temos aqui não compromete o resultado final do trabalho. Já a capa foi obra de Maicon Almeida.
Tudo bem, as influências ficam bem explícitas em diversos momentos (apesar de nunca soar como cópia) e ainda falta um pouco mais de identidade sonora, mas isso o tempo e o amadurecimento natural decorrente disso se encarregarão de dar à banda. O que importa é que talento os caras têm de sobra, além de um potencial latente para crescer muito. Agora é esperar e ver o que o futuro reserva ao Tears öf Rage. Uma estreia que vai agradar em cheio a todos os fãs de Metal oitentista.
NOTA: 7,5
Tears öf Rage é:
- Cléber Reis (vocal/guitarra);
- Luan Mussoi (guitarra);
- Cristian Porto (baixo);
- Guilherme Adamatti (bateria).
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(Independente - Nacional)
01. Walk in the Valley of the Shadows of Death
02. Devil's Child
03. Tears öf Rage
04. Vengeance
05. Across the Bridge
06. Eternal Torment
07. Collapses in Paradise
08. Curse of Eternity
Normalmente quando pensamos em Metal e Rio Grande do Sul, a primeira coisa que surge em nossa cabeça são as ótimas bandas de Death Metal e outras vertentes mais extremas que aparecem por aqueles lados. Mas o metal gaudério não se resume apenas a isso, basta você procurar um pouco e encontrará ótimos nomes que se enveredam por outros gêneros do Metal. Esse é o caso do quarteto Tears öf Rage, banda oriunda de Caxias do Sul e que no final do ano passado soltou seu trabalho de estreia.
Sua sonoridade é totalmente voltada para os anos 80, tendo como base o Metal Tradicional, mas sofrendo influência daquele Power/Speed/Thrash do período. Sendo assim, você poderá encontrar aqui referências a nomes como Judas Priest (certamente a maior influência aqui), Accept, Iron Maiden, Mercyful Fate, Grave Digger, Iced Earth e afins. Os vocais de Cléber Reis são agressivos e na maior parte do tempo, pendem mais para o grave do que para o agudo, que até surge em alguns momentos, mas sem exageros e quando a música pede. A dupla de guitarristas, formada por Cléber e Luan Mussoi, faz um bom trabalho, com as linhas de guitarra muito bem trabalhadas, riffs pesados e agressivos e solos com qualidade. Já a parte rítmica, com Cristian Porto (baixo) e Guilherme Adamatti (bateria) mostra técnica e principalmente, consegue impor diversidade à música do Tear öf Rage.
Por sinal, aqui vamos encontrar um trabalho bem variado, mas que tem como fio condutor o peso. Em alguns momentos, podemos observar a banda pendendo para seu lado mais agressivo, como nos casos de “Walk in the Valley of the Shadows of Death”, faixa que abre o álbum, com um vocal para lá de potente, refrão fácil de se pegar e uma linha de baixo bem forte, enquanto em outros, o lado mais trabalhado de sua música se destaca, como em “Devil's Child”, totalmente oitentista e que ao vivo deve levantar o público e “Tears öf Rage”, outra com bom refrão e com ênfase para a atuação de Guilherme. Já “Vengeance” se mostra bem variada e soa como uma mistura do Maiden com alguma banda Power alemã, com destaque para o trabalho da dupla de guitarristas. As influências da Donzela de ferro voltam a dar as caras em “Eternal Torment” e “Collapses in Paradise”, que também tem ecos de Judas Priest.
Gravado no Digital Master, em Caxias do Sul, a produção ficou dentro da média. Boa escolha de timbres, instrumentos bem audíveis e uma sonoridade mais crua e agressiva. Uma produção um pouco mais refinada nos próximos trabalhos não seria de todo mal, mas o que temos aqui não compromete o resultado final do trabalho. Já a capa foi obra de Maicon Almeida.
Tudo bem, as influências ficam bem explícitas em diversos momentos (apesar de nunca soar como cópia) e ainda falta um pouco mais de identidade sonora, mas isso o tempo e o amadurecimento natural decorrente disso se encarregarão de dar à banda. O que importa é que talento os caras têm de sobra, além de um potencial latente para crescer muito. Agora é esperar e ver o que o futuro reserva ao Tears öf Rage. Uma estreia que vai agradar em cheio a todos os fãs de Metal oitentista.
NOTA: 7,5
Tears öf Rage é:
- Cléber Reis (vocal/guitarra);
- Luan Mussoi (guitarra);
- Cristian Porto (baixo);
- Guilherme Adamatti (bateria).
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