Colt.45 - Extinction (2016)
(Independente - Nacional)
01. Guilt Incarnated
02. Extinction
03. Downfall
04. There's No Mercy For The Lambs
05. Zealots
06. Let's Grind
07. Bleeding The Green
08. Absorbing My Plagues
09. Fragments Of A Smashed Skull
10. This Is Reality. This Is Doom
11. 25.01 (Death's Call Denied)
12. Tormented
A importância de Minas Gerais para a história do Metal nacional é indiscutível. A quantidade de bandas de excelente qualidade que surgiram por aqui e que continuam a surgir é uma coisa absurda. Um exemplo disso é o Colt.45. Fundado no ano de 2006 em Belo Horizonte, começaram seguindo uma linha que mesclava o Hardcore NY com Metal, mas que foi se modificando com o tempo, à medida que os músicos foram amadurecendo e mudanças de formação ocorrendo.
O resultado final disso é um Death Metal vigoroso, pesado e brutal, desses que impressionam até o mais experiente dos fãs do estilo. Vocais brutais, riffs devastadores e parte rítmica destruidora fazem parte do cardápio. Mas não pense que estamos falando aqui de um som repetitivo e carregado de clichês do gênero, pois a música do quarteto mineiro passa longe disso. Sua sonoridade recebe influências diversas de Technical Death Metal, Thrash e até mesmo Grindcore, dando uma variedade muito grande às canções.
Em cerca de 37 minutos, Marcelo Santana (vocal), Luis Monteiro (guitarra), Rafão Reis (baixo) e Manfredo Savassi (bateria), descarregam pouco mais de 12 músicas furiosas, com potencial de dilacerar tímpanos alheios. Canções como a variada “Guilt Incarnated”, com ótimos riffs e belo trabalho vocal, “Downfall”, feita para arruinar pescoços tamanha sua violência, a furiosa “Zealots”, “Fragments Of A Smashed Skull” (puta refrão empolgante) e as Grind “Let's Grind” (32 segundos) e “This Is Reality. This Is Doom” (apenas 18 segundos) não só esbanjam brutalidade, como também técnica de sobra. Um prato cheio para fãs de bandas como Napalm Death, Cannibal Corpse, Suffocation, Dying Fetus, Deeds of Flesh e afins.
Todo gravado na base do “faça você mesmo”, Extinction teve a produção, mixagem e masterização executadas pelo baterista Manfredo Savassi. O resultado final ficou realmente muito bom! Já a capa foi obra do artista indonésio Aditia Wardhana e não só ficou tão brutal como o som do Colt.45, como também é uma das melhores que vi nesse ano de 2016.
Furioso, visceral, brutal, o Colt.45 faz jus a tradição de Minas “Hellrais” de gerar ótimas bandas de Metal. E pode preparar o relaxante muscular e deixar a postos o telefone do ortopedista, pois você vai precisar. E aos interessados, Extinction está disponível não só para audição gratuita, como para download nas mídias sociais da banda.
NOTA: 8,5
Colt.45 é:
- Marcelo Santana (vocal)
- Luis Monteiro (guitarra)
- Rafão Reis (baixo)
- Manfredo Savassi (bateria)
Facebook
Bandcamp
YouTube
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01. Guilt Incarnated
02. Extinction
03. Downfall
04. There's No Mercy For The Lambs
05. Zealots
06. Let's Grind
07. Bleeding The Green
08. Absorbing My Plagues
09. Fragments Of A Smashed Skull
10. This Is Reality. This Is Doom
11. 25.01 (Death's Call Denied)
12. Tormented
A importância de Minas Gerais para a história do Metal nacional é indiscutível. A quantidade de bandas de excelente qualidade que surgiram por aqui e que continuam a surgir é uma coisa absurda. Um exemplo disso é o Colt.45. Fundado no ano de 2006 em Belo Horizonte, começaram seguindo uma linha que mesclava o Hardcore NY com Metal, mas que foi se modificando com o tempo, à medida que os músicos foram amadurecendo e mudanças de formação ocorrendo.
O resultado final disso é um Death Metal vigoroso, pesado e brutal, desses que impressionam até o mais experiente dos fãs do estilo. Vocais brutais, riffs devastadores e parte rítmica destruidora fazem parte do cardápio. Mas não pense que estamos falando aqui de um som repetitivo e carregado de clichês do gênero, pois a música do quarteto mineiro passa longe disso. Sua sonoridade recebe influências diversas de Technical Death Metal, Thrash e até mesmo Grindcore, dando uma variedade muito grande às canções.
Em cerca de 37 minutos, Marcelo Santana (vocal), Luis Monteiro (guitarra), Rafão Reis (baixo) e Manfredo Savassi (bateria), descarregam pouco mais de 12 músicas furiosas, com potencial de dilacerar tímpanos alheios. Canções como a variada “Guilt Incarnated”, com ótimos riffs e belo trabalho vocal, “Downfall”, feita para arruinar pescoços tamanha sua violência, a furiosa “Zealots”, “Fragments Of A Smashed Skull” (puta refrão empolgante) e as Grind “Let's Grind” (32 segundos) e “This Is Reality. This Is Doom” (apenas 18 segundos) não só esbanjam brutalidade, como também técnica de sobra. Um prato cheio para fãs de bandas como Napalm Death, Cannibal Corpse, Suffocation, Dying Fetus, Deeds of Flesh e afins.
Todo gravado na base do “faça você mesmo”, Extinction teve a produção, mixagem e masterização executadas pelo baterista Manfredo Savassi. O resultado final ficou realmente muito bom! Já a capa foi obra do artista indonésio Aditia Wardhana e não só ficou tão brutal como o som do Colt.45, como também é uma das melhores que vi nesse ano de 2016.
Furioso, visceral, brutal, o Colt.45 faz jus a tradição de Minas “Hellrais” de gerar ótimas bandas de Metal. E pode preparar o relaxante muscular e deixar a postos o telefone do ortopedista, pois você vai precisar. E aos interessados, Extinction está disponível não só para audição gratuita, como para download nas mídias sociais da banda.
NOTA: 8,5
Colt.45 é:
- Marcelo Santana (vocal)
- Luis Monteiro (guitarra)
- Rafão Reis (baixo)
- Manfredo Savassi (bateria)
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