2
Wolves – Shelter (2014)
(Inverse
Records – Importado)
Esse grupo finlandês chega a seu 3°
álbum de estúdio praticando um Gothic Rock com influências de Doom e Dark
Metal. Aqui o ouvinte vai encontrar boas melodias, ótima variedade vocal, com
ênfase nos vocais limpos sobre os urrados, um ar melancólico típico das bandas
finlandesas do estilo que percorre as músicas, alguns samples eletrônicos bem
encaixados e uns riffs mais pesados aqui e ali. E é justamente nesse ponto que
a música do 2 Wolves peca. Falta um pouco mais de peso e agressividade a
música, já que tudo soa um tanto inofensivo aqui. Acertando esse detalhe, podem
crescer muito mais e voar alto, pois potencial eles possuem. (6,5)
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Siren
– A Kingdom Aflame (2015)
(Draconum
Records – Importado)
Surgida em 2012, essa banda americana
estréia com o pé direito, apresentando uma mescla muito interessante em seu
som. A raiz de sua música está fincada no Doom, mas possuem agressividade típica
de formações do Black e despejam melodias que vão remeter o ouvinte ao melhor
do Metal Tradicional. Muitos solos e riffs aqui poderiam ter sido compostos por
algum nome mais obscuro da NWOBHM. Além disso, dão boa variedade a sua música,
alternando passagens mais cadenciadas com outras mais velozes. Uma estréia
surpreendente de uma banda que promete muito para o futuro. Uma prova absoluta
que mesmo sem estar no mainstream, o Metal americano se mantêm mais vivo que
nunca. (8,0)
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Ghost
Ship Octavius – Ghost Ship Octavius (2015)
(Independente
– Importado)
O Ghost Ship
Octavius é o que podemos chamar de um Dream Team. Quando surgiu em 2013, além
de contar com o baterista Van Williams (Ashes Of Ares, ex-Nevermore,
ex-Armageddon), o guitarrista Matt Wicklund (ex-God Forbid, ex-Armageddon,
ex-Warrel Dane) e o talentoso vocalista e guitarrista Adon Fanion (Ashes Of
Ares ao vivo), contavam também com a dupla do Armageddon, o guitarrista Chris
Amott (ex-Arch Enemy) e a baixista Sara Claudius. Reduzidos ao trio citado de
início, estréia praticando um Prog Metal de respeito, muito pesado e com influências
de nomes como Symphony X, Nevermore, Control Denied e Vandem Plas. Sua música
possui ótimas melodias, uma pegada bem moderna, elementos atmosféricos aqui e
ali, muita intensidade e técnica, mas sem abrir mão da musicalidade. Destaque
para a bateria simplesmente destruidora de Van Williams e os ótimos vocais de
Adon. Para abrilhantar mais ainda, temos participações especiais de músicos
como Chris Caffery (Savatage, TSO), Jeff Loomis (Arch Enemy, ex-Nevermore), Per
Nilsson (Scar Symmetry) e Dagna Silesia (nevermore ao vivo, ex-Warrel Dane),
que toca baixo no álbum. Forte candidato a melhor álbum de Prog Metal de 2015. (8,5)
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Percival
Schuttenbach – Mniejsze zło (2015)
(Independente
– Importado)
Uma das bandas mais legais do cenário
Folk Metal atual, os poloneses do Percival Schuttenbach (nome retirado da obra
do escritor Andrzej Sapkowski) retornam com seu 4° álbum de estúdio, Mniejsze zło. É aquela tradicional
combinação de música folclórica polonesa com Metal, carregada de ótimos riffs,
instrumentos folk muito bem encaixados e um ótimo trabalho vocal por parte de Joanna
Lacher, Christina Bogdanova e Mikołaj Rybacki. Para quem é fã do trabalho do
grupo, não tem erro e os que curtem o estilo, mas ainda desconhecem o trabalho
do Percival Schuttenbach, está aqui uma boa oportunidade de ter o primeiro
contato. (8,0)
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OHHMS – Cold (2015)
(EP)
(Holy Roar
Records – Importado)
Fundada apenas em 2014, esse já é o segundo EP dos
ingleses do OHHMS. Com apenas duas músicas em cerca de 33 minutos, apresentam
um Sludge/Post Metal com toques de Stoner e Psych Rock que resulta em uma
sonoridade muito interessante, com um climão bem setentista. Riffs fortes,
pesado, robusto, sujo, tem tudo para agradar em cheio aos fãs dessas
sonoridades. Uma banda para se observar bem de perto daqui para frente. (8,0)
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Ultimatium – Vis Vires Infinitus (2015)
(Underground
Symphony – Importado)
Vindo da Finlândia e após um hiato de 7 anos, o
Ultimatium chega a seu 3° álbum de estúdio apresentando um Melodic Power Metal
feito para agradar em cheio a fãs de bandas como Stratovarius, Freedom Call e
Sonata Arctica. Aqui não tem espaço para inovação e invenções, apenas para boas
melodias, arranjos de teclado que dão um ar sinfônico as músicas (e muito bem
encaixados, vale dizer), solos rápidos e bons vocais. É desses cd’s voltados
para fãs incondicionais do estilo. De qualquer forma, é inegável que o
Ultimatium tem potencial para crescer e voar mais alto. (7,0)
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