Naxatras
– Naxatras (2015)
(Independente
– Importado)
Esse Power Trio grego aposta em um Rock
Psicodélico com toques de Hard, Progressivo, Stoner e música oriental. O cd foi
gravado ao vivo, em um único dia e de forma totalmente analógica, o que só
reforça todo o clima setentista das músicas aqui presentes. Riffs pesados,
melodias viajantes, muito groove e uma parte rítmica forte, com baixo bem
pesado e bateria bem diversificada, vão fazer o ouvinte mergulhar em uma
verdadeira viagem no tempo. Decididamente o Naxatras é uma agradável surpresa! (8,0)
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My
Sleeping Karma – Moksha (2015)
(Napalm
Records – Importado)
Para os que acham música instrumental
algo chato, os alemães do My Sleeping Karma dão uma verdadeira aula de boa
música. Em seu quinto trabalho de estúdio, o ouvinte que desconhece seu
trabalho vai se deparar com uma mescla de Rock Psicodélico, Stoner, Space e
Progressive Rock, tudo adornado e influenciado pela espiritualidade e a música
oriental. Destaque para os interlúdios, com direito a cânticos orientais bem
legais. A banda adota uma abordagem um tanto minimalista em sua música, com
poucos e repetitivos riffs, que acabam por criar um clima para lá de hipnótico.
Em resumo, uma verdadeira viagem! (8,5)
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Worldview
– The Chosen Few (2015)
(M24
Music Group – Importado)
Esse grupo
americano de Melodic/Prog Metal é uma verdadeira constelação de estrelas do
Rock Cristão, com membros de bandas como Deliverence, Recon, Vengeance Rising e
Sacred Warrior. Fora isso, temos participações de músicos como Oz Fox
(Stryper), Jimmy P. Brown (Deliverance), dentre outros, além da produção de
Bill Metoyer (Slayer, Sacred Reich, Armored Saint, Deliverence, etc). Com um
time desses, impossível não se fazer um som de qualidade. Bons riffs, solos
agradáveis, muita melodia, incursões pelo Prog que acabam por gerar algumas
passagens intrincadas e uso equilibrado dos teclados, que dão um ar
sinfônico em alguns momentos. Para quem curte um Metal Melódico com toques Prog
e não se importa com a mensagem transmitida nas letras, o Worldview se mostra
uma boa opção, mesmo que não ofereça nada de novo ao estilo. (8,0)
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Lucifer
– Lucifer I (2015)
(Rise
Above Records – Importado)
Aos que lamentaram e com razão o fim do
The Oath, regozijai-vos, pois o Lucifer é o novo projeto da vocalista Johanna
Sadonis. Acompanhada do baterista Andrew Prestridge (Angel Witch, ex-The Oath),
do baixista Dino Gollnick e do guitarrista Gaz Jennings (Death Penalty,
ex-Cathedral), o som aqui não tem mistério, é Stoner/Doom com temática
ocultista da melhor qualidade, com riffs pesados, robustos, parte rítmica
competente e uma vocalista que brilha, dando identidade a banda. Altamente
indicado a fãs de bandas como Black Sabbath, Pentagram e Witchfinder General.
Simplesmente um dos álbuns mais viciantes de 2015! (9,0)
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Bleeding Gods – Shepherd Of
Souls (2015)
(Punishment 18
Records – Importado)
O Bleeding Gods vem da Holanda e conta com músicos
que tiveram passagem por importantes nomes da cena extrema holandesa. Ainda
sim, esse é apenas seu álbum de estréia e aqui o ouvinte irá de deparar com uma
música que transita naturalmente entre o Thrash e o Death, gerando assim uma
sonoridade muito dinâmica e agradável de escutar. Brutal, pesado, agressivo e
alternando entre passagens mais velozes e outras mais cadenciadas, os
holandeses vão agradar em cheio os fãs dos estilos supracitados. Uma bela
estréia de mais um ótimo nome surgido da Holanda. (8,0)
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Perzonal War – The Last Sunset (2015)
(Metalville
Records – Importado)
A veterana banda de Thrash alemã chega a seu 8° cd
de estúdio com uma mistura muito bem dosada de Thrash e Heavy Metal, que em
muitos momentos vai remeter o ouvinte ao que o Metallica fez no “Black Album”.
Na verdade, mal comparando, poderíamos dizer que The Last Sunset seria uma
versão mais moderna deste, mas claro, sem o mesmo brilho. Ainda sim passa longe de ser um álbum ruim, afinal é repleto de boas melodias,
bons riffs, energia e musicalidade de sobra, além de ótimas linhas vocais
(Matthias Zimmer é indiscutivelmente ótimo vocalista). Um álbum que vai agradar
aqueles com uma mente mais aberta e pouco afeita a radicalismos. (7,5)
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