sábado, 6 de junho de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Naxatras – Naxatras (2015)
(Independente – Importado)


Esse Power Trio grego aposta em um Rock Psicodélico com toques de Hard, Progressivo, Stoner e música oriental. O cd foi gravado ao vivo, em um único dia e de forma totalmente analógica, o que só reforça todo o clima setentista das músicas aqui presentes. Riffs pesados, melodias viajantes, muito groove e uma parte rítmica forte, com baixo bem pesado e bateria bem diversificada, vão fazer o ouvinte mergulhar em uma verdadeira viagem no tempo. Decididamente o Naxatras é uma agradável surpresa! (8,0)



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My Sleeping Karma – Moksha (2015)
(Napalm Records – Importado)


Para os que acham música instrumental algo chato, os alemães do My Sleeping Karma dão uma verdadeira aula de boa música. Em seu quinto trabalho de estúdio, o ouvinte que desconhece seu trabalho vai se deparar com uma mescla de Rock Psicodélico, Stoner, Space e Progressive Rock, tudo adornado e influenciado pela espiritualidade e a música oriental. Destaque para os interlúdios, com direito a cânticos orientais bem legais. A banda adota uma abordagem um tanto minimalista em sua música, com poucos e repetitivos riffs, que acabam por criar um clima para lá de hipnótico. Em resumo, uma verdadeira viagem! (8,5)



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Worldview – The Chosen Few (2015)
(M24 Music Group – Importado)


Esse grupo americano de Melodic/Prog Metal é uma verdadeira constelação de estrelas do Rock Cristão, com membros de bandas como Deliverence, Recon, Vengeance Rising e Sacred Warrior. Fora isso, temos participações de músicos como Oz Fox (Stryper), Jimmy P. Brown (Deliverance), dentre outros, além da produção de Bill Metoyer (Slayer, Sacred Reich, Armored Saint, Deliverence, etc). Com um time desses, impossível não se fazer um som de qualidade. Bons riffs, solos agradáveis, muita melodia, incursões pelo Prog que acabam por gerar algumas passagens intrincadas e uso equilibrado dos teclados, que dão um ar sinfônico em alguns momentos. Para quem curte um Metal Melódico com toques Prog e não se importa com a mensagem transmitida nas letras, o Worldview se mostra uma boa opção, mesmo que não ofereça nada de novo ao estilo. (8,0)


                                                                                                            
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Lucifer – Lucifer I (2015)
(Rise Above Records – Importado)


Aos que lamentaram e com razão o fim do The Oath, regozijai-vos, pois o Lucifer é o novo projeto da vocalista Johanna Sadonis. Acompanhada do baterista Andrew Prestridge (Angel Witch, ex-The Oath), do baixista Dino Gollnick e do guitarrista Gaz Jennings (Death Penalty, ex-Cathedral), o som aqui não tem mistério, é Stoner/Doom com temática ocultista da melhor qualidade, com riffs pesados, robustos, parte rítmica competente e uma vocalista que brilha, dando identidade a banda. Altamente indicado a fãs de bandas como Black Sabbath, Pentagram e Witchfinder General. Simplesmente um dos álbuns mais viciantes de 2015! (9,0)



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Bleeding Gods – Shepherd Of Souls (2015)
(Punishment 18 Records – Importado)


O Bleeding Gods vem da Holanda e conta com músicos que tiveram passagem por importantes nomes da cena extrema holandesa. Ainda sim, esse é apenas seu álbum de estréia e aqui o ouvinte irá de deparar com uma música que transita naturalmente entre o Thrash e o Death, gerando assim uma sonoridade muito dinâmica e agradável de escutar. Brutal, pesado, agressivo e alternando entre passagens mais velozes e outras mais cadenciadas, os holandeses vão agradar em cheio os fãs dos estilos supracitados. Uma bela estréia de mais um ótimo nome surgido da Holanda. (8,0)



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Perzonal War – The Last Sunset (2015)
(Metalville Records – Importado)


A veterana banda de Thrash alemã chega a seu 8° cd de estúdio com uma mistura muito bem dosada de Thrash e Heavy Metal, que em muitos momentos vai remeter o ouvinte ao que o Metallica fez no “Black Album”. Na verdade, mal comparando, poderíamos dizer que The Last Sunset seria uma versão mais moderna deste, mas claro, sem o mesmo brilho. Ainda sim passa longe de ser um álbum ruim, afinal é repleto de boas melodias, bons riffs, energia e musicalidade de sobra, além de ótimas linhas vocais (Matthias Zimmer é indiscutivelmente ótimo vocalista). Um álbum que vai agradar aqueles com uma mente mais aberta e pouco afeita a radicalismos. (7,5)



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