The
Haunted – Exit Wounds (2014)
(Century
Media – Importado)
01. 317
02. Cutting Teeth
03. My Salvation
04. Psychonaut
05. Eye of the Storm
06. Trend Killer
07. Time (Will Not Heal)
08. All I Have
09. Temptation
10. My Enemy
11. Kill the Light
12. This War
13. Infiltrator
14. Ghost in the Machine
Eis o novo álbum do The
Haunted. Há cerca de dois anos, os fãs do quinteto sueco tiveram sérias duvidas
a respeito de tal fato voltar a ser possível. Em um curto espaço de tempo,
perderam o vocalista Peter Dolving (saindo pela segunda vez da banda), o
guitarrista Anders Bjorler (ambos membros da formação original) e o baterista
Per Möller Jensen. Felizmente, ao invés de entregarem os pontos, Patrik Jensen
(guitarra) e Jonas Bjorler (baixo) optaram por uma atitude surpreendente.
Trouxeram de volta a banda seu baterista original, o multibandas e
talentosíssimo Adrian Erlandsson (At The Gates, Paradise Lost), o vocalista
Marco Aro (The Resistence), responsável pelas vozes em dois dos melhores
trabalhos da banda, Made Me Do It (2000)
e One Kill Wonder (2003) e o
guitarrista Ola Englund (ex-Six Feet Under). E para dar aos fãs um gostinho do
que estava por vir, no início desse ano soltaram um single com a faixa “Eye of the Storm”, deixando assim seus
fãs com a melhor das expectativas.
O que posso dizer a respeito
de Exit Wounds? Após um trabalho contestado, Unseen (2011), o The Haunted parece ter voltado à velha forma. O
que você vai encontrar aqui é o bom, velho e diversificado Thrash Metal que
sempre marcou a carreira dos suecos, com muito peso, agressividade, técnica e
boas doses de melodia, tudo muito bem equilibrado e sem exageros. Influências
de Slayer (mais latente), Testament, Pantera e até mesmo Lamb Of God poder ser
notadas em maior ou menor intensidade em diversas passagens presentes aqui Os
riffs estão simplesmente esmagadores e os solos são melodiosos e de muito bom
gosto. Aro faz o que é dele esperado, cantando com fúria e dando boa variedade
a suas linhas vocais e a dupla baixo-bateria se mostra absurdamente pesada.
Fazendo uma comparação com trabalhos anteriores, podemos dizer que Exit Wounds soa como um encontro entre Made Me Do It e Revolver (2004). Destaques vão para a brutal “Cutting Teeth”, “My Salvation” e “Time (Will Not Heal)” (ambas com uma pegada na linha do Lamb Of
God), “Eye of the Storm”, a
fantástica “Trend Killer”, com
participação brilhante de Chuck Billy (Testament), “Kill the Light” e a épica “Ghost
in the Machine”.
Marcando o retorno do The
Haunted a sua velha forma, Exit Wounds
se mostra um álbum forte e que vai agradar em cheio a todos os fãs da banda que
mostraram alguma frustração com o seu trabalho anterior. Não, eles não
reinventaram a roda, mas a conseguem fazer rodar com uma competência impar. Se
curte Thrash Metal, esse é um trabalho que merece uma audição para lá de
atenta.
NOTA:
8,5
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