Rexor – Powered Heart
(2014)
(Independente -
Nacional)
01.
Blood Swords
02.
Powered Hearts
03.
Sinners
04.
I Scream
05.
H.M.F
06.
Vegas Locomotive
07.
Seal of My Heart
08.
Infinite Road
09.
Evil Knights
Sabe aquele Cd que você para escutar sem
grandes expectativas e acaba se surpreendendo positivamente pela qualidade do
mesmo? Pois é, foi isso que ocorreu quando resolvi tirar uns 40 minutos do meu
dia para escutar Powered Heart, álbum
de estréia dos paulistanos do Rexor. Surgida em 1999 e com um EP, Heavy Metal Forever (2008), na bagagem,
tiveram sua trajetória atrapalhada pela troca de integrantes e pelas
dificuldades de se fazer Heavy Metal em um país pautado por modas, o que acabou
por causar esse intervalo de seis anos entre o EP e o debut.
Mas o importante é que ele saiu e mesmo não
apresentando nada de novo, o que escutamos aqui é empolgante. Basicamente, o
que temos é um Metal Tradicional, tipicamente oitentista, com doses de Power e
Hard Rock que acabam por enriquecer mais a música. Então, se você é fã de
bandas como Grave Digger, Judas Priest, Saxon, Running Wild, Accept e afins,
esse é um trabalho que você tem obrigação de conhecer. Alguns refrões
grudentos, ótimos riffs e solos, a cargo de Wander Cunha (que também produziu o
álbum), os vocais agressivos de Wash Balboa (ex-Command6) e uma cozinha firme,
composta por Adrian Fernandes (baixo) e Gleison Torres (bateria), vão agradar
em cheio aos fãs do estilo. Vale citar a ótima atuação de Adrian Fernandes, que
com suas linhas de baixo, consegue suprir a possível ausência que uma segunda
guitarra pode vir a fazer as nove faixas aqui presentes. Inteligentemente
alternam algumas faixas mais rápidas com outras um pouco mais cadenciadas, o
que ajuda demais na audição de Powered
Heart, tornando-a mais agradável. Os maiores destaques ficam para a pesada “Blood Swords”, as mais cadenciadas “Powered Hearts” e “H.M.F” (essa com uma pegada totalmente Hard oitentista) e
principalmente, as ótimas “Sinners” e
“Vegas Locomotive”. Para os que
curtem uma balada, temos “Seal of My
Heart”, que pode agradar.
A produção é boa, permitindo que se escutem
todos os instrumentos com muita clareza, mostrando que não se fazem necessárias
superproduções para se ter algo de muita qualidade. Como costumo dizer nesses
casos, o Rexor pode não reinventar a roda, mas a faz rodar muitíssimo bem. Uma estréia
para lá de promissora de uma banda que pode voar muito alto. Se curtir Metal
Tradicional, pode ir sem medo.
NOTA: 8,5
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