Slash - World On Fire
(2014)
(Dik Hayd Records -
Importado)
01.
World on Fire
02.
Shadow Life
03.
Automatic Overdrive
04.
Wicked Stone
05.
30 Years to Life
06.
Bent to Fly
07.
Stone Blind
08.
Too Far Gone
09.
Beneath The Savage Sun
10.
Withered Delilah
11.
Battleground
12.
Dirty Girl
13.
Iris Of The Storm
14.
Avalon
15.
The Dissident
16.
Safari Inn
17.
The Unholy
Uma cartola na cabeça, um cigarro no canto da
boca e uma Gibson Les Paul em mãos. Eis ai uma das figuras mais icônicas da
história do Rock em todos os tempos. Ao contrário de seu ex-companheiros de
Guns n’ Roses, que continuam até hoje se prendendo a um passado que nunca mais
irá se repetir, estagnando suas carreiras e vivendo do nome conquistado, Slash
sempre seguiu em frente desde o primeiro momento, fosse com o Snakepit, o
Velvet Revolver ou agora, com sua carreira solo. Para mim, isso sempre foi
digno de aplausos, obstante a qualidade maior ou menor de um ou outro trabalho.
Lançando religiosamente um trabalho a cada
dois anos, World On Fire vem não só
para consolidar de uma vez por todas sua carreira solo, como também sua
parceria vitoriosa com Myles Kennedy & The Conspirators (Todd Kerns (baixo)
e Brent Fitz (bateria)). Sucessor natural do ótimo Apocalyptic Love, esse terceiro trabalho solo segue a mesma linha
do anterior, entregando aos fãs exatamente o que eles desejam, ou seja, Hard
Rock simples, carregado de energia, com ótimos riffs e solos a cargo do Sr.
Saul Hudson. O único ponto realmente negativo aqui e que acaba por atrapalhar o
resultado final do trabalho é a excessiva duração de World On Fire, já que são 17 faixas em cerca de 80 minutos de
duração. Em se tratando de músicas com uma estrutura relativamente simples e que
inevitavelmente podem acabar parecendo um pouco entre si, a audição acaba se
tornando cansativa. Mas convenhamos, esse acaba sendo um mal de boa parte dos
artistas da atualidade, que sabe-se lá porque, se sentem pressionado a
preencher toda a capacidade de um Cd. O resultado disso é que muitas vezes,
músicas que poderiam vir a ser descartadas acabam entrando nos álbuns. Mas fora
isso, na maior parte do tempo temos músicas agradáveis de escutar, onde podemos
perceber um Myles Kennedy mais seguro e um Slash na ponta dos cascos, com
vários riffs marcantes e ótimos solos, onde mostra sua habitual categoria. Vale
também destacar as ótimas atuações de Todd Kerns e Brent Fitz, que formam uma
cozinha afiada. Os maiores destaques vão para “World On Fire”, “Automatic Overdrive”, “30 Years to Life”,
“Stone Blind” (talvez a mais Guns de todas), “To Far Gone” e “Avalon”.
Consolidando cada vez mais sua carreira e
mostrando que não precisa ficar vivendo de um passado hoje distante, Slash
mostra mais uma vez possuir vida e brilho próprios e que sua parceria com Myles
está cada vez mais afiada. Só é uma pena que World On Fire não tenha uns 30 minutos a menos, caso contrário, sua
nota final seria bem maior.
NOTA:
7,5
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