Goatlove – The Goats Are Not What They Seem (2012)
(Independente
- Nacional)
01. Brand New Horse
02. Beautiful Bomb
02. Beautiful Bomb
03. Here She Comes (Hot Stuff)
04. Blade Of Love
05. Desperate Passion
06. Kill Somebody
07. Ultramarine
Dog
08. Automatic
Fire
09. I
Don’t Believe
10. St.
Pity
11. Devil
Sun
Em 2007,
o vocalista Roger Lombardi (Sunset Midnight) resolveu explorar novas fronteiras
fora do Metal Gótico. O resultado disso foi o Goatlove, banda que segundo seus
integrantes, pratica o Goat ‘N’ Roll e lançou seu debut (não por acaso, este
álbum que resenho) em 2012. Imagino que nesse exato momento, você, leitor, deve
estar se perguntando o que exatamente seria esse estilo. Calma, calma, não
criemos pânico, pois tratarei de situar (ou ao menos tentar) você, prezado amigo.
Goat ‘N’Roll seria uma mistura da pegada do Hard Rock com aquela melancolia
típica do Gótico. Conseguiu sacar? Não? Tente imaginar uma banda de Hard Rock,
com um som carregado de energia e com Andrew Eldritch (The Sisters Of Mercy)
nos vocais. Uma proposta no mínimo diferente.
Não vou
negar que de início, estranhei um pouco a sonoridade do Goatlove. Roger é um
grande vocalista, sua voz grave e carregada de melodia se destaca, mas em um
primeiro momento parece não combinar com o instrumental. Essa impressão acaba
durando muito pouco tempo e antes do final da faixa de abertura, “Brand New Horse”, você não só já se
acostumou com essa característica toda particular, como também já estará se
divertindo demais com os ótimos riffs que a música possui. O som despojado, totalmente
descompromissado e altamente dançante do Goatlove acaba por ser altamente
empolgante. Faixas como “Beautiful Bomb”
(puta refrão grudento), “Here She Comes
(Hot Stuff)” (melhor faixa do álbum e com participação de Anita Cecília
Pacheco nos vocais), “Blade of Love”
(bem gótico anos 80), “Kill Somebody”
(Hardão pesado), “Ultramarine Dog” e “Automatic Fire” transbordam energia e
fazem até um defunto sair se mexendo pela sala.
A
produção, a cargo do guitarrista Marco Nunes, deixou o som bem cru e
espontâneo, combinando totalmente com o tal do Goat ‘N’ Roll praticado pela
banda. A voz de Roger, que no começo da audição pode causar um estranhamento,
acaba se mostrando o grande diferencial do Goatlove, já que imprime muita
melodia e até certa malícia nas músicas. Se você tem a cabeça mais aberta e não
é desses radicalóides, The Goats Are Not
What They Seem é um álbum altamente indicado. O novo trabalho está
programado para sair agora em 2014, então só resta esperar e torcer para que
seja tão bom quanto seu debut.
NOTA: 8,5
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