Black Label Society – Catacombs of the Black Vatican (2014)
(eOne
Music - Importado)
01. Fields of Unforgiveness
02. My Dying Time
02. My Dying Time
03. Believe
04. Angel of Mercy
05. Heart of Darkness
06. Beyond the Down
07. Scars
08. Damn
the Flood
09. I’ve
Gone Away
10. Empty
Promises
11.
Shades of Gray
Zakk
Wylde é um cara que dispensa qualquer tipo de apresentação e, depois de 15 anos
de estrada, podemos dizer o mesmo do seu Black Label Society. É dessas bandas
que você sabe exatamente o que esperar. Sem soltar um álbum de inéditas desde
2010, com Order of the Black, surgem
agora nesse início de ano com seu 9º álbum de estúdio, Catacombs of the Vatican. E podemos dizer que aqui, conseguiram
manter a consistência de seus últimos bons lançamentos.
Hoje em
dia uma coisa se tornou indiscutível. Black Label Society é Zakk Wylde e Zakk
Wylde é o Black Label Society, independente dos músicos que estiverem na banda.
Ele, por sinal, vem se mostrando um compositor cada vez melhor e mais versátil,
capaz de compor tanto uma belíssima balada com tons acústicos, como “Angel of Mercy”, com toques de The
Allman Brothers e um solo de guitarra maravilhoso, a uma faixa mais pesada e
com total influência de Sabbath, como “Heart
of Darkness”. As duas faixas citadas talvez explicitem perfeitamente o que
é o som do BLS nos dias de hoje, uma perfeita mistura de riffs sabbáticos com o
melhor do Southern Rock, temperado com uma dose melodia, peso e agressividade
na medida certa. Catacombs of the Vatican
é um trabalho muito agradável de ouvir e você mal percebe o tempo passar
durante a audição. Além das duas faixas já citadas, apontaria como destaques a
belíssima balada “Scars”, “Damn the
Flood”, com uma pegada Stoner e um riff fantástico, a forte e direta “Fields of Unforgiviness”, “My Dying Time”, com harmonias vocais
que vão te remeter ao Alice In Chains (o que vêm a ocorrer em algumas outras
faixas do álbum), “I’ve Gone Away” e “Empty Promises”, que poderia estar em
qualquer álbum que Zakk tocou com Ozzy.
Gravado
no estúdio do próprio Zakk Wylde, o Black Vatican (sacaram agora o porquê do
nome?), a qualidade sonora é excelente e o álbum possui uma sonoridade bem
orgânica, com cara de gravação analógica e longe dessa coisa digital da maior
parte dos lançamentos dos dias de hoje. Com um lançamento muito sólido, o Black
Label Society mostra que ainda tem muita lenha para queimar nos próximos anos.
Recomendado.
NOTA: 8,0
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