Heavenly Kingdom – Nature in Fury (2013)
(Heaven’s
Music – Nacional)
01. The Trial
02. Nature In Fury
03. No Violence
02. Nature In Fury
03. No Violence
04. Don’t Blame Me Don’t Judge Me
05. Crossing The Waters
06. Living Without Drugs
07. Annunciation
08. Destruction Of The Temple
09. Against
All Evil
10. In
The Sign Of The Cross
11. Superaction
12. Escaping From Hell
O
underground nacional é feito de batalhadores, de pessoas que realmente
acreditam e amam o que fazem. Indiscutivelmente esse é o caso aqui. Na estrada
desde 1996, os paulistas do Heavenly Kingdom chegam a seu segundo álbum, Nature
In Fury, sucessor de Tears From The Sky, lançado no ano de 2008. A aposta aqui
é aquele Thrash Metal tipicamente oitentista, mas longe de qualquer tentativa de
oportunismo com qualquer onda de revival.
Aqui você
irá encontrar o que espera de um álbum do estilo, ou seja, muito peso,
velocidade, agressividade, vocais rasgados a cargo do também guitarrista Vágner
Fifo (que pode te remeter a Kreator), um prato cheio para fãs de Thrash. Em
alguns momentos a banda dá uma variada nos andamentos, o que acaba deixando
suas músicas mais interessantes e evitando assim que soem repetitivas aos
ouvintes. Nature In Fury abre com uma sequência matadora composta por The
Trial, empolgante e que vai te fazer sair batendo cabeça e a faixa título, com
uma levada mais cadenciada e que empolga muito. Outras faixas que valem a pena
destacar aqui as empolgantes “Destruction Of The Temple” e “in The Sign Of
The Cross”, “Living Without Drugs”, que tem uma alternância de andamento bem
legal e “Superaction”, que conta com a participação de Roddy B., atual
vocalista dos britânicos do Avenger.
O único
grande se não de todo o trabalho é a produção, que não faz juz a capacidade do
Heavenly Kingdom e ficou um pouco a dever, mas nada que comprometa
dramaticamente o resultado final. Com muita competência, criatividade e acima
de tudo, honestidade, conseguiram lançar um álbum que vai agradar em cheio
todos aqueles que curtem um bom e verdadeiro Thrash Metal. E que não demorem
mais 5 anos para lançar o próximo trabalho, porque pelo que é escutado aqui,
voos muito mais altos podem ser dados no futuro
NOTA: 7,5
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