Agora, todo sábado, o A Musica Continua a
Mesma vai publicar seu Top 10. Os 10 Cd’s mais escutados aqui durante a semana.
Só lembrando que nem sempre ela irá refletir os lançamentos atuais.
Após um hiato de 5 anos, os veteranos do
Death holandês (na estrada desde 84), Thanatos, voltam com um novo álbum de
estúdio. Aqui você irá encontrar 10 faixas do mais puro Death/Thrash,
agressivo, pesado, intenso, riffs cativantes, boas melodias aqui e ali e uma
produção que conseguiu deixar a sonoridade crua, remetendo a cena dos anos 80,
mas sem perder um pingo de qualidade. Desses álbuns para te deixar com
torcicolo, de tanto bater cabeça. Altamente indicado para fãs do estilo. (8,5)
Esse é o 9° álbum de estúdio da veterana
banda de Death/Doom americana. Apesar de vir de dois trabalhos apenas medianos,
a verdade é que o Novembers Doom sempre foi uma banda com ótimo aproveitamento
no que tange a seus álbuns. Riffs pesados, letras obscuras, boa dose de
melancolia, vocais alternando entre o gutural e o limpo e referências a nomes
como Paradise Lost, My Dying Bride e Amorphis serão encontrados aqui. Sem
dúvida, um trabalho bem feito e que vai agradar em cheio a seus fãs. (8,0)
Como você imaginaria a sonoridade de uma
banda que une o guitarrista Mitch Harris (Napalm Death), o baixista Shane
Embury (Napalm Death, Brujeria, Lock Up), o baixista Frédéric Leclercq
(Dragonforce) e o baterista Derek Roddy (Serpents Rise, ex-Aurora Borealis,
ex-Nile, ex-Malevolent Creation, ex-Hate Eternal)? Metal extremo da melhor
qualidade, correto? Errado. Contando ainda com o tecladista italiano Nicola
Manzan, o Menace aposta em um som que pende mais para o Rock Progressivo, mas
com alguns momentos mais pesados que vão remeter o ouvinte ao Metal Industrial
e ao Heavy Tradicional. Boas melodias, música diversificada, mas sem exageros
técnicos que poderiam tornar tudo muito chato e vocais hipinóticos e variados,
que conseguem ora remeter a VoiVod, ora a Fear Factory, ora a Devin Townsend,
são algumas das características que serão encontradas em Impact Velocity. É um
bom álbum, que pode vir agradar aqueles com a cabeça mais aberta para música. (7,5)
O quarteto feminino sueco chega a seu 4°
trabalho de estúdio apostando exatamente na mesma fórmula dos trabalhos
anteriores, ou seja, Hard/Heavy carregado de energia, pitadas de Punk, riffs
pesados, boas melodias, ótimos refrões (daqueles que grudam fácil) e muita
coesão e atitude. Mia Coldheart, além de boa guitarrista, se mostra também
ótima vocalista, conseguindo emprestar boa dose de agressividade e qualidade a
seus vocais. Se sua praia são bandas como Guns N’ Roses, Girlschool ou Mötley
Crüe e por ventura ainda não conhecer o Crucified Barbara, In The Red é uma boa
oportunidade de corrigir essa falha. Toda força a presença feminina no Rock! (8,0)
A máquina de guerra alemã, Sodom, surge com esse EP
composto por uma faixa inédita e algumas versões ao vivo. É a típica sonoridade
infernal de sempre, com ótimos riffs e os vocais característicos de Tom
Angelripper. Agora é esperar ansiosamente pelo próximo trabalho de estúdio da
banda. Divertido e voltado para aqueles fanáticos pela banda, que gostam de ter
todo material lançado. (8,0)
Os chineses do Tengger Cavalry são uma das
bandas mais instigantes da atualidade. Seu Folk Metal possui riffs pesados
misturados a sonoridades típicas da cultura chinesa, vocais agressivos e
roucos, com linhas melódicas que em alguns momentos, remetem aos nômades da
região da Mongólia e que aqueles que já escutaram o Ego Fall (outra puta banda
chinesa e que vêm justamente dessa região) estão familiarizados. Então, não
espere encontrar aqui gaitas de fole, violinos, letras sobre cultura
celta/nórdica e outras aporrinhações do gênero. Os caras exploram o melhor de
sua cultura até a última gota, fazendo assim um som próprio e que não possui
muitos parâmetros com o qual comparar. Se for fã de Folk Metal, mas está
cansado da mesmice do estilo, apresento-lhes o Tengger Cavalry! (9,0)