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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Imperative Music Compilation – Volume XIII (2017)


Imperative Music Compilation – Volume XIII (2017)
(Imperative Music - Nacional)


Músicas:
01. Venom (Reino Unido) - Long Haired Punks
02. Back To Eden (Austrália) - Back to Eden
03. Sinlust (França) - Streams Attraction
04. Exit (Suíça) - I Scream
05. My Own Ghost (Luxemburgo) - Life On Standby
06. Teska (França) - Dark Side
07. Fall (EUA) - Cinis
08. Elysian Gates (Luxemburgo) - Broken Inside
09. Boneco Voodoo (Brasil) - Eternal Night
10. Hardstuff (Brasil) - I Believe (live)
11. The Wild Child (Itália) - Thank’s
12. Quinta Essentia (EUA) - The Stone as a Key
13. Dark Desolation (Índia) - Spasmodic Coitus
14. Vulcano (Brasil) - Daughters of Pagan Rituals
15. Core Divider (Brasil) - Drown the Lies
16. Dying Suffocation (Brasil) - Tears Falling
17. Amethyst (Costa Rica) - The Timekeeper
18. Enchantress (Bélgica) - Mistress of Fire
19. Katharsiis (Brasil) - Up The Light
20. Sex Psych Love (Brasil) - The Ocean
21. Sancta (Brasil) - Lost Place
22. Hot Hell Room (França) - No Perfect Flag
23. Francis Lima (Brasil) - Weird
24. Tchandala (Brazil) - Beyond the Power
25. Snow I.U. (Suécia) - The Lone Wolf
26. Cruxvae (EUA) - Dark Times Ahead
27. South Hammer (Brasil) - Harley My Motorcycle
28. SxAxT (Japão) - Kill or Be Killed
29. Maverick (Brasil) - Upsidown
30. Erebos (Japão) - Erebos
31. Numbness (Brasil) - Urbanoids
32. Shady Glimpse (Japão) - Zombie Spiral

Videos:
01. Venom (Reino Unido) - Long Haired Punks
02. Back To Eden (Austrália) - Temptation
03. Sinlust (França) - Red Priestess
04. Exit (Suíça) - I Scream
05. My Own Ghost (Luxemburgo) - Crystal Ball
06. Teska (França) - The Outcome
07. Fall (EUA) - Soul Ignition
08. Elysian Gates (Luxemburgo) - Human Infection
09. Boneco Voodoo (Brasil) - Eternal Night
10. Hardstuff (Brasil) - I Believe (live)
11. The Wild Child (Itália) - Thank’s
12. Quinta Essentia (EUA) - The Stone as a Key
13. Dark Desolation (Índia) - Spasmodic Coitus
14. Vulcano (Brasil) - The Devil Escaped from Earth
15. Core Divider (Brasil) - Drown the Lies
16. Dying Suffocation (Brasil) - When I Die
17. Amethyst (Costa Rica) - The Timekeeper
18. Enchantress (Bélgica) - Bend Over Backwards
19. Katharsiis (Brasil) - Up The Light
20. Sex Psych Love (Brasil) - Country Boy
21. Sancta (Brasil) - Lost Place
22. Hot Hell Room (França) - Chameleon
23. Francis Lima (Brasil) - Weird
24. Tchandala (Brazil) - Beyond the Power
25. Snow I.U. (Suécia) - The Lone Wolf
26. Cruxvae (EUA) - Dark Times Ahead
27. South Hammer (Brasil) - Harley My Motorcycle
28. SxAxT (Japão) - Sneak the Snake
29. Maverick (Brasil) - Upsidown
30. Erebos (Japão) - Live at Shinsaibashi Paradigm 2016/12/03
31. Numbness (Brasil) - Urbanoids
32. Shady Glimpse (Japão) - Suicidal Gamber

As coletâneas da Imperative Music não só sempre primaram pela qualidade, como também por seu alcance global. E nesse último caso, ele se dá não só pela distribuição da mesma, que ocorre na Europa, Ásia, Estados Unidos e Brasil, como também por reunir bandas de praticamente todos os continentes, dando assim um panorama do underground metálico em todo o mundo, já que existem representantes até mesmo de países com pouca tradição, como Luxemburgo, Índia e Costa Rica. Em seu 13º volume, temos uma inovação, já que pela primeira vez a mesma não vem em CD, mas em um DVD-Rom, permitindo assim um novo formato.

Neste caso, temos 32 bandas de praticamente todos os continentes (exceto África e Antártica), que apresentam não só músicas como também vídeos, que em sua maioria diferem das primeiras. Assim, boa parte dos nomes presentes comparecem com duas composições, o que ajuda na missão de dar um panorama mais amplo de seus trabalhos. Claro que, como em toda coletânea, temos altos e baixos, como também falta uma linearidade em matéria de estilos, já que praticamente todos são abarcados, mas, ainda assim, na maior parte do tempo o nível é mais alto e o ouvinte terá a oportunidade de conhecer alguns nomes bem interessantes.

Vamos começar pelos nomes oriundos do Brasil, que são nada menos que 13. Destes, um dispensa qualquer tipo de apresentação, pois se trata do mais que lendário Vulcano, que nos presenteia com duas autênticas pérolas, “Daughters of Pagan Rituals” e “The Devil Escaped from Earth”. O Boneco Voodoo, banda oriunda de Mogi Guaçu (SP), apresenta um Dark Rock bem denso e muito competente, que vale a pena conhecer. O paulistano Hardstuff nos apresenta seu já conhecido Hard Rock, com ótimas melodias, energia e refrão grudento, aqui gravado ao vivo, enquanto o Core Divider mostra um Thrash/Groove Metal violento, bruto e com uma pegada bem moderna. Muito, mas muito bom! Outro nome conhecido em nossa cena é o Dying Suffocation (resenha aqui), com seu Death/Doom de primeiríssima linha, que aqui comparece com duas composições, “Tears Falling” e “When I Die”. Já o Katharssis se envereda pelos lados do Power Metal Melódico e não acrescenta absolutamente nada de novo, fazendo apenas o básico, sem procurar sair do lugar-comum em que o estilo se enfiou desde meados da década de 2000. Enquanto isso, o curitibano Sex Psych Love nos apresenta duas faixas que diferem entre si, mas em ambas mostrando uma pegada que remete aos anos 70. Se “The Ocean” pende mais para aquele Progressivo setentista, “Country Boy” não nega o título e cai para o lado do Southern Rock, com toques interessantes de Classic Rock. Sem dúvida, algumas das bandas que mais curti escutar nessa coletânea. 


Continuando a falar das bandas brasileiras, também temos o Sancta (resenha aqui), que mostra seu Hard/Heavy competente, com um daqueles refrões pra lá de grudentos. Outro que representa bem o Hard Rock com pegada oitentista é Francis Lima, com bom peso e melodia. Comprovando que o brasileiro é apegado às sonoridades mais tradicionais e que sabe fazer isso com competência, o sergipano Tchandala chega com uma faixa de seu 1º álbum, de 2012, apresentando um Heavy Metal pesado e com boas melodias. Vale lembrar que, após um hiato de 5 anos, a banda está para lançar um novo álbum, com algumas participações especiais bem interessantes. O South Hammer vem do Rio Grande do Sul, apresentando uma sonoridade que, segundo a banda, mescla Heavy, Speed, Thrash e Black Metal. Para mim, soou mais como uma mescla de Motörhead com NWOBHM e vocais mais agressivos. Tem bons momentos, mas a produção pode melhorar um pouquinho e a letra, uma ode aos motociclistas e à Harley-Davidson, soa um pouco pobre. É uma banda em estado de maturação. O Maverick (resenha aqui) é outro nome que dispensa apresentação com seu Thrash poderoso e carregado de groove. A última banda brasileira presente é o Numbness, oriundo de Manaus, que também aposta no Thrash Metal, mas com uma pegada mais old school, com bons resultados.

Dentre os nomes internacionais, a Imperative mantêm a tradição de contar com ao menos um medalhão do estilo, e aqui o escolhido foi ninguém menos que o Venom, com a ótima “Long Haired Punks”. Podem ser citadas como destaque aqui o Heavy Metal Tradicional do australiano Back To Eden, o Death Metal brutal do suíço Exit, o ótimo My Own Ghost, banda oriunda de Luxemburgo que faz um Rock Alternativo com alguns toques de Pós-Punk muito interessantes e com uma excelente vocalista, Julie Rodesch, o Modern/Groove Metal do francês Teska, o Death Metal Melódico e altamente técnico do americano Fall, o Metal Sinfônico do Elysian Gates, outro representante de Luxemburgo aqui, que também conta com uma ótima vocalista, Noémie Leer e o Melodic Hard Rock do francês Hot Hell Room. Do Japão, temos 3 outros destaques: o Thrash/Crossover do SxAxT, o Death Metal Melódico na veia do Arch Enemy praticado pelo Erebos, que conta com a ótima Ruki nos vocais, e o Thrash metal furioso do Shady Glimpse.

E mais uma vez a Imperative nos entrega um produto de primeiríssima qualidade. A masterização, que conseguiu dar uma unidade a todo o trabalho, foi realizada pelo francês Gwen Kerjan, enquanto a capa foi obra de Julio Souza, da Obscure Art. Já a arte interativa do DVD ficou por conta d´Lufra Studio. O volume XIV já está sendo preparado para sair, e só nos resta esperar que mantenham a alta qualidade de seus antecessores.

NOTA: 8,0

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Imperative Music Vol. XII (2016) (Coletânea)


Imperative Music Vol. XII (2016) (Coletânea)
(Independente - Nacional)


01. Alice In Hell - Time To Die
02. Infact - Change My Name
03. Cavera - Controlled By The Hands
04. As Do They Fall - Burn
05. Nihilo - On the Brink
06. Statue Of Demur - Hot to Trot
07. Darcry - Cry of Despair
08. Death Chaos - Atrocity On Peaceful Fields
09. The Holy Pariah - No Forever
10. Tribal - Broken
11. Hide Bound - Eden Knew
12. Phantasmal - Specter of Death
13. Basttardos - Exilados
14. Metanium - Resistiendo
15. The Wild Child - You and The Snow
16. Armed Cloud - JealousyWith A Halo
17. Eduardo Lira - The Edge
18. Godvlad - Game of Shades

As resenhas da Imperative já são reconhecidas pela sua qualidade e não só reúnem bandas de todo mundo, como são distribuídas em diversos países da América, Ásia e Europa. Sempre tiveram como marca a inclusão de alguns medalhões, para despertar a atenção do público, mas esta é a segunda edição consecutiva em que isso não ocorre, o que aparentemente não afeta em nada a qualidade da mesma. Isso porque outra de suas características básicas, a uniformidade, tanto de produção quanto estilística, se mantém firme e forte.

Nessa edição, temos bandas do Brasil, Japão, Luxemburgo, Suíça, Canadá, Estados Unidos, Itália, Holanda e Portugal, trafegando em sua maioria entre estilos como Thrash, Groove, Death e Black, salvo algumas poucas exceções. O maior destaque aqui cabe às bandas nacionais. Os gaúchos do Cavera (resenha aqui) apresentam sua mescla de Thrash, Groove e Alternativo, que vai agradar em cheio aqueles que curtem sonoridades mais modernas. Os também conterrâneos do As Do They Fall (resenha aqui) mantêm a pegada com seu Modern Metal, enquanto os paranaenses da Death Chaos (resenha aqui) vão agradar em cheio os fãs de Death Melódico, principalmente os do Amon Amarth. O Tribal (resenha aqui) é outra banda vinda do Paraná, mas que aposta em uma sonoridade mais moderna, mais precisamente o Djent e irá fazer a alegria dos fãs de Textures, TesseracT e Periphery. Já os cariocas do Basttardos (resenha aqui) "matam a pau" com seu Rock sujo, movido a guitarras pesadas, sendo um dos melhores nomes aqui presentes. O último artista brasileiro aqui presente é o guitarrista Eduardo Lira, que vai agradar em cheio os apreciadores de música instrumental, com suas ótimas melodias.


Já dentre os artistas estrangeiros, temos alguns nomes que se destacam em muito por aqui. Do Japão, temos o Alice In Hell, que se destaca pelo Thrash que, como o nome deixa claro, não esconde a influência de Annihilator. Já o Hide Bound impressiona com de Death/Thrash intenso, que tem os dois pés muito bem fincados na escola sueca do estilo. Vindo de Luxemburgo, o Infact é outro nome a se enveredar pelo estilo, mas com influências mais nítidas do Anthrax, apesar da roupagem mais moderna. Dos Estados Unidos, podemos destacar o The Holy Pariah, com seu Heavy enérgico e que flerta com o Thrash, o Phantasmal, com uma sonoridade Old School e que vai agradar tanto a fãs de Bewitched como de ABSU, e o Metanium, que canta em espanhol e empolga com seu Heavy Tradicional. Como único representante de Portugal, o Godvlad se destaca por um Gothic Metal que se não apresenta nada de novo, é inegavelmente bem-feito e agradável aos ouvidos.

No quesito produção, não se tem muito o que fazer, já que cada banda é responsável por sua gravação. Nesse sentido, as produções não variam muito e ficam todas em um bom nível. Já a masterização feita por Gwen Kerjam, conseguiu dar uma boa uniformidade a tudo, deixando tudo razoavelmente homogêneo. Já a capa foi obra do brasileiro Julio Souza, da Obscure Art Design.

Se mostrando uma ótima ferramenta para divulgação de novos nomes, graças ao seu alcance a nível mundial, só nos resta esperar que essa iniciativa continue perdurando por muito mais edições, afinal, as coletâneas sempre tiveram um papel muito importante no meio do Metal, já que abrem espaço para novos nomes mostrarem seu trabalho. E aqui, não é diferente..

NOTA: 8,0

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Imperative Music – Compilation Vol. X (2015)



Imperative Music – Compilation Vol. X (2015)
(Imperative Music Promotion - Nacional)

01. Kreator – Civilization Collapse (Alemanha)
02. Siriun – Transmutation (Brasil)
03. Rage Darkness – Engine Of Misanthropy (Brasil)
04. Semblant – What Lies Ahead (Brasil)
05. Loudness – Great Ever Heavy Metal (Japão)
06. New Band – Fire Fall Of The Sky (Brasil)
07. Skox – Years Od Legions (França)
08. Death Horn – Black Forest (Japão)
09. DeGrace – Terminate Nightmare (Japão)
10. The Wasted – Dead New World (Brasil)
11. Radux – Frozen Messiah (Finlândia)
12. Violent X – Sunday (Noruega)
13. Numbness – Catch The Rainbow (Brasil)
14. Incidence – Biological War (Bolívia)
15. Clandestine – Fall Outver2 (Japão)
16. Yuri Fulone – The Blacksmith (Brasil)
17. Masterdome – Never (Itália)
18. Eleanor – Fatal Movement (Japão)

Produzida por Gilson Gomes Arruda, as coletâneas da Imperative Music sempre são referência em matéria de qualidade. Reunindo bandas do mundo todo e tendo sempre dois grandes nomes como chamariz é daqueles trabalhos que você pode colocar no som e dar o play sem medo de decepções, já que possui rara uniformidade, tanto estilística, quando em qualidade dos participantes e no quesito produção (o grande calcanhar de aquiles desses tipos de projeto).

Aqui, os nomes escolhidos para encabeçar a mesma são nada menos que o alemão Kreator e o japonês Loudness, nomes que dispensam apresentações. Fora as duas, temos mais 16 bandas distribuídas entre Brasil (7), Japão (4), França, Finlândia, Noruega, Bolívia e Itália (1 cada). Dentre as bandas brasileiras, os destaques inegáveis ficam por conta de Siriun, Rage Darkness, Semblant, The Wasted e Yuri Falone, enquanto entre as gringas, vale citar as japonesas Death Horn (talvez a melhor de todas aqui presentes), DeGrace e Eleanor, a norueguesa Violent X e a italiana Masterdome. E mesmo as que não foram citadas aqui, friso, possuem bastante qualidade.

E para agregar ainda mais valor, essa coletânea tem distribuição no Brasil, Estados Unidos e Europa, abrangendo dessa forma um grande público e se mostrando uma bela ferramenta de divulgação para novos nomes. Só nos resta louvar essa iniciativa e torcer para que a Imperative continue firme e forte com suas coletâneas, sempre dando a oportunidade de novos nomes mostrarem seu trabalho para o grande público.

NOTA: 8,5