Agora, todo sábado, o A Musica Continua a
Mesma vai publicar seu Top 10. Os 10 Cd’s mais escutados aqui durante a semana.
Só lembrando que nem sempre ela irá refletir os lançamentos atuais.
O Taake sempre foi uma banda
diferenciada no que tange o Black Metal, sempre lançando ótimos álbuns. Kulde,
o EP que precedeu esse álbum, deixou a todos com a melhor das impressões e tudo
indicava mais um grande trabalho de Hoest. Mas parece que algo se quebrou aqui.
Não que Striden Hus seja um álbum ruim, está longe disso, mas no que tange a
obra do Taake, é bem inferior aos seus antecessores em matéria de criatividade.
Faltam momentos memoráveis que abundavam em trabalhos anteriores. Bem, não se
pode acertar todas. (7,0)
Quando surgiu em 96, o Nocturnal Breed
unia músicos do porte de Svartlav (Gehenna) e a dupla Silenoz e Shagrath (Dimmu
Borgir), dos quais hoje resta apenas o primeiro, atendendo por S.A. Destroyer.
Apresentando um Thrash/Black da melhor qualidade, lançaram ótimos álbuns, mas
se encontravam em um hiato desde 2007, que finalmente é quebrado com esse
Napalm Nights. Apesar de estar soando um pouco mais Rock e menos pesado, seu
Thrash/Black não perdeu poder de fogo. Cru, sujo, direto e sem espaço para
frescuras. (8,0)
O grupo finlandês chega a seu 4° álbum e
aqui você encontra um Death/Doom com doses de Post Rock e Progressivo em
quantidade maior que nos trabalhos anteriores, o que acaba tornando esse o
trabalho mais acessível do Ghost Brigade. Boas atmosferas, composições
requintadas, alternância entre vocais limpos e rasgados, com maior foco nos
primeiros, são características que os aproximam ainda mais de bandas como
Katatonia (sua maior influência), Opeth e Anathema. A criatividade apresentada
pela banda acaba por evitar que soem como simples cópias dos nomes citados
acima, fazendo desse um lançamento que vai agradar em muito os fãs dessa
proposta. (8,0)
Gaz Jennings era o braço direito de Lee
Dorian no Cathedral e com o fim da banda, se viu livre para seguir carreira com
suas próprias pernas. Cercou-se então de três talentosos músicos belgas, a
vocalista Michelle Nocon, o baixista Raf Meukens e o baterista Frederik
Cosemans e formou o Death Penalty, que lança seu debut pela gravadora de seu
ex-companheiro de banda. Aqui o ouvinte encontrará um Heavy/Doom de ótima
qualidade, com influências diversas de nomes como Witchfinder General (o nome
da banda não esconde isso), Iron Maiden, Candlemass e obviamente, Sabbath e
Cathedral. Ótimos riffs, grande desempenho vocal de Michelle e uma banda que
busco, através de suas influências, criar uma sonoridade toda sua. Altamente
indicado (8,5)
A banda de Folk/Viking Metal islandesa chega a seu
terceiro álbum de estúdio, sucessor do ótimo Börn Loka (12). Mesclando Death
Melódico, Maiden, Folk e Black, apresentam um som diversificado e que por isso
não soa cansativo. Sonoridade épica, boas guitarras, parte rítmica competente e
vocais variados vão agradar em cheio aos amantes do estilo. (8,0)
O irlandês Primordial dispensa
apresentação com seu Celtic Folk/Black Metal. Aqui você irá encontrar a
qualidade de sempre, com um som pesado em todos os sentidos, mesclado com melodias
Folk, momentos típicos da música tradicional irlandesa e os vocais sempre
incríveis de Nemtheanga. Mais um grande trabalho de uma grande banda. (8,5)
Playlist
Semanal A Música Continua a Mesma: 01/12-05/12
Agora, todo sábado, o A Musica Continua a
Mesma vai publicar seu Top 10. Os 10 Cd’s mais escutados aqui durante a semana.
Só lembrando que nem sempre ela irá refletir os lançamentos atuais.