Memoriam - The Silent Vigil (2018)
(Nuclear Blast/Shinigami Records - Nacional)
01. Soulless Parasite
02. Nothing Remains
03. From The Flames
04. The Silent Vigil
05. Bleed The Same
06. As Bridges Burn
07. The New Dark Ages
08. No Known Grave
09. Weaponised Fear
10. Dronestrike V3 (Bonus Track)
A história do Memoriam já é conhecida pela maioria dos que apreciam Death Metal. Após a morte repentina do baterista Martin "Kiddie" Kearns, o Bolt Thrower resolveu encerrar sua carreira, e então seu vocalista, Karl Willetts, se juntou a alguns amigos para homenagear seu companheiro de banda. Só que esses amigos eram ninguém menos que o guitarrista Scott Fairfax (ex-Cerebral Fix, e que toca ao vivo com o Benediction), o lendário baixista Frank Healy (Sacrilege, ex-Benediction, ex-Napalm Death, ex-Cerebral Fix) e o baterista original do Bolt Thrower, Andrew Whale. Nascia então um verdadeiro supergrupo de Death Metal.
Além de uma grande homenagem, o Memoriam também se tornou uma forma de seus músicos se expressarem musicalmente, já que mesmo antes do fim, o Bolt Thrower não lançava nada desde o longínquo ano de 2005 e o Benediction, desde 2008. Talvez esteja aí a explicação de tanta urgência em seus lançamentos. Seu álbum de estreia, For the Fallen, foi um dos melhores trabalhos de Death Metal de 2017, e passado exatamente 1 ano do lançamento do mesmo, o quarteto já nos surpreende com seu sucessor, The Silent Vigil. E o que esperar do mesmo, sendo lançado assim em um espaço tão curto de tempo?
O debut, do ponto de vista de sonoridade, não surpreendeu ninguém, já que tinha muito de Bolt Thrower no mesmo. E mais do que pelos vocais de Willetts, a semelhança se dava muito nos riffs de guitarra, que seguiam aquela linha mais conservadora e monolítica que marcou a carreira do grupo. Seu Death Metal sempre foi muito mais homogêneo, sólido, forte e consistente, do que veloz e brutal, como observamos em muitas bandas atuais. Em uma era onde todos querem tocar de forma mais rápida, bruta e técnica, For the Fallen primou por ser um álbum da velha escola, pesado, raivoso e sujo.
(Nuclear Blast/Shinigami Records - Nacional)
01. Soulless Parasite
02. Nothing Remains
03. From The Flames
04. The Silent Vigil
05. Bleed The Same
06. As Bridges Burn
07. The New Dark Ages
08. No Known Grave
09. Weaponised Fear
10. Dronestrike V3 (Bonus Track)
A história do Memoriam já é conhecida pela maioria dos que apreciam Death Metal. Após a morte repentina do baterista Martin "Kiddie" Kearns, o Bolt Thrower resolveu encerrar sua carreira, e então seu vocalista, Karl Willetts, se juntou a alguns amigos para homenagear seu companheiro de banda. Só que esses amigos eram ninguém menos que o guitarrista Scott Fairfax (ex-Cerebral Fix, e que toca ao vivo com o Benediction), o lendário baixista Frank Healy (Sacrilege, ex-Benediction, ex-Napalm Death, ex-Cerebral Fix) e o baterista original do Bolt Thrower, Andrew Whale. Nascia então um verdadeiro supergrupo de Death Metal.
Além de uma grande homenagem, o Memoriam também se tornou uma forma de seus músicos se expressarem musicalmente, já que mesmo antes do fim, o Bolt Thrower não lançava nada desde o longínquo ano de 2005 e o Benediction, desde 2008. Talvez esteja aí a explicação de tanta urgência em seus lançamentos. Seu álbum de estreia, For the Fallen, foi um dos melhores trabalhos de Death Metal de 2017, e passado exatamente 1 ano do lançamento do mesmo, o quarteto já nos surpreende com seu sucessor, The Silent Vigil. E o que esperar do mesmo, sendo lançado assim em um espaço tão curto de tempo?
O debut, do ponto de vista de sonoridade, não surpreendeu ninguém, já que tinha muito de Bolt Thrower no mesmo. E mais do que pelos vocais de Willetts, a semelhança se dava muito nos riffs de guitarra, que seguiam aquela linha mais conservadora e monolítica que marcou a carreira do grupo. Seu Death Metal sempre foi muito mais homogêneo, sólido, forte e consistente, do que veloz e brutal, como observamos em muitas bandas atuais. Em uma era onde todos querem tocar de forma mais rápida, bruta e técnica, For the Fallen primou por ser um álbum da velha escola, pesado, raivoso e sujo.
Já com The Silent Vigil, o que podemos observar é um Memoriam buscando ser mais Memoriam e menos Bolt Thrower. Claro que algumas características em comum ainda se fazem presentes (principalmente no trabalho das guitarras), mas é inegável que aqui buscam novos caminhos para suas músicas, que soam com muito mais groove e peso que no seu antecessor. E não é exagero também dizer que soa mais visceral e sombrio. Como era de se esperar, a homogeneidade entre as canções é algo latente, mas algumas se destacam um pouco acima das demais. São os casos de “Nothing Remains”, uma faixa que transborda maldade e onde Whale brilha, “From The Flames”, uma dessas músicas que te faz bater cabeça sem nem notar, graças aos ótimos riffs, a ótima “Bleed The Same”, a pesada, densa e agressiva “As Bridges Burn”, e a sinistra e sombria “No Known Grave”.
A produção e masterização ficaram a cargo de Jon Dewsbury e James Pitts, que ao lado do guitarrista Scott Fairfax, cuidaram da mixagem. O resultado final ficou bem legal e condizente com a proposta musical da banda. Já a capa foi obra do lendário Dan Seagrave, que já havia trabalhado com a banda no debut, além de ter feito capas icônicas do estilo para bandas como Benediction, Entombed, Morbid Angel, Suffocation, Pestilence, Malevolent Creation, dentre muitas outras. O design e o layout ficaram novamente por conta do brasileiro Marcelo Vasco (Kreator, Slayer, Brujeria, Machine Head, Testament). Confesso que em um primeiro momento, estranhei um pouco The Silent Vigil, mas depois de algumas audições o trabalho foi crescendo e me ganhando aos poucos. No fim, o que temos é um álbum que personifica, como poucos nos dias de hoje, o que é Death Metal.
NOTA: 85
Memoriam é:
- Karl Willetts (Vocal);
- Scott Fairfax (Guitarra);
- Frank Healy (Baixo);
- Andrew Whale (Bateria).
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