Encéfalo – DeaThrone (2018)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Intro
02. Echoes From The Past
03. Visceral Sadism
04. Annihilation Contempt to The Majesty
05. Blessed By The Wrong Choice
06. Hell
07. These Final Rotten Days
08. Food For Tyranny
09. Retaliation
10. A Hollow Body
Surgido em 2002, em Fortaleza/CE, o Encéfalo veio aos poucos construindo uma sonoridade própria. No início, tínhamos um Thrash Metal calcado nos grandes nomes do estilo, como Kreator, Sepultura e Slayer, com elementos de Death aqui e ali, como pode ser bem observado no seu debut, Slave of Pain (12), trabalho que colocou os cearenses como um dos nomes mais promissores da cena metálica brasileira. O passo seguinte, o ótimo Die to Kill (15), não só os consolidou no cenário, como mostrou maior presença do Death Metal na sonoridade do até então quarteto.
DeaThrone é a continuação natural de Die to Kill, e o título já deixa bem claro o que iremos encontrar ao colocar o CD para rodar. Estreando em estúdio como um trio, formado por Henrique Monteiro (vocal/baixo), Lailton Sousa (guitarra) e Rodrigo Falconieri (bateria), o Encéfalo nos entrega uma música técnica, pesada, absurdamente agressiva, e quase que imersa por completo no Death Metal, já que o Thrash ainda pode ser notado na composição de alguns riffs. Para completar, não apelam apenas para a velocidade, como muitos grupos por aí. Sua música se mostra variada, e algumas passagens cadenciadas surgem muito bem colocadas, evitando assim que suas composições soem cansativas. É o Encéfalo encontrando sua maturidade musical.
(Shinigami Records - Nacional)
01. Intro
02. Echoes From The Past
03. Visceral Sadism
04. Annihilation Contempt to The Majesty
05. Blessed By The Wrong Choice
06. Hell
07. These Final Rotten Days
08. Food For Tyranny
09. Retaliation
10. A Hollow Body
Surgido em 2002, em Fortaleza/CE, o Encéfalo veio aos poucos construindo uma sonoridade própria. No início, tínhamos um Thrash Metal calcado nos grandes nomes do estilo, como Kreator, Sepultura e Slayer, com elementos de Death aqui e ali, como pode ser bem observado no seu debut, Slave of Pain (12), trabalho que colocou os cearenses como um dos nomes mais promissores da cena metálica brasileira. O passo seguinte, o ótimo Die to Kill (15), não só os consolidou no cenário, como mostrou maior presença do Death Metal na sonoridade do até então quarteto.
DeaThrone é a continuação natural de Die to Kill, e o título já deixa bem claro o que iremos encontrar ao colocar o CD para rodar. Estreando em estúdio como um trio, formado por Henrique Monteiro (vocal/baixo), Lailton Sousa (guitarra) e Rodrigo Falconieri (bateria), o Encéfalo nos entrega uma música técnica, pesada, absurdamente agressiva, e quase que imersa por completo no Death Metal, já que o Thrash ainda pode ser notado na composição de alguns riffs. Para completar, não apelam apenas para a velocidade, como muitos grupos por aí. Sua música se mostra variada, e algumas passagens cadenciadas surgem muito bem colocadas, evitando assim que suas composições soem cansativas. É o Encéfalo encontrando sua maturidade musical.
Descontando-se a primeira faixa, que é uma introdução, o que temos são 9 músicas que não darão alívio um segundo sequer para os pescoços dos ouvintes. “Echoes From The Past” é um ótimo cartão de visitas, com toda a sua brutalidade e técnica, enquanto “Visceral Sadism” se destaca pelas guitarras, que nos entregam riffs marcantes. “Annihilation Contempt to The Majesty” é um dos pontos altos do trabalho, sendo o melhor exemplo de como a alternância entre velocidade e cadência faz bem à música do trio. A sequência formada por “Blessed By The Wrong Choice”, a instrumental “Hell” e “These Final Rotten Days” esbanjam agressividade e energia, enquanto “Food For Tyranny” é uma verdadeira aula de Death Metal. Encerrando, “Retaliation” e “ A Hollow Body” mostram muita técnica, peso e riffs que remetem ao passado Thrash da banda.
A produção de André Noronha ficou muito boa, já que está tudo claro e audível, mas sem abrir mão da agressividade e de uma saudável dose de sujeira, afinal, estamos falando de um álbum de Death Metal. Já a capa foi obra de Ygor Nogueira, e ficou muito boa, estando com o mesmo alto nível de qualidade que o trabalho em si. Bruto, agressivo e técnico, o Encéfalo segue evoluindo, maturando cada vez mais a sua sonoridade, e deixando de ser aquela promessa que escutamos no debut para se tornar uma realidade, assumindo assim seu lugar entre os grandes do Metal Nacional. Certamente um dos grandes álbuns nacionais de 2018.
NOTA: 84
Encéfalo é:
- Henrique Monteiro (vocal/baixo);
- Lailton Sousa (guitarra);
- Rodrigo Falconieri (bateria).
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