Grand Magus – Sword Songs (2016)
(Shinigami/Nuclear Blast – Nacional)
01. Freja’s Choice
02. Varangian
03. Forged In Iron – Crowned In Steel
04. Born For Battle (Black Dog of Brocéliande)
05. Master of the Land
06. Last One to Fall
07. Frost and Fire
08. Hugr (Instrumental)
09. Every Day There’s a Battle to Fight
Bonus Tracks
10. In For The Kill
11. Stormbringer (Deep Purple Cover)
Desde o lançamento de Hammer Of The North (10) que o sueco Grand Magus vem deixando de lado o Stoner/Doom de outrora para trás (e que rendeu uma série de trabalhos clássicos) e adicionando cada vez mais influências de Metal Tradicional à sua música, com resultados bem positivos, diga-se de passagem. E bem, parece que finalmente essa transição chegou a seu final.
Apesar de algumas reminiscências do passado ainda se fazerem presentes, mais precisamente em “Master of the Land”, o que vemos em Sword Songs é uma banda com forte influência de nomes como Manowar, Judas Priest e Dio, se utilizando de todos os clichês do gênero, mas com uma competência ímpar, já que na maior parte do tempo sua música consegue ter identidade. Mas convenhamos, não poderíamos esperar menos de músicos do gabarito de JB Christoffersson (vocal/guitarra), Fox Skinner (baixo/backing vocals) e Ludwig Witt (bateria).
Sword Songs continua do ponto onde Triumph and Power (14) parou, sendo a continuação mais do que natural deste. Pesada e densa, a música do Grand Magus transpira um certo clima bélico e não soa exagero dizer que em certos momentos, você consiga visualizar uma parede de escudos vikings pronta para a batalha. Os vocais de JB, como sempre, se mostram ótimos e ele prova porque é um dos melhores vocalistas da atualidade. Seu trabalho de guitarra também se mostra inspiradíssimo, com ótimos riffs e solos, além de algumas melodias bem marcantes. A parte rítmica, com Fox (reparem no peso do baixo) e Ludwig é uma das melhores que encontramos no Metal atual e esbanja diversificação e técnica.
Chamam a atenção os refrões marcantes que encontramos durante toda a audição e alguns, garanto, ficarão grudados por dias em sua cabeça. Das canções aqui presentes, todas muito boas, aponto como minhas preferidas, “Varangian”, “Forged In Iron – Crowned In Steel”, “Born For Battle (Black Dog of Brocéliande)”, “Master of the Land”, “Frost and Fire” e “Every Day There’s a Battle to Fight”. A versão nacional ainda conta com duas ótimas bônus, “In For The Kill” e “Stormbringer”, cover do Deep Purple. Por sinal, vale chamar a atenção para a duração do álbum, que passou pouco dos 30 minutos. Em uma época onde a maioria das bandas se sente na obrigação de utilizar toda a capacidade de um CD, forçando assim a incluir varias canções puramente para preencher espaço, o Grand Magus seguiu uma direção contrária, colocando apenas as mais relevantes. Até nisso seu trabalho remete aos anos 80.
A produção ficou a cargo de Nico Elgstrand, com mixagem de Roberto Laghi e masterização de Svante Forsbäck. Qualidade excelente, aliando bons timbres, clareza e peso. Já a capa foi obra de Anthony Roberts.
O Grand Magus poderia ter passado o resto da carreira praticando o Stoner/Doom que fazia tão bem e que sempre rendeu resultados excelentes, mas resolveu deixar claro que o comodismo não faz parte e seu vocabulário e mudou. Se para melhor ou pior, isso vai do gosto pessoal de cada um. O que posso dizer é que, independentemente de qualquer coisa, continuam mostrando a mesma qualidade que sempre marcou sua carreira. Sword Songs é feito sobre medida para bater cabeça e desde já, está entre os melhores lançamentos de 2016.
NOTA: 9,0
Grand Magus é:
- JB Christoffersson (vocal/guitarra)
- Fox Skinner (baixo/backing vocals)
- Ludwig Witt (bateria)
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(Shinigami/Nuclear Blast – Nacional)
01. Freja’s Choice
02. Varangian
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04. Born For Battle (Black Dog of Brocéliande)
05. Master of the Land
06. Last One to Fall
07. Frost and Fire
08. Hugr (Instrumental)
09. Every Day There’s a Battle to Fight
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10. In For The Kill
11. Stormbringer (Deep Purple Cover)
Desde o lançamento de Hammer Of The North (10) que o sueco Grand Magus vem deixando de lado o Stoner/Doom de outrora para trás (e que rendeu uma série de trabalhos clássicos) e adicionando cada vez mais influências de Metal Tradicional à sua música, com resultados bem positivos, diga-se de passagem. E bem, parece que finalmente essa transição chegou a seu final.
Apesar de algumas reminiscências do passado ainda se fazerem presentes, mais precisamente em “Master of the Land”, o que vemos em Sword Songs é uma banda com forte influência de nomes como Manowar, Judas Priest e Dio, se utilizando de todos os clichês do gênero, mas com uma competência ímpar, já que na maior parte do tempo sua música consegue ter identidade. Mas convenhamos, não poderíamos esperar menos de músicos do gabarito de JB Christoffersson (vocal/guitarra), Fox Skinner (baixo/backing vocals) e Ludwig Witt (bateria).
Sword Songs continua do ponto onde Triumph and Power (14) parou, sendo a continuação mais do que natural deste. Pesada e densa, a música do Grand Magus transpira um certo clima bélico e não soa exagero dizer que em certos momentos, você consiga visualizar uma parede de escudos vikings pronta para a batalha. Os vocais de JB, como sempre, se mostram ótimos e ele prova porque é um dos melhores vocalistas da atualidade. Seu trabalho de guitarra também se mostra inspiradíssimo, com ótimos riffs e solos, além de algumas melodias bem marcantes. A parte rítmica, com Fox (reparem no peso do baixo) e Ludwig é uma das melhores que encontramos no Metal atual e esbanja diversificação e técnica.
Chamam a atenção os refrões marcantes que encontramos durante toda a audição e alguns, garanto, ficarão grudados por dias em sua cabeça. Das canções aqui presentes, todas muito boas, aponto como minhas preferidas, “Varangian”, “Forged In Iron – Crowned In Steel”, “Born For Battle (Black Dog of Brocéliande)”, “Master of the Land”, “Frost and Fire” e “Every Day There’s a Battle to Fight”. A versão nacional ainda conta com duas ótimas bônus, “In For The Kill” e “Stormbringer”, cover do Deep Purple. Por sinal, vale chamar a atenção para a duração do álbum, que passou pouco dos 30 minutos. Em uma época onde a maioria das bandas se sente na obrigação de utilizar toda a capacidade de um CD, forçando assim a incluir varias canções puramente para preencher espaço, o Grand Magus seguiu uma direção contrária, colocando apenas as mais relevantes. Até nisso seu trabalho remete aos anos 80.
A produção ficou a cargo de Nico Elgstrand, com mixagem de Roberto Laghi e masterização de Svante Forsbäck. Qualidade excelente, aliando bons timbres, clareza e peso. Já a capa foi obra de Anthony Roberts.
O Grand Magus poderia ter passado o resto da carreira praticando o Stoner/Doom que fazia tão bem e que sempre rendeu resultados excelentes, mas resolveu deixar claro que o comodismo não faz parte e seu vocabulário e mudou. Se para melhor ou pior, isso vai do gosto pessoal de cada um. O que posso dizer é que, independentemente de qualquer coisa, continuam mostrando a mesma qualidade que sempre marcou sua carreira. Sword Songs é feito sobre medida para bater cabeça e desde já, está entre os melhores lançamentos de 2016.
NOTA: 9,0
Grand Magus é:
- JB Christoffersson (vocal/guitarra)
- Fox Skinner (baixo/backing vocals)
- Ludwig Witt (bateria)
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