Discharge – End Of Days (2016)
(Shinigami Records – Nacional)
01. New World Order
02. Raped and Pillaged
03. End Of Days
04. The Broken Law
05. False Flag Entertainment
06. Meet Your Maker
07. Hatebomb
08. It Can’t Happen Here
09. Infected
10. Killing Yourself to Live
11. Looking at Pictures of Genocide
12. Hung Drawn and Quartered
13. Population Control
14. The Terror Alert
15. Accessories by Molotov (PT.2)
Na maior parte das vezes, quando falamos de bandas influentes de Punk/Hardcore, as pessoas tendem a pensar em nomes como Ramones, The Clash, Sex Pistols, Black Flag ou Dead Kennedys. Isso não tem absolutamente nada de errado, pois todas são nomes de grande importância para a história não só do estilo, como da música em geral, mas é um erro não incluir os ingleses do Discharge nessa lista.
Apesar de quase 4 décadas de estrada, e uma história repleta de EP’s, Singles, Coletâneas, trabalhos ao vivo e splits, esse é apenas o 7º álbum de estúdio do grupo. Nesse tempo, conseguiram criar e dar nome a um estilo, o D-beat, e influenciou uma legião de bandas, não só dentro da cena Punk/Hardcore como também no Metal. Basta observar bandas como Metallica, Anthrax, Sepultura ou Napalm Death, dentre muitas outras, para constatar isso. Inclusive, algumas já chegaram a coverizar clássicos dos ingleses.
Se você aprecia trabalhos como o EP Why (81), o seminal Hear Nothing See Nothing Say Nothing (82), ou mesmo os trabalhos mais atuais, como Discharge (02) e Disensitise (08), não vai se decepcionar com End Of Days. Mantendo um pé em suas raízes Hardcore e flertando com o Thrash e o Crossover, conseguem não só não soar datados, como também apresentar uma música rápida, feroz e implacável. O vocalista JJ Janiak (que toca no Broken Bones com Tazz, Bones e Dave) estreia com o pé direito e se sai muitíssimo bem com seus vocais carregados de agressividade. Tony “Bones” Roberts e Terry “Tezz” Roberts (migrando da bateria para a guitarra) despejam bons riffs e conseguem imprimir boas melodias, sempre de forma muito equilibrada. Já Roy “Rainy” Wainright (baixo) e Dave Caution (bateria) formam uma parte rítmica dinâmica, enérgica e que segura o pique das canções.
Quem é fã, sabe bem o que vai encontrar aqui. Músicas rápidas, cruas, diretas e sem qualquer enrolação. Apesar de ser um trabalho muito homogêneo, aponto como minhas preferidas, "New World Order", "Raped and Pillaged", "End Of Days", "Hatebomb", "Infected", "Killing Yourself to Live", "Hung Drawn and Quartered", "The Terror Alert" e "Accessories by Molotov (PT.2)".
A produção é de muito boa qualidade, tendo a mixagem sido feita por Peter Tägtgren e a masterização por Jonas Kjellgren. Ficou clara, audível, mas sem perder aquelas sujeira necessária para o estilo. Já a capa segue aquele padrão típico da banda e que fez, escola (sempre preto e branco) e foi feita por Janiak e Huggy.
Frenético e furioso, o Discharge vai agradar em cheio a seus fãs com End Of Days, mostrando que o tempo só fez bem a banda e que ainda têm muita lenha para queimar. Um dos grandes lançamentos do estilo, senão o principal, em 2016.
NOTA: 8,5
Discharge é:
- JJ Janiak (vocal)
- Bones (guitarra)
- Tezz (guitarra)
- Rainy (baixo)
- Dave Caution (bateria)
Homepage
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(Shinigami Records – Nacional)
01. New World Order
02. Raped and Pillaged
03. End Of Days
04. The Broken Law
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06. Meet Your Maker
07. Hatebomb
08. It Can’t Happen Here
09. Infected
10. Killing Yourself to Live
11. Looking at Pictures of Genocide
12. Hung Drawn and Quartered
13. Population Control
14. The Terror Alert
15. Accessories by Molotov (PT.2)
Na maior parte das vezes, quando falamos de bandas influentes de Punk/Hardcore, as pessoas tendem a pensar em nomes como Ramones, The Clash, Sex Pistols, Black Flag ou Dead Kennedys. Isso não tem absolutamente nada de errado, pois todas são nomes de grande importância para a história não só do estilo, como da música em geral, mas é um erro não incluir os ingleses do Discharge nessa lista.
Apesar de quase 4 décadas de estrada, e uma história repleta de EP’s, Singles, Coletâneas, trabalhos ao vivo e splits, esse é apenas o 7º álbum de estúdio do grupo. Nesse tempo, conseguiram criar e dar nome a um estilo, o D-beat, e influenciou uma legião de bandas, não só dentro da cena Punk/Hardcore como também no Metal. Basta observar bandas como Metallica, Anthrax, Sepultura ou Napalm Death, dentre muitas outras, para constatar isso. Inclusive, algumas já chegaram a coverizar clássicos dos ingleses.
Se você aprecia trabalhos como o EP Why (81), o seminal Hear Nothing See Nothing Say Nothing (82), ou mesmo os trabalhos mais atuais, como Discharge (02) e Disensitise (08), não vai se decepcionar com End Of Days. Mantendo um pé em suas raízes Hardcore e flertando com o Thrash e o Crossover, conseguem não só não soar datados, como também apresentar uma música rápida, feroz e implacável. O vocalista JJ Janiak (que toca no Broken Bones com Tazz, Bones e Dave) estreia com o pé direito e se sai muitíssimo bem com seus vocais carregados de agressividade. Tony “Bones” Roberts e Terry “Tezz” Roberts (migrando da bateria para a guitarra) despejam bons riffs e conseguem imprimir boas melodias, sempre de forma muito equilibrada. Já Roy “Rainy” Wainright (baixo) e Dave Caution (bateria) formam uma parte rítmica dinâmica, enérgica e que segura o pique das canções.
Quem é fã, sabe bem o que vai encontrar aqui. Músicas rápidas, cruas, diretas e sem qualquer enrolação. Apesar de ser um trabalho muito homogêneo, aponto como minhas preferidas, "New World Order", "Raped and Pillaged", "End Of Days", "Hatebomb", "Infected", "Killing Yourself to Live", "Hung Drawn and Quartered", "The Terror Alert" e "Accessories by Molotov (PT.2)".
A produção é de muito boa qualidade, tendo a mixagem sido feita por Peter Tägtgren e a masterização por Jonas Kjellgren. Ficou clara, audível, mas sem perder aquelas sujeira necessária para o estilo. Já a capa segue aquele padrão típico da banda e que fez, escola (sempre preto e branco) e foi feita por Janiak e Huggy.
Frenético e furioso, o Discharge vai agradar em cheio a seus fãs com End Of Days, mostrando que o tempo só fez bem a banda e que ainda têm muita lenha para queimar. Um dos grandes lançamentos do estilo, senão o principal, em 2016.
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- JJ Janiak (vocal)
- Bones (guitarra)
- Tezz (guitarra)
- Rainy (baixo)
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