Kernunna – The Seim Anew (2013)
(Independente - Nacional)
01. Kernunna
02. Curupira’s Maze
02. Curupira’s Maze
03. The
Seim Anew
04. Snark
05. Dreamer
06. Póg
Mo Thóin
07. The
Last of the Seven Ears
08. The
Keys to Given!
09. Ricorso
Para
aqueles que não sabem, o Kernunna é o novo projeto do talentosíssimo
multi-instrumentista Bruno Maia (Tuatha de Danann e Braia). Aqui ele se cercou
de músicos como Khadhu (v,b/Cartoon) e Marco Diniz (v/Neverknow e participações
no Tuatha), dentre outros, para fazer uma mescla bem interessante de estilos.
A
musicalidade do Kernunna é bem abrangente e aqui você irá encontra desde
passagens mais Folk/Celta típicas do Tuatha de Dannan a passagens que vão te
remeter a Beatles, Queen, Rush, Yes. E quer saber, o resultado disso é muito
interessante. “Kernunna”, a faixa que
abre o álbum, é uma agradável mistura de Folk com Prog Rock e que retrata
perfeitamente o que você irá encontrar durante a audição. “Curupira’s Maze” tem letra baseada no folclore brasileiro e
transita entre o Folk (tem algo de Skyclad aqui), o Metal e o Prog, pegada essa
que se repete na faixa título, que possui um clima oriental que vai te remeter
diretamente a alguns momentos dos Beatles. Quando “Snark” iniciar, a primeira coisa que virá a sua cabeça é “Silent Lucidity”, do Queensryche. Após
isso, ela se envereda pelo Progressivo, sendo a única que não conta com
elementos Folk. “Dreamer” é
belíssima, com seus cravos, violinos e pianos e conta com forte influência do
Yes, sendo uma das mais interessantes do álbum. “Póg Mo Thóin” é o momento Tuatha álbum, totalmente Folk/Celta e
com um refrão desses que gruda de primeira na cabeça. “The Last of the Seven Ears”, a mais Psicodélica de todas, tem sua
letra calcada no folclore mineiro (conta a lenda de Januário Garcia, o Sete
Orelhas), sendo bem variada, envolvente e melódica. “Keys to Given!” tem uma pegada mais Space Rock e “Ricorso”, faixa que fecha os trabalhos,
soa como uma agradabilíssima mistura de Prog, Folk, Beatles e Queen, sendo um
resumo perfeito de tudo que foi escutado em The
Seim Anew.
Vale
ressaltar que parte das letras desse trabalho foram inspiradas no último
romance do escritor James Joyce, Finnegans
Wake, tornando as mesmas tão interessantes quanto as músicas. É inegável
que Bruno conseguiu dar uma cara única ao Kernunna, fazendo com que soe bem
original e assim, nos deu um dos melhores álbuns de Folk do ano que passou. É
desses trabalhos que vale a pena a aquisição. Então, dê um jeito de ter sua
cópia o mais rápido possível.
NOTA: 9,0
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