terça-feira, 18 de março de 2014

Grand Magus – Triumph And Power (2014)




Grand Magus – Triumph And Power (2014)
(Nuclear Blast - Importado)

01. On Hooves Of Gold
02. Steel Versus Steel
03. Fight
04. Triumph And Power
05. Dominator
06. Arv
07. Holmgang
08. The Naked And The Dead
09. Ymer
10. The Hammer Will Bite

Quando surgiu em 2001, o Grand Magus praticava um Stoner/Doom de muita competência e que chegou a seu ápice com o clássico Iron Will (2008). Após isso as influências mais tradicionais despontaram no som da banda e essa fase rendeu dois grandes álbuns, Hammer Of The North (2010) e The Hunt (2012). Com um crescimento muito consistente de álbum para álbum, o Grand Magus mais uma vez não decepciona seus fãs e lança mais um ótimo trabalho. 

Triumph And Power é seu sétimo álbum de estúdio e nele procuraram (e conseguiram encontrar) um equilíbrio entre suas duas fases, o que provavelmente irá agradar novos e antigos fãs. Aqui irão encontrar tudo que esperam de um grande álbum de Metal: som denso, pesado, ótimas melodias, riffs e solos inspirados, linhas vocais cativantes, arranjos épicos, cozinha muito consistente e refrões que grudam na cabeça do ouvinte mais do que chiclete no cabelo. 

O disco é absurdamente homogêneo e nivelado por alto. Os arranjos épicos dão a música da banda um ar bélico, fazendo com que em muitos momentos o ouvinte imagine e até mesmo se sinta em um campo de batalha. Vale à pena destacar aqui e faixa de abertura, “On Hooves Of Gold”, com uma levada mais cadenciada, “Steel Versus Steel”, com ótimos riffs de guitarra, a pesada e crua “Fight”, que vai te fazer sair batendo cabeça pela sala cantando junto o refrão, a pesada faixa título, a épica “Holmgang” e “The Hammer Will Bite”, que passa raspando no Doom.

Com Triumph And Power o Grand Magus parece ter encontrado o equilíbrio exato entre o tradicional e o moderno, mostrando que o comodismo não faz parte de sua carreira e lançando um álbum que consegue ser ao mesmo tempo muito pesado, mas acessível. Podem não inventar e não apresentar nenhuma revolução sonora, mas é justamente por apostar no simples e fazer isso com uma competência absurda que conseguem ser uma banda única. Obrigatório!

NOTA: 9,0





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