Heaven Shall Burn – Veto (2013)
(Century
Media – Importado)
01. Godiva
02. Land Of The Upright Ones
03. Die Stürme Rufen Dich
04. Fallen
05. Hunters Will Be Hunted
06. You Will Be Godless
02. Land Of The Upright Ones
03. Die Stürme Rufen Dich
04. Fallen
05. Hunters Will Be Hunted
06. You Will Be Godless
07. Valhalla
08. Antagonized
09. Like Gods Among Mortals
10. 53 Nations
08. Antagonized
09. Like Gods Among Mortals
10. 53 Nations
11. Beyond
Redemption
O que o
caro leitor acha que surgiria de um cruzamento de Death Metal Melódico com
Metalcore? Um álbum do In Flames! Ok, não discordo se você pensou nessa
resposta, mas não era bem nessa que eu pretendia chegar. Veto, novo álbum dos alemães do Heaven Shall Burn seria a resposta
mais adequada. Desde o início de carreira praticando essa mistura que
poderíamos aqui rotular como Deathcore Melódico, o HSB nunca variou muito seu
trabalho de álbum a álbum. Aqui, não é muito diferente.
Veto pouco se diferencia do material
padrão que os alemães lançaram até os dias de hoje. Você vai encontrar riffs
cadenciados e pesados, com boa dose de melodia, bateria furiosa e os vocais
animais de Marcus Bischoff, um dos grandes destaques desse álbum. Até temos um
pouco mais de variação aqui, já que a banda explora mais o seu lado Death
Melódico do que o Metalcore, mas nada que os faça sair da zona de conforto que
se encontram desde Antigone (04). O
álbum até abre muito bem, com “Godiva”,
faixa padrão da banda, com uma veia melódica bem na cara e riffs pesados e
cadenciados. Já “Land Of The Upright
Ones” surge com uma leve influência de Thrash e ótimos vocais de Marcus.
Nas faixas seguintes, “Die Stürme Rufen
Dich” e “Fallen”, temos o mais do
mesmo com faixas que soam um tanto como requentadas. Aliás, esse talvez seja o
grande pecado de Veto. Quando ele se
propõe a ser muito bom, ele o consegue ser, mas quando resolve soar comum, ele
o faz com muita pressão. O ponto alto aqui fica com a trinca “Hunters Will Be Hunted”, com riffs
grudentos, pesados e melódicos, “You Will
Be Godless”, um verdadeiro soco no pé do ouvido e que se próxima muito do
Death Metal puro e principalmente o cover para “Valhalla”, clássico dos conterrâneos do Blind Guardian. Contando
com a participação do próprio Hansi Kursch, fazendo um brilhante dueto com
Marcus, o HSB conseguiu a façanha de manter o feeling original e ao mesmo tempo
dar uma cara toda sua a faixa. Talvez a melhor e mais original versão que já vi
alguém fazer de uma música do Blind Guardian.
Falta um
pouco de diversidade ao trabalho? Com toda a certeza, mas isso só acaba por
refletir a integridade da banda, pois capta todo o seu clima e identidade. Para
um ouvinte comum pode soar um tanto maçante em alguns momentos, mas os fãs fiéis
vão certamente se esbaldar. No final, fica um álbum com mais altos do que
baixos e uma vontade de ver o HSB se arriscar um pouco fora de sua zona de
conforto. Talento para isso eles possuem.
NOTA: 8,0
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