Powerwolf – Preachers of the Nights (2013)
(Napalm
Records – Importado)
01. Amen & Attack
02. Secrets of the Sacristy
03. Coleus Sanctus
04. Sacred & Wild
05. Kreuzfeuer
06. Cardinal Sin
02. Secrets of the Sacristy
03. Coleus Sanctus
04. Sacred & Wild
05. Kreuzfeuer
06. Cardinal Sin
07. In The Name Of God (Deus Vult)
08. Nochnoi Dozor
09. Lust For Blood
10. Extatum et Oratum
08. Nochnoi Dozor
09. Lust For Blood
10. Extatum et Oratum
11. Last
of the Living Dead
Por mais
que muitos fãs do estilo se recusem a admitir, a grande verdade é que o Power
Metal passa por um período de baixa, tanto em popularidade quanto em qualidade.
Boa parte do que é feito sobre essa bandeira soa absurdamente repetitivo do
ponto de vista musical e lírico, se tornando piada para fãs de outros estilos
dentro do Metal.
Fundada
em 2003 na Alemanha, chegando a seu 5º álbum e se tornando cada vez mais
popular na Europa, o Powerwolf tenta fugir um pouco do lugar comum no qual o
estilo caiu. Se musicalmente não diferem muito do que foi feito pelos grandes
nomes do passado (recente ou não), no quesito letras e visual apostam em elementos
pouco usuais por bandas de Power. Corpse Paint, temas baseados em um
anticristianismo latente, licantropia, vampirismo, um clima obscuro e sombrio,
cortesia dos coros em latim, do órgão presente em muitas passagens, das linhas
de teclado a cargo de Falk Maria e, principalmente, em virtude do vocalista
Attila Dorn. Seus vocais são mais agressivos e graves, com uma abordagem mais
dramático/operística, o que acaba por dar as músicas do Powerwolf um tom mais
teatral e bem interessante.
De cara
já podemos ver todos esses elementos presentes na faixa de abertura, “Amen & Attack”, um Power/Speed com
pegada mais épica e um refrão fácil de pegar já na primeira audição. “Secrets of the Sacristy” segue a linha
mais tradicional do estilo e pode te remeter um pouco a bandas como Gamma Ray e
Helloween, fora o fato de ser outra com um refrão absurdamente cativante.
Aliás, refrões pegajosos parecem ser a marca registrada da banda, já que eles
dão as caras em quase todas as músicas presentes de Preachers of the Night.Outros destaques a serem apontados aqui são “Coleus Sanctus”, com coros em latim bem
legais, “Sacred & Wild”, com algo
de Accept e Hard Rock e de uma assimilação absurdamente fácil, “Cardinal Sin”, típica faixa veloz e a
mais clichê de todo trabalho, mas possivelmente a melhor de todo o álbum. “In The Name Of God (Deus Vukt)”, onde o
grande destaque são os coros e a voz de Attila e “Lust For Blood”, rápida e direta.
Saindo um
pouco da zona de conforto do estilo, apostando em tendências mais teatrais e
com uma capacidade absurda de forjar refrões que colam na cabeça como chiclete
no cabelo, o Powerwolf fez um álbum que vai agradar em cheio os fãs do
estilo. Se comparado com seus trabalhos
anteriores, Preachers of the Night
não apresenta absolutamente nada de novo e para os que não curtem Power Metal,
pode soar absurdamente repetitivo, já que fórmula adotada pela banda não varia
em nada de música para música. Mas se você curte, está aqui um álbum que vale muito
uma ouvida atenta.
NOTA: 8,5
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