Expurgo – Burial Ground (2010)
(Black Hole Productions – Brasil)
(Black Hole Productions – Brasil)
01. Blast
of Truth
02. Only the Depressive Trades
03. No Chance to Refuse
04. Affected by Disequilibrium
05. Trapped
06. Nothing Becomes Ruin
07. Palestine Guts
08. Brain Pulsing
09. Human Hardware Dysfunction
10. Plasma Arc
11. Interruption Request
12. Aufklärung
13. End of Line
14. Madness and Reason
15. Spell or Xenophobism
16. Sofrer em Paz
17. Sense Power, be Dead!
18. Exploitation
19. Condemned
20. Time Rips Us Out
21. Worthless Anger
22. Purging the Phlegm
23. One Day of Terror
24. Chaotic State of Addiction
25. Spread Our Cancer
26. Não (Part. 1)
27. Regurfecontovoremintocegues
28. Não (Part. 2)
29. Grey Waste II - O Cocito
02. Only the Depressive Trades
03. No Chance to Refuse
04. Affected by Disequilibrium
05. Trapped
06. Nothing Becomes Ruin
07. Palestine Guts
08. Brain Pulsing
09. Human Hardware Dysfunction
10. Plasma Arc
11. Interruption Request
12. Aufklärung
13. End of Line
14. Madness and Reason
15. Spell or Xenophobism
16. Sofrer em Paz
17. Sense Power, be Dead!
18. Exploitation
19. Condemned
20. Time Rips Us Out
21. Worthless Anger
22. Purging the Phlegm
23. One Day of Terror
24. Chaotic State of Addiction
25. Spread Our Cancer
26. Não (Part. 1)
27. Regurfecontovoremintocegues
28. Não (Part. 2)
29. Grey Waste II - O Cocito
A cena do Metal extremo nacional sempre rendeu
ótimos nomes e Minas Gerais talvez seja nosso maior celeiro de “podreiras”. Criada
em 2003 e com varias Demos e Splits lançados, o Expurgo, a cada ano que passa, vem
se destacado mais e mais entre aqueles que apreciam um bom Grindcore e Burial Ground, lançado em 2010, é até
agora seu primeiro e único álbum completo.
Apostando em um Grindcore com pitadas de Death/Crust
e perceptíveis influências de grandes nomes do estilo como Nasum, Napalm Death,
Extreme Noise Terror e Terrorizer, o Expurgo nos presenteou com um trabalho de
altíssimo nível e que irá agradar em cheio os fãs do estilo. São 29 faixas em
menos de 40 minutos, riffs velozes, muito peso e sujeira e uma agressividade
absurda que fica ainda mais intensa devida a alternância dos vocais entre Egon
e Philipe. O massacre começa com a ótima “Blast
of Truth” e continua em uma sequência impiedosa, com a ótima “Only the Depressive Trades”, “No Chance to
Refuse”, “Affected by Disequilibrium” e a porradaria Crust/Death de “Trapped”. O ouvinte certamente irá se
lembrar do grande Napalm Death ao escutar as excelentes “Palestine Guts” e “Brain
Pulsing”. O ponto alto desse trabalho se dá na excelente “Sofrer em Paz”, uma das poucas cantadas
em português e que para mim já nasceu como um clássico do grindcore nacional. Também
podemos citar aqui como destaques “Human
Hardware Dysfunction”, com ótimos riffs, a Grind/Crust “Aufklärung”, “Purging the Phlegm” e “Regurfecontovoremintocegues” (que raio de nome é esse?). Outros
pontos que tenho a obrigação de destacar são a ótima produção, que deixou tudo
muito audível, mas sem tirar o peso e a sujeira característicos do estilo e o
excelente trabalho gráfico, a cargo de Anderson L.A. e Fernando Camacho. Muito
legal mesmo!
Presenteando-nos com um Grindcore violento, pesado,
ritmado e de alto nível, em momento algum Burial
Ground soa cansativo, mesmo para aqueles ouvintes que não curtem muito
propostas mais extremas, algo raro de se ocorrer, afinal, são quase 30 músicas
em um espaço relativamente curto de tempo. Definitivamente, um dos grandes
nomes do underground extremo nacional!
NOTA: 8,5
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