Dark Tranquillity – Construct (2013)
(Nuclear
Blast – Importado)
01. For Broken Words
02. The Science of Noise
03. Uniformity
04. The Silence in Between
05. Apathetic
06. What Only You Know
07. Endtime Hearts
08. State of Trust
09. Weight of the End
10. None Becoming
02. The Science of Noise
03. Uniformity
04. The Silence in Between
05. Apathetic
06. What Only You Know
07. Endtime Hearts
08. State of Trust
09. Weight of the End
10. None Becoming
O Dark
Tranquillity é um dos pioneiros do Gothemburg Sound e do Death Melódico. Mesmo
assim, nunca conseguiram atingir um status tão alto quantos alguns de seus
pares, tendo uma carreira um tanto quanto inconstante. Sempre se caracterizaram
pela criatividade e por estar a procura de evolução, adicionando novos
elementos álbum a álbum. Mas ainda sim, sempre se mantiveram dentro da sua zona
de conforto do Death melódico, sendo sua única tentativa fora dela o tão
criticado Haven (00). Dessa forma, peguei Construct para audição esperando mais do
mesmo. Ao final, me peguei agradavelmente surpreso.
E não é
que para minha surpresa o DT optou por sair da zona de conforto na qual havia
se estabelecido nos últimos álbuns! Fizeram a arriscada escolha de deixar de
lado as passagens mais Thrash e a brutalidade em prol de mais melodia, optando
assim por uma “agressividade moderada”. A faixa de abertura, “For Broken Words”
nos dá bem uma mostra do que esperar no restante do álbum. Mescla de melodia
com partes mais pesadas, ritmo mais cadenciado e certo ar de melancolia. É uma
das melhores de todo trabalho. “The Science of Noise” segue mais ou menos nessa
mesma tocada e em alguns momentos vai te remeter a fase Damage Done (02). Já
“Uniformity”, com elementos de Ghotic e Industrial e com a presença de algumas
vocalizações limpas, talvez reflita toda a mudança de direcionamento adotada
pela banda para Construct. Os momentos mais agressivos de todo trabalho se dão
nas ótimas “The Silence in Between”, ótima para se bater cabeça e
principalmente “Apathetic”, que remete ao passado da banda, principalmente ao
álbum The Gallery (95). O restante do álbum segue essa linha mais melódica e
cadenciada, como podemos observar bem em “What Only You Know”.
Optando
por focar em outros aspectos de sua identidade, o DT acabou por nos apresentar
um trabalho bem coeso e dinâmico. Pode-se dizer que Construct é uma retomada do
caminho adotado em álbuns como Projector (99) e Haven, mas agora com muito mais
maturidade musical. Com 2 décadas de estrada e uma discografia bem consistente,
periga terem lançado seu melhor material em muitos e muitos anos. Os radicais
podem até chiar com essa mudança de direcionamento, mas os que gostam de boa
música terão em mãos um material de primeira linha.
NOTA: 8,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário