Violator
– Scenarios of Brutality (2013)
(Kill Again Records - Nacional)
(Kill Again Records - Nacional)
01. Echoes of Silence
02. Endless Tyrannies
03. Dead to This World
04. Respect Existence or Expect Resistance
05. Waiting to Exhale
06. Death Descends (Upon This World)
07. Colors Of Hate
08. No Place for the Cross
09. Unstoppable Slaughter
02. Endless Tyrannies
03. Dead to This World
04. Respect Existence or Expect Resistance
05. Waiting to Exhale
06. Death Descends (Upon This World)
07. Colors Of Hate
08. No Place for the Cross
09. Unstoppable Slaughter
A onda revival pela qual passou o Thrash na última
década rendeu ótimos nomes para a cena, mas também gerou um grande número de
bandas pra lá de genéricas e que se preocupavam apenas em emular os grandes
nomes do gênero da década de 80, sem apresentar qualquer traço de identidade
própria em sua música. Dentro desse panorama, os brasilienses do Violator
sempre se enquadraram no primeiro grupo, apresentando um trabalho com os dois
pés fincados no Thrash oitentista e se destacando pela alta qualidade de seu
trabalho, consolidando seu nome não só Brasil como também no exterior.
Sendo assim, após um hiato de três anos, não soa
exagero dizer que Scenarios of Brutality era um dos álbuns mais aguardados pelos
fãs do estilo. Apresentando um trabalho de altíssimo nível, o Violator fez essa
espera valer a pena. Seu som continua intenso, apresentando um Thrash sem
concessões e totalmente na linha oitentista que sempre marcou a sua carreira,
mas ao mesmo tempo conseguiram sair da sua zona de conforto, apresentando
alguns novos elementos que em nada descaracterizam sua sonoridade. Sua música
agora está mais bem trabalhada e diversificada, alternando momentos mais
velozes com outros mais cadenciados. Mais bem estruturadas, suas composições
ficaram mais refinadas, mas sem perder a qualidade e a insanidade que os
caracteriza. “Echoes of Silence” abre o álbum em uma explosão de energia e
crueza, totalmente frenética e indo diretamente ao ponto. Daí em diante é
pedrada atrás de pedrada. “Endless Tyrannies” surge veloz e violenta, enquanto
“Respect Existence or Expect Resistance” tem um refrão pra lá de fodido.
“Colors of Hate” vai fazer você sair batendo cabeça pela sala e deixar seu
pescoço em frangalhos e “No Place for the Cross” apresenta um riff inicial
simplesmente fantástico. O massacre se encerra com a contagiante “Unstoppable
Slaughter”, outra pedrada de impressionar.
Outro aspecto que tem que ser destacado aqui é a
belíssima produção, que ficou a cargo do alemão Andy Classen (Destruction,
Tankard, Dew-Scented, Krisium e muitos outros). Ele conseguiu deixar a musica
do Violator absurdamente pesada e violenta, mas totalmente audível e tudo isso
sem perder aquele ar anos 80 do som. Coisas que só as atuais e modernas técnicas
de gravação e um produtor de ponta conseguem fazer. A aposta em gravar pela
primeira vez no exterior se mostrou mais do que acertada por parte do Violator.
Em um ano que Lost Society, Gama Bomb, Sodom e
Ultra-Violence lançaram ótimos álbuns de Thrash, o Violator chega metendo o pé
na porta e quebrando tudo, lançando aquele que deve ser o melhor Cd do estilo
no ano de 2013 e botando a concorrência para correr. Esse não só é o melhor
trabalho de toda a sua carreira como também um dos trabalhos mais marcantes da
história do Metal Nacional. Simplesmente imperdível!
NOTA: 9,0
Violator Showing the Trash did not die, serve as an example for some bands that were great admiration in the past decades and now simply fell in little musical production. Thrashmaniacs!!
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