Older Jack – Metal Über Alles (2015)
(Independente - Nacional)
01. Öl und Blut
02. Metal über alles
03. Fosa
04. In Namen das Geldes
05. Luft
06. Macumba
07. Wahnsinn
08. Das Ende
Minha primeira reação ao pegar o CD de estreia do Older Jack foi soltar um “what the fuck?”. Excetuando-se o nome da banda, tudo aqui é voltado para o idioma alemão. Foi então que vi de onde a banda era, Pomerode/SC, e entendi o que estava acontecendo. Para quem não conhece, a mesma é conhecida como a cidade mais alemã do Brasil e tem a língua germânica como co-oficial secundária desde 2010. Eu sabia que assistir ao Globo Rural de vez em quando me serviria para algo um dia.
Formada no ano de 2004, como muitas bandas Brasil afora, com a intenção de tocar covers de grandes nomes do Metal, o Older Jack seguiu o caminho natural das coisas, sem dar um passo maior que a perna e nesses 12 anos, foi sofrendo as naturais mudanças de formação, até se estabilizar no ano de 2010. Esse tempo também foi ideal para amadurecerem mais e mais como músicos e ajudou na busca por uma identidade sonora ao decidirem partir para temas autorais. Isso ajuda muito no resultado final de Metal Über Alles, seu trabalho de estreia.
E a influência alemã aqui não se estende apenas aos nomes e letras das músicas. Temos também doses generosas daquele Metal alemão típico de bandas como Accept e U.D.O., além de doses generosas de Stoner e influências de nomes como Judas Priest e Motörhead, esse último sendo responsável pela veia mais Rock que observamos em diversos momentos durante a audição. As canções possuem força e o idioma adotado as deixou com um ar ainda mais agressivo, algo que certamente não ocorreria se adotassem o inglês, por exemplo. Esse acaba sendo um belo diferencial.
(Independente - Nacional)
01. Öl und Blut
02. Metal über alles
03. Fosa
04. In Namen das Geldes
05. Luft
06. Macumba
07. Wahnsinn
08. Das Ende
Minha primeira reação ao pegar o CD de estreia do Older Jack foi soltar um “what the fuck?”. Excetuando-se o nome da banda, tudo aqui é voltado para o idioma alemão. Foi então que vi de onde a banda era, Pomerode/SC, e entendi o que estava acontecendo. Para quem não conhece, a mesma é conhecida como a cidade mais alemã do Brasil e tem a língua germânica como co-oficial secundária desde 2010. Eu sabia que assistir ao Globo Rural de vez em quando me serviria para algo um dia.
Formada no ano de 2004, como muitas bandas Brasil afora, com a intenção de tocar covers de grandes nomes do Metal, o Older Jack seguiu o caminho natural das coisas, sem dar um passo maior que a perna e nesses 12 anos, foi sofrendo as naturais mudanças de formação, até se estabilizar no ano de 2010. Esse tempo também foi ideal para amadurecerem mais e mais como músicos e ajudou na busca por uma identidade sonora ao decidirem partir para temas autorais. Isso ajuda muito no resultado final de Metal Über Alles, seu trabalho de estreia.
E a influência alemã aqui não se estende apenas aos nomes e letras das músicas. Temos também doses generosas daquele Metal alemão típico de bandas como Accept e U.D.O., além de doses generosas de Stoner e influências de nomes como Judas Priest e Motörhead, esse último sendo responsável pela veia mais Rock que observamos em diversos momentos durante a audição. As canções possuem força e o idioma adotado as deixou com um ar ainda mais agressivo, algo que certamente não ocorreria se adotassem o inglês, por exemplo. Esse acaba sendo um belo diferencial.
São 8 músicas que mantêm um mesmo nível de qualidade, com riffs grudentos, boas melodias e peso, mas que em vários momentos pecam pela falta de variação, já que em alguns casos bate aquela impressão de escutar uma mesma música. O fato de as mesmas em sua maioria terem uma duração que varia entre os 5 e os quase 8 minutos, ajuda nessa sensação, já que algumas partes se repetem em demasia e cansam um pouco. Encurtar um pouco as mesmas ajudaria em um futuro trabalho. Dentre os destaques, aponto aqui “Öl und Blut”, enérgica, pesada, com vocais bem agudos e boas doses de Stoner, “Metal über alles”, com um ótimo trabalho das guitarras, “In Namen das Geldes”, com bom groove e destaque para o baixo e “Macumba” (sim, Macumba!!!), que soa como uma mescla de Thrash com Stoner.
A produção foi realizada no DIGI Studio, e apesar de não soar brilhante, ficou com boa qualidade e dentro da média. A música do Older Jack precisa sim de uma dose de crueza e conseguiram equilibrar muito bem isso, aliando sujeira e clareza sem cometer grandes exageros nem para um lado e nem para o outro. A escolha dos timbres também foi bem feliz. Já a capa, simples e totalmente funcional, foi obra de Makila Crowley.
Ao final da audição, fica aquela sensação de que, aparadas algumas pequenas arestas, o Older Jack tem um futuro brilhante pela frente. Aliando boas melodias, peso, agressividade e o diferencial das letras em alemão, os caras possuem tudo para nos próximos anos, galgarem postos importantes nos mais altos escalões do Metal nacional. É esperar para ver.
NOTA: 7,5
Older Jack é:
- Carlos Curt Klitzke (vocal)
- Hermann Wamser (guitarra)
- Deived Wachholz (guitarra)
- César Rahn (baixo)
- Bruno Maas (bateria)
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