Attractha - No Fear to Face What’s Buried Inside You
(Shinigami Records/Dunna Records)
01. Bleeding in Silence
02. Unmasked Files (Revisited)
03. 231
04. Move On
05. Mistakes and Scars
06. No More Lies
07. Holy Journey
08. Victorious
09. Payback Time
A história do Attractha é a de muitas bandas brasileiras. Surgida no ano de 2007, através das mãos de Ricardo Oliveira (guitarra) e Humberto Zambrin (bateria). sofreu por anos com a instabilidade em sua formação, já que não conseguiam encontrar um vocalista ideal, até que optaram por encerrar as atividades em 2011. Mas felizmente no ano seguinte resolveram retornar com a banda, com Marcos de Canha no posto de vocalista e soltaram o elogiado EP Engraved, onde mostravam um potencial incrível.
Com a repercussão mais do que positiva, se prepararam para finalmente soltar o tão sonhado debut, mas em meio ao processo de produção do mesmo, a eterna sina do Attractha voltou a atacar e Marcos de Canha teve de sair por problemas pessoais. Lá foram novamente na busca de um novo vocalista e no final de 2014, Cleber Krichinak veio a ser efetivado no posto. E lá foram novamente ao trabalho, afinal, um álbum precisava ser composto e lançado.
Trocas de vocalistas costumam ser traumáticas, afinal é um posto chave na banda. E quando o antecessor possui qualidades de sobra, a tarefa se torna ainda mais espinhosa para quem o substitui. Mas o single “Unmasked Files”, lançado em 2015, mostrou que os fãs não tinham por que se preocupar, pois Cleber pode ser colocado facilmente entre os mais talentosos do meio no Brasil. E mais, sua versatilidade, sua capacidade de cantar tanto mais melódico quanto agressivo, agregou demais ao Attractha.
No Fear to Face What’s Buried Inside You é o passo à frente que se esperava do quarteto hoje formado por Cleber Krichinak (vocal), Ricardo Oliveira (guitarra), Guilherme Momesso (baixo) e Humberto Zambrin (bateria). Mais maduro e coeso, é também um álbum mais pesado, diversificado e enérgico que o anterior. Como já dito, os vocais soam muito mais versáteis, enquanto a guitarra é não só responsável por ótimos riffs, como também por solos muitíssimos bem encaixados. Já a parte rítmica se destaca pela técnica, pela diversidade e claro, pelo peso que impõem às canções.
(Shinigami Records/Dunna Records)
01. Bleeding in Silence
02. Unmasked Files (Revisited)
03. 231
04. Move On
05. Mistakes and Scars
06. No More Lies
07. Holy Journey
08. Victorious
09. Payback Time
A história do Attractha é a de muitas bandas brasileiras. Surgida no ano de 2007, através das mãos de Ricardo Oliveira (guitarra) e Humberto Zambrin (bateria). sofreu por anos com a instabilidade em sua formação, já que não conseguiam encontrar um vocalista ideal, até que optaram por encerrar as atividades em 2011. Mas felizmente no ano seguinte resolveram retornar com a banda, com Marcos de Canha no posto de vocalista e soltaram o elogiado EP Engraved, onde mostravam um potencial incrível.
Com a repercussão mais do que positiva, se prepararam para finalmente soltar o tão sonhado debut, mas em meio ao processo de produção do mesmo, a eterna sina do Attractha voltou a atacar e Marcos de Canha teve de sair por problemas pessoais. Lá foram novamente na busca de um novo vocalista e no final de 2014, Cleber Krichinak veio a ser efetivado no posto. E lá foram novamente ao trabalho, afinal, um álbum precisava ser composto e lançado.
Trocas de vocalistas costumam ser traumáticas, afinal é um posto chave na banda. E quando o antecessor possui qualidades de sobra, a tarefa se torna ainda mais espinhosa para quem o substitui. Mas o single “Unmasked Files”, lançado em 2015, mostrou que os fãs não tinham por que se preocupar, pois Cleber pode ser colocado facilmente entre os mais talentosos do meio no Brasil. E mais, sua versatilidade, sua capacidade de cantar tanto mais melódico quanto agressivo, agregou demais ao Attractha.
No Fear to Face What’s Buried Inside You é o passo à frente que se esperava do quarteto hoje formado por Cleber Krichinak (vocal), Ricardo Oliveira (guitarra), Guilherme Momesso (baixo) e Humberto Zambrin (bateria). Mais maduro e coeso, é também um álbum mais pesado, diversificado e enérgico que o anterior. Como já dito, os vocais soam muito mais versáteis, enquanto a guitarra é não só responsável por ótimos riffs, como também por solos muitíssimos bem encaixados. Já a parte rítmica se destaca pela técnica, pela diversidade e claro, pelo peso que impõem às canções.
Chama muito a atenção a forma equilibrada de fazer música do Attractha. Seu Heavy Metal Tradicional tem uma pegada bem moderna, mas não exclui os elementos mais tradicionais do estilo. Também soa muito agressivo, mas em momento algum abre mão das boas melodias, que surgem a todo momento durante a audição do álbum. O resultado disso é uma sonoridade carregada de personalidade, algo raro de se encontrar por ai. Também não soam repetitivas, já que momentos mais velozes alternam com outros mais cadenciados, até mesmo dentro de uma mesma faixa. “Bleeding in Silence” foi uma escolha acertadíssima para a abertura, já que é carregada de energia, além de possuir um refrão muito marcante. É daquelas faixas que ficam na cabeça do ouvinte por um bom tempo. “231” tem uma levada mais cadenciada e com bom groove, que a torna mais acessível, mas sem que perca a agressividade e o peso. Destaque para o ótimo trabalho da guitarra. “Mistakes and Scars” é outra faixa fortíssima, agressiva e com ótimo refrão. Aqui o destaque vai para a parte rítmica, que faz excelente trabalho. Já “No More Lies” é uma Power Ballad das mais belas que escutei nos últimos anos, com um ótimo desempenho de Cleber Krichinak e participação especial de Maitê Godin. “Payback Time” encerra os trabalhos da mesma forma que foram abertos, ou seja, de forma enérgica e marcante.
A produção é outro caso à parte. No Fear to Face What’s Buried Inside You foi produzido por Edu Falaschi e teve a mixagem e masterização feitas por Damien Rainaud, que já trabalhou com nomes como Fear Factory, Almah, DragonForce, dentre outros. Simplesmente uma das melhores produções que escutei neste ano. Clara, limpa, com ótimos timbres, mas pesada e muito agressiva. A parte gráfica também é outro espetáculo. Embalado em um digipack caprichadíssimo, teve a capa e a arte concebidas pelo baterista Humberto Zambrin, com execução do renomado João Duarte (http://www.jduartedesign.com/).
A cada audição de No Fear to Face What’s Buried Inside You, ele cresce mais aos ouvidos. Não tem muito o que se falar aqui. Simplesmente um dos melhores álbuns de Metal lançados nesse ano de 2016. E podemos afirmar sem medo, o Attractha está mais do que pronto para voos muito mais altos.
NOTA : 9,0
Attractha é:
Cleber Krichinak (vocal);
Ricardo Oliveira (guitarra);
Guilherme Momesso (baixo);
Humberto Zambrin (bateria).
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