01. Storming the Walls
02. Inner Sanctum
03. Beneath the Red Eagle
04. March of Conquest
05. Pair Dadeni
06. The Mindsong
07. Rage for Revenge
08. Dragon’s Head
09. Defiant Dreams
10. Damnatio Memoriae
02. Inner Sanctum
03. Beneath the Red Eagle
04. March of Conquest
05. Pair Dadeni
06. The Mindsong
07. Rage for Revenge
08. Dragon’s Head
09. Defiant Dreams
10. Damnatio Memoriae
Com
19 anos de carreira, os alemães do Suidakra são um dos percussores daquilo que
podemos chamar de Celtic Metal. De 1997, quando lançou Lupine Essence, um trabalho basicamente Black/Death com alguns toques folclóricos, até
os dias de hoje, a banda evolui absurdamente, fazendo hoje uma criativa mistura
de Melodic Death com Celtic/Folk. Apesar das muitas mudanças de line up em sua carreira,
sempre conseguiram manter uma qualidade ascendente de trabalho para trabalho,
além de possuírem uma identidade muito própria. Quando um álbum deles começa a
rodar, você sempre irá saber de que se trata do Suidakra. Basicamente, já
possuem uma carreira mais do que consolidada o meio do Metal.
Eternal Defiance mostra que nem
sempre uma banda necessita de altas inovações para lançar um bom álbum e que
muitas vezes, o “mais do mesmo” pode ser altamente positivo. Basicamente, o que
temos aqui é o Folk/Death/Black que sempre marcou a carreira dos alemães, mas
com um ou outro detalhe a mais. Quem acompanha a carreira deles, sabe que
sempre procuram ampliar um pouco mais seus horizontes musicais (mas sempre sem
perder sua identidade) e, no caso de Eternal
Defiance, esse avanço vem e forma de uma presença maior de vocais limpos e
orquestrações. Por sinal, essas em momento algum tiraram o peso da música do
Suidakra. Para situar o leitor, é algo na linha do que foi feito pelo Ex-Deo e
Septicflesh em seus últimos lançamentos. Fundindo brutalidade com refinamento,
encontram o equilíbrio perfeito para sua música. É pesado quando o momento
pede, mas melódico quando se faz necessário e conseguem lidar muito bem com
todos os clichês do gênero. Faixas de destaque aqui são muitas, como “Inner Sanctum”, pesada e forte e que
mostra o lado Black/Death da banda, “Beneath
the Red Eagle”, pomposa e forte, “March
of Conquest”, que ira fazer você realmente se sentir marchando para uma
batalha, “Pair Dadeni”, com uma
faceta mais folk e que vai fazer você bater cabeça com as gaitas de fole e “Dragon’s Head”, com blast beats típicos
do Death. E abro um parêntese mais do que obrigatória aqui para a participação
de Tina Stabel, que pesar de não fazer parte da banda, esta presente nos vocais
femininos desde Command to Charge (05).
O que ela faz na balada acústica “The
Mindsong” é digno de aplausos. Por sinal, o maior numero de vocais limpos
em Eternal Defiance pode incomodar um pouco os mais radicas, mas a verdade é
que desde seu primeiro trabalho fazem uso desse expediente.
Gaitas
de Fole, guitarras melódicas, muito peso, ótima diversificação entre vocais
agressivos, limpos e femininos e uma cozinha muito segura. Tudo isso você irá
encontrar nesse novo trabalho do Suidakra. Com um álbum épico, absurdamente
agradável de escutar, sem oscilações de qualidade e muita maturidade e
identidade, acabaram por lançar um trabalho de muito bom gosto que não só vai
ter uma posição de destaque na discografia da banda, como também na coleção de
qualquer fã do estilo.
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