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sábado, 20 de junho de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



2 Wolves – Shelter (2014)
(Inverse Records – Importado)


Esse grupo finlandês chega a seu 3° álbum de estúdio praticando um Gothic Rock com influências de Doom e Dark Metal. Aqui o ouvinte vai encontrar boas melodias, ótima variedade vocal, com ênfase nos vocais limpos sobre os urrados, um ar melancólico típico das bandas finlandesas do estilo que percorre as músicas, alguns samples eletrônicos bem encaixados e uns riffs mais pesados aqui e ali. E é justamente nesse ponto que a música do 2 Wolves peca. Falta um pouco mais de peso e agressividade a música, já que tudo soa um tanto inofensivo aqui. Acertando esse detalhe, podem crescer muito mais e voar alto, pois potencial eles possuem. (6,5)



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Siren – A Kingdom Aflame (2015)
(Draconum Records – Importado)


Surgida em 2012, essa banda americana estréia com o pé direito, apresentando uma mescla muito interessante em seu som. A raiz de sua música está fincada no Doom, mas possuem agressividade típica de formações do Black e despejam melodias que vão remeter o ouvinte ao melhor do Metal Tradicional. Muitos solos e riffs aqui poderiam ter sido compostos por algum nome mais obscuro da NWOBHM. Além disso, dão boa variedade a sua música, alternando passagens mais cadenciadas com outras mais velozes. Uma estréia surpreendente de uma banda que promete muito para o futuro. Uma prova absoluta que mesmo sem estar no mainstream, o Metal americano se mantêm mais vivo que nunca. (8,0)



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Ghost Ship Octavius – Ghost Ship Octavius (2015)
(Independente – Importado)


O Ghost Ship Octavius é o que podemos chamar de um Dream Team. Quando surgiu em 2013, além de contar com o baterista Van Williams (Ashes Of Ares, ex-Nevermore, ex-Armageddon), o guitarrista Matt Wicklund (ex-God Forbid, ex-Armageddon, ex-Warrel Dane) e o talentoso vocalista e guitarrista Adon Fanion (Ashes Of Ares ao vivo), contavam também com a dupla do Armageddon, o guitarrista Chris Amott (ex-Arch Enemy) e a baixista Sara Claudius. Reduzidos ao trio citado de início, estréia praticando um Prog Metal de respeito, muito pesado e com influências de nomes como Symphony X, Nevermore, Control Denied e Vandem Plas. Sua música possui ótimas melodias, uma pegada bem moderna, elementos atmosféricos aqui e ali, muita intensidade e técnica, mas sem abrir mão da musicalidade. Destaque para a bateria simplesmente destruidora de Van Williams e os ótimos vocais de Adon. Para abrilhantar mais ainda, temos participações especiais de músicos como Chris Caffery (Savatage, TSO), Jeff Loomis (Arch Enemy, ex-Nevermore), Per Nilsson (Scar Symmetry) e Dagna Silesia (nevermore ao vivo, ex-Warrel Dane), que toca baixo no álbum. Forte candidato a melhor álbum de Prog Metal de 2015. (8,5)


                                                                                                            
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Percival Schuttenbach – Mniejsze zło (2015)
(Independente – Importado)


Uma das bandas mais legais do cenário Folk Metal atual, os poloneses do Percival Schuttenbach (nome retirado da obra do escritor Andrzej Sapkowski) retornam com seu 4° álbum de estúdio, Mniejsze zło. É aquela tradicional combinação de música folclórica polonesa com Metal, carregada de ótimos riffs, instrumentos folk muito bem encaixados e um ótimo trabalho vocal por parte de Joanna Lacher, Christina Bogdanova e Mikołaj Rybacki. Para quem é fã do trabalho do grupo, não tem erro e os que curtem o estilo, mas ainda desconhecem o trabalho do Percival Schuttenbach, está aqui uma boa oportunidade de ter o primeiro contato. (8,0)



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OHHMS – Cold (2015) (EP)
(Holy Roar Records – Importado)


Fundada apenas em 2014, esse já é o segundo EP dos ingleses do OHHMS. Com apenas duas músicas em cerca de 33 minutos, apresentam um Sludge/Post Metal com toques de Stoner e Psych Rock que resulta em uma sonoridade muito interessante, com um climão bem setentista. Riffs fortes, pesado, robusto, sujo, tem tudo para agradar em cheio aos fãs dessas sonoridades. Uma banda para se observar bem de perto daqui para frente. (8,0)



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Ultimatium – Vis Vires Infinitus (2015)
(Underground Symphony – Importado)


Vindo da Finlândia e após um hiato de 7 anos, o Ultimatium chega a seu 3° álbum de estúdio apresentando um Melodic Power Metal feito para agradar em cheio a fãs de bandas como Stratovarius, Freedom Call e Sonata Arctica. Aqui não tem espaço para inovação e invenções, apenas para boas melodias, arranjos de teclado que dão um ar sinfônico as músicas (e muito bem encaixados, vale dizer), solos rápidos e bons vocais. É desses cd’s voltados para fãs incondicionais do estilo. De qualquer forma, é inegável que o Ultimatium tem potencial para crescer e voar mais alto. (7,0)



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sábado, 7 de março de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Exhumation – Opus Death (2014)
(Morbid Bastard Records – Importado)


Oriundo da Indonésia e apostando no Death Metal, esse é o segundo trabalho do Exhumation. Se no seu debut seguiram uma linha noventista do estilo, aqui dão uma guinada e apostam naquela sonoridade típica dos anos 80, com nítidas influências de nomes como Sarcófago e Possessed. A própria produção acaba por remeter o ouvinte a esse período e se você é fã do estilo e disposto a se sentir nostálgico, Opus Death é uma boa pedida. (7,5)



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Katavasia – Sacrilegious Testament (2015)
(FLOGA Records – Importado)


Temos aqui um super time do Metal grego, com membros do Varathron, Aenaon, Hail Spirit Noir e Agnes Vein. O Katavasia pratica aquele Black Metal tipicamente helênico, que marcou os anos 90, com referências a nomes como Rotting Christ, Necromantia e Thou Art Lord. Pesado, épico, melancólico e com ótimas passagens tanto atmosféricas quanto com aquela sonoridade tipicamente mediterrânea que as bandas gregas utilizam tão bem, esse é um álbum que vai agradar em cheio os saudosistas daquele período. Altamente recomendado. (8,5)



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Khors – Cold (2015)
(Svarga Music – Importado)


Na verdade o que temos aqui é o relançamento do segundo álbum dos ucranianos do Khors, mas agora com novas capa, mixagem e masterização. Atmospheric Pagan/Black Metal de qualidade, com bons riffs, peso e um clima mais obscuro permeando todo material. Para quem conhece e curte o trabalho do Khors, vale à pena a aquisição. (8,0)



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Kruor – Nightmares (2014)
(Independente – Importado)


O Kruor vem da Finlândia e nesse seu segundo álbum, continua apostando em um death metal Old School pesado e brutal, mas que não soa datado devido a produção, que deixou tudo com ares mais atuais. A principal referência aqui é sem sombra de dúvidas o Morbid Angel. Então, se curte essa linha, esse álbum é recomendado para você. (7,5)



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Terror Empire – The Empire Strikes Black (2015)
(Nordavind Records – Importado)


Em seu álbum de estréia, os portugueses do Terror Empire nos apresenta Thrash Metal da melhor qualidade, intenso e carregado de energia. Pesado, agressivo, com doses de Groove e Death Metal, ótimos riffs e melodias, vocais gritados e boa técnica, The Empires Strikes Black vai agradar em cheio os fãs do estilo. Se passarem no teste do segundo álbum, vão ter um futuro promissor pela frente. (8,5)



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Funerary Bell – Graveyard Séance (2015) (EP)
(Saturnal Records – Importado)


O Funerary Bell vêm da Finlândia e aposta em um Black Metal escuro e sombrio, com influências de Thrash Metal, boas melodias e algumas passagens atmosféricas. É aquela escola tipicamente noventista do estilo, sem espaço para modernidades e afins. Se essa é sua praia, vale à pena procurar conhecer o Funerary Bell. (7,5)



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