Tuatha de Danann - The Tribes of Witching Souls (2019) (EP)
(Heavy Metal Rock – Nacional)
01. The Tribes of Witching Souls
02. Turn
03. Warrior Queen
04. Your Wall Shall Fall
05. Conjura
06. Outcry
07. Tan Pinga Ra Tan
08. Rhymes Against Humanity (Demo 2014)*
09. The Tribes of Witching Souls (Demo Instrumental)*
Quando surgiu com o EP autointitulado em 1999, o Tuatha de Danann chamou a atenção pela sua proposta de misturar Metal Tradicional/Power Metal com música Folk/Celta, uma junção ainda inédita em se tratando de Brasil, e que dava seus primeiros passos no exterior. Nos 3 álbuns seguintes, Tingaralatingadun (01), The Delirium Has Just Began... (02) e Trova di Danú (04), não só refinaram ainda mais o seu estilo, como também se consolidaram como um dos principais nomes do underground metálico nacional. Infelizmente, após isso, entraram em um hiato de mais de 10 anos, onde seus integrantes investiram em outros projetos, como Braia, Kernunna e Tray of Gift, até que em 2015 retornaram com o ótimo Dawn of a New Sun.
Agora, depois de 4 anos, e reduzidos a um trio formado por Bruno Maia (vocal, guitarra, viola, banjo, bouzouki, whistles e Irish flute), Giovani Gomes (baixo/vocal) e Edgard Brito (teclado), voltam a nos apresentar material inédito com o EP The Tribes of Witching Souls, onde, além de 5 novas músicas, temos mais 2 regravações. Cabe dizer que essas últimas realmente acrescentaram ao material, e de forma alguma soam como simples enchimento. Musicalmente, continuam lapidando ainda mais seu estilo, apresentando ótimas melodias e arranjos, bons riffs e instrumentos folclóricos muito bem encaixados. Para enriquecer ainda mais, contaram com uma série de participações especias, como Martin Walkyier (Skyclad, Sabbat, Hell), Daisa Munhoz (Vandroya) e Fernanda Lira (Nervosa), dentre muitos outros.
O EP já abre com a ótima “The Tribes of Witching Souls” e suas cativantes linhas vocais. Além disso, conta com ótimos corais, refrão grudento e um saudável ar progressivo, algo que a banda nunca negou em sua carreira, e que também dá as caras em “Turn”, uma dessas canções que grudam na cabeça instantaneamente, sendo difícil não se empolgar com os ótimos riffs, as boas linhas de teclado e as influências celtas. E meus amigos, acreditem, o refrão aqui é forjado a base de cola instantânea, porque logo na primeira audição você já sai cantarolando o mesmo. “Warrior Queen” conta com ótima participação da vocalista Daísa Munhoz, além de equilibrar muito bem o peso das guitarras com os elementos de música celta.
(Heavy Metal Rock – Nacional)
01. The Tribes of Witching Souls
02. Turn
03. Warrior Queen
04. Your Wall Shall Fall
05. Conjura
06. Outcry
07. Tan Pinga Ra Tan
08. Rhymes Against Humanity (Demo 2014)*
09. The Tribes of Witching Souls (Demo Instrumental)*
Quando surgiu com o EP autointitulado em 1999, o Tuatha de Danann chamou a atenção pela sua proposta de misturar Metal Tradicional/Power Metal com música Folk/Celta, uma junção ainda inédita em se tratando de Brasil, e que dava seus primeiros passos no exterior. Nos 3 álbuns seguintes, Tingaralatingadun (01), The Delirium Has Just Began... (02) e Trova di Danú (04), não só refinaram ainda mais o seu estilo, como também se consolidaram como um dos principais nomes do underground metálico nacional. Infelizmente, após isso, entraram em um hiato de mais de 10 anos, onde seus integrantes investiram em outros projetos, como Braia, Kernunna e Tray of Gift, até que em 2015 retornaram com o ótimo Dawn of a New Sun.
Agora, depois de 4 anos, e reduzidos a um trio formado por Bruno Maia (vocal, guitarra, viola, banjo, bouzouki, whistles e Irish flute), Giovani Gomes (baixo/vocal) e Edgard Brito (teclado), voltam a nos apresentar material inédito com o EP The Tribes of Witching Souls, onde, além de 5 novas músicas, temos mais 2 regravações. Cabe dizer que essas últimas realmente acrescentaram ao material, e de forma alguma soam como simples enchimento. Musicalmente, continuam lapidando ainda mais seu estilo, apresentando ótimas melodias e arranjos, bons riffs e instrumentos folclóricos muito bem encaixados. Para enriquecer ainda mais, contaram com uma série de participações especias, como Martin Walkyier (Skyclad, Sabbat, Hell), Daisa Munhoz (Vandroya) e Fernanda Lira (Nervosa), dentre muitos outros.
O EP já abre com a ótima “The Tribes of Witching Souls” e suas cativantes linhas vocais. Além disso, conta com ótimos corais, refrão grudento e um saudável ar progressivo, algo que a banda nunca negou em sua carreira, e que também dá as caras em “Turn”, uma dessas canções que grudam na cabeça instantaneamente, sendo difícil não se empolgar com os ótimos riffs, as boas linhas de teclado e as influências celtas. E meus amigos, acreditem, o refrão aqui é forjado a base de cola instantânea, porque logo na primeira audição você já sai cantarolando o mesmo. “Warrior Queen” conta com ótima participação da vocalista Daísa Munhoz, além de equilibrar muito bem o peso das guitarras com os elementos de música celta.
“Your Wall Shall Fall” contra com a participação especial do mestre Martin Walkyier. Seus vocais ríspidos dão uma dose de agressividade a canção, que consegue mesclar muito bem Metal Tradicional com elementos celtas. Simplesmente empolgante. Na sequência, “Conjura” consegue equilibrar muito bem o lado mais pesado e agressivo da banda com o seu lado mais Progressivo. A versão acústica de “Outcry”, faixa presente em Dawn of a New Sun, ficou realmente muito legal, e traz para o EP um clima mais intimista. Outra a ganhar uma regravação foi a clássica “Tan Pinga Ra Tan”, que conta com vocais de Fernanda Lira (Nervosa) e Nita Rodrigues (Bud Pump). De bônus, ainda temos as versões demo de “Rhymes Against Humanity” (outra de Dawn of a New Sun) e “The Tribes of Witching Souls”.
Produzido por Bruno Maia, o EP teve no trabalho a mixagem e masterização divididos entre Brendan Duffey (faixas 1-5) e Fabrício Altino (faixas 6 e 7). A qualidade é ótima, pois, conseguiram deixar tudo muito audível e claro, mesmo com uma infinidade de coisas ocorrendo ao mesmo tempo. Embalado em um bonito digipack, teve sua parte gráfica dividida entre Paulo “Coruja” Oliveira, responsável pela capa, e Edgar Franco e Eduardo Vidiabos, que fizeram ilustrações internas. O design gráfico ficou por conta de Rodrigo Barbieri. Com uma música que certamente empolgará os amantes de Folk, o Tuatha de Danann presenteia seus fãs com um EP altamente relevante, deixando todos com aquele gosto de quero mais e ansiando por um álbum completo.
NOTA: 86
Tuatha de Danann é:
Bruno Maia (vocal, guitarra, viola, banjo, bouzouki, whistles e Irish flute)
Giovani Gomes (baixo e vocal)
Edgard Brito (teclados)
Músicos convidados:
- Fabricio Altino (bateria)
- Nathan Viana (violino)
- Dana Russi Maia (vocal na faixa 1)
- Alex Navar (gaita de fole nas faixas 2 e 4)
- Daísa Munhoz (vocal na faixa 3)
- David Briggs (bodhran na faixa 3)
- Rafael Salobreña (bodhran na faixa 3)
- Martin Walkyier (vocal na faixa 4)
- Rodrigo Abreu (bateria na faixa 4)
- Jacqueline Taylor (guitarra na faixa 4)
- Fernanda Lira (vocal na faixa 7)
- Nita Rodrigues (vocal na faixa 7)
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Putz, que legal!! Valeu demais!!!!!
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