Soulsad - Two Funerals (2018) (EP)
(Independente – Nacional)
01. My Fallen Garden
02. Funeral One: Father
03. Funeral Two: Mother
O que leva uma pessoa a gostar de Doom Metal? Não entendam essa pergunta como uma crítica ao estilo e as bandas que o praticam. Esse questionamento se dá por algo muito mais profundo, afinal, estamos falando de uma música de atmosfera sombria e melancólica, que basicamente traz em si, um clima desolador. Não são canções que carregam a alegria de viver, mas sim dor, tristeza e agonia. O Soulsad surgiu no ano de 2003, e passou por todas as dificuldades inerentes ao underground, tendo então pausado a carreira em 2008. 10 anos depois, Daviid Amorin (Velvet Thorns) e Rafael Sade (ex-Helllight) resolveram reativar o projeto, e lançaram seu primeiro trabalho de estúdio, o EP Two Funerals.
O resultado não poderia ser melhor. A base de sua música é aquele Melodic Doom/Death Metal popularizado nos anos 90, mas que sofre influências de outros estilos como o Funeral Doom e o Dark Metal. Os vocais guturais de Rafael funcionam muito bem, e passam um clima agonizante ao ouvinte, o que convenhamos, é perfeito para um trabalho do estilo. Ele também é o responsável pelo ótimo trabalho de teclado/piano, conseguindo encaixar suas partes muito bem nas canções, sem cometer exageros e gerando belas passagens atmosféricas. Já Daviid Miranda cuida da guitarra, baixo e bateria, e se sai muito bem em tudo, se destacando principalmente pelos ótimos riffs, bem pesados e arrastados.
(Independente – Nacional)
01. My Fallen Garden
02. Funeral One: Father
03. Funeral Two: Mother
O que leva uma pessoa a gostar de Doom Metal? Não entendam essa pergunta como uma crítica ao estilo e as bandas que o praticam. Esse questionamento se dá por algo muito mais profundo, afinal, estamos falando de uma música de atmosfera sombria e melancólica, que basicamente traz em si, um clima desolador. Não são canções que carregam a alegria de viver, mas sim dor, tristeza e agonia. O Soulsad surgiu no ano de 2003, e passou por todas as dificuldades inerentes ao underground, tendo então pausado a carreira em 2008. 10 anos depois, Daviid Amorin (Velvet Thorns) e Rafael Sade (ex-Helllight) resolveram reativar o projeto, e lançaram seu primeiro trabalho de estúdio, o EP Two Funerals.
O resultado não poderia ser melhor. A base de sua música é aquele Melodic Doom/Death Metal popularizado nos anos 90, mas que sofre influências de outros estilos como o Funeral Doom e o Dark Metal. Os vocais guturais de Rafael funcionam muito bem, e passam um clima agonizante ao ouvinte, o que convenhamos, é perfeito para um trabalho do estilo. Ele também é o responsável pelo ótimo trabalho de teclado/piano, conseguindo encaixar suas partes muito bem nas canções, sem cometer exageros e gerando belas passagens atmosféricas. Já Daviid Miranda cuida da guitarra, baixo e bateria, e se sai muito bem em tudo, se destacando principalmente pelos ótimos riffs, bem pesados e arrastados.
São apenas 3 canções, mas que são o suficiente para mostrar que o duo não está para brincadeira. A instrumental “My Fallen Garden” já deixa claro a desolação que encontraremos pela frente, sendo seguida pela ótima “Funeral One: Father”, pesada, perturbadora, e com ótimos momentos mais atmosféricos. Encerrando, a épica e soberba “Funeral Two: Mother”, com seus mais de 13 minutos de riffs arrastados, dor, tristeza e melancolia. Uma das melhores canções do estilo que escutei nos últimos anos, o que mostra que estamos diante de um nome diferenciado.
A produção ficou por conta do próprio Daviid Amorim e está em um nível muito bom, já que é possível escutar tudo com clareza, sem que para isso tenham precisado abrir mão do peso, agressividade e de uma dose de sujeira. Já a belíssima capa é obra de Jéssica de Araújo. Two Funerals não apresenta nada propriamente novo, mas ainda sim - mesmo que nomes como Katatonia (do início de carreira), Saturnus, Daylight Dies ou Bethlehem venham a sua cabeça em algum momento - de forma alguma parece simples emulação, já que a música aqui contida, além de não soar datada, possui personalidade. O que leva uma pessoa a gostar de Doom Metal? A resposta está em bandas como o Soulsad, que nos mostra que sim, existe beleza na dor, desolação e escuridão.
NOTA: 88
Soulsad é:
- Rafael Sade (vocal/piano/teclado)
- Daviid Miranda (guitarra, baixo, bateria).
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