Beyond the Black - Lost In Forever (Tour Edition) (2017)
(Hellion Records - Nacional)
01. Lost In Forever
02. Beautiful Lies
03. Written In Blood
04. Against The World
05. Beyond The Mirror
06. Halo Of The Dark
07. Dies Irae
08. Forget My Name
09. Burning In Flames
10. Nevermore
11. Shine And Shade
12. Heaven In Hell
13. Love's A Burden
14. The Other Side
15. Dim The Spotlight
16. Our Little Time
17. Rage Before The Storm
Não dá para negar que a cena do Metal Sinfônico estagnou nos últimos anos e, salvo raras exceções, a maior parte dos trabalhos é comum e repete os mesmos clichês de sempre do estilo. Sendo assim, não deixa de ser uma surpresa que uma banda novata, como a alemã Beyond the Black, possa estar fazendo um relativo barulho desde o lançamento de seu debut, Songs of Love and Death (15). E por que digo isso? Elementar, meu caro Watson (sim, temos um Xeroque Holmes aqui), isso se dá porque não apresentam absolutamente nada de novo em matéria de sonoridade.
O Beyond the Black, se aproveitando dos bons resultados obtidos por seu álbum de estreia, não quis perder muito tempo, já partindo quase que imediatamente para estúdio, soltando assim já no início do ano passado o seu segundo trabalho, Lost In Forever, que ganhou agora uma Tour Edition, com 4 faixas bônus e que está sendo lançado no Brasil pela Hellion. Nele, seguiram quase à risca aquele ditado do “não se mexe em time que está ganhando”, já que pouca coisa mudou em relação a Songs of Love and Death. Efetivamente, as únicas diferenças aqui se dão pela participação de Rick Altzi (At Vance, Masterplan), que divide os vocais com Jennifer Haben em “Beautiful Lies” e por uma maior quantidade de vocais masculinos agressivos, se aproximando um pouco nesse sentido do que faz, por exemplo, o Epica.
Basicamente, são canções que seguem a fórmula padrão do Metal Sinfônico, com boas partes melódicas, bom trabalho de guitarra, em canções claramente orientadas para os refrões fortes e de fácil assimilação e principalmente, para a ótima Jennifer Haben, que já pode ser colocada sim entre as principais vozes femininas do Metal. Tudo isso acaba dando uma boa dose de acessibilidade à sonoridade do Beyond the Black (e que pode incomodar um pouco no início), mesmo que não abram mão do peso na maior parte do tempo. Para que a audição não se torne cansativa, optaram por alternar canções mais “épicas” com (semi) baladas, o que ajuda muito no final, já que sem isso, as chances do trabalho se tornar maçante seriam grandes.
(Hellion Records - Nacional)
01. Lost In Forever
02. Beautiful Lies
03. Written In Blood
04. Against The World
05. Beyond The Mirror
06. Halo Of The Dark
07. Dies Irae
08. Forget My Name
09. Burning In Flames
10. Nevermore
11. Shine And Shade
12. Heaven In Hell
13. Love's A Burden
14. The Other Side
15. Dim The Spotlight
16. Our Little Time
17. Rage Before The Storm
Não dá para negar que a cena do Metal Sinfônico estagnou nos últimos anos e, salvo raras exceções, a maior parte dos trabalhos é comum e repete os mesmos clichês de sempre do estilo. Sendo assim, não deixa de ser uma surpresa que uma banda novata, como a alemã Beyond the Black, possa estar fazendo um relativo barulho desde o lançamento de seu debut, Songs of Love and Death (15). E por que digo isso? Elementar, meu caro Watson (sim, temos um Xeroque Holmes aqui), isso se dá porque não apresentam absolutamente nada de novo em matéria de sonoridade.
O Beyond the Black, se aproveitando dos bons resultados obtidos por seu álbum de estreia, não quis perder muito tempo, já partindo quase que imediatamente para estúdio, soltando assim já no início do ano passado o seu segundo trabalho, Lost In Forever, que ganhou agora uma Tour Edition, com 4 faixas bônus e que está sendo lançado no Brasil pela Hellion. Nele, seguiram quase à risca aquele ditado do “não se mexe em time que está ganhando”, já que pouca coisa mudou em relação a Songs of Love and Death. Efetivamente, as únicas diferenças aqui se dão pela participação de Rick Altzi (At Vance, Masterplan), que divide os vocais com Jennifer Haben em “Beautiful Lies” e por uma maior quantidade de vocais masculinos agressivos, se aproximando um pouco nesse sentido do que faz, por exemplo, o Epica.
Basicamente, são canções que seguem a fórmula padrão do Metal Sinfônico, com boas partes melódicas, bom trabalho de guitarra, em canções claramente orientadas para os refrões fortes e de fácil assimilação e principalmente, para a ótima Jennifer Haben, que já pode ser colocada sim entre as principais vozes femininas do Metal. Tudo isso acaba dando uma boa dose de acessibilidade à sonoridade do Beyond the Black (e que pode incomodar um pouco no início), mesmo que não abram mão do peso na maior parte do tempo. Para que a audição não se torne cansativa, optaram por alternar canções mais “épicas” com (semi) baladas, o que ajuda muito no final, já que sem isso, as chances do trabalho se tornar maçante seriam grandes.
Na maior parte do tempo, você fica com aquela sensação do “já ouvi isso antes”, já que boa parte das canções soa familiar aos ouvidos mais acostumados com o estilo. “Lost In Forever” é uma boa faixa de abertura, graças às partes sinfônicas, que ficaram muito boas, e ao refrão para lá de grudento. O bom equilíbrio entre as orquestrações e o lado Metal dão o tom em “Beautiful Lies”, que conta com a já citada participação de Rick Altzi, que acaba dando um bom diferencial à canção. Já “Written In Blood”, além de possuir peso, tem um refrão que empolga. A sequência composta pelas ótimas “Halo Of The Dark” e “Dies Irae” é outro destaque aqui, pela energia que passam. Outra que vale a pena citar é “Heaven In Hell”, que se destaca não só pelo seu peso, como por possuir uma boa dose de agressividade. Já entre as 4 canções que vieram de bônus, os destaques ficam por conta da bela balada “The Other Side” e principalmente “Rage Before The Storm”, divertida e com um refrão daqueles forjado sobre medida para todos cantarem nos shows da banda.
Falta identidade ao Beyond the Black? Sim, já que durante toda a audição, nomes como Nightwish, Epica, After Forever e Withim Temptation virão à sua cabeça. Isso se torna um grande problema? No final das contas, nem tanto, e por dois motivos simples: a honestidade com a qual tocam e, principalmente, a energia que imprimem em suas canções. Isso acaba por compensar a já citada sensação do “já ouvi isso antes” que perdura por toda a audição de Lost In Forever. Um fato curioso é que, após o lançamento do trabalho no ano passado, a banda passou por uma reformulação radical, só ficando Jennifer da formação que gravou esse álbum.
O Beyond the Black possui um potencial razoável de crescimento e pode se tornar tão grande quanto um Epica, por exemplo. Basta ter mais calma e no próximo lançamento, trabalhar um pouco mais as canções, sem a correria para lançar um novo álbum em um curto espaço de tempo. E claro, ousar um pouco mais, já que ter uma identidade própria não mata ninguém.
NOTA: 7,0
Beyond the Black (gravação):
- Jennifer Haben (vocal);
- Nils Lesser (guitarra);
- Christopher Hummels (guitarra/vocal);
- Erwin Schmidt (baixo);
- Tobias Derer (bateria);
- Michael Hauser (teclado).
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