Vader - The Empire (2016)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. Angels Of Steel
02. Tempest
03. Prayer To The God Of War
04. Iron Reign
05. No Gravity
06. Genocidius
07. The Army-Geddon
08. Feel My Pain
09. Parabellum
10. Send Me Back To Hell
Bônus (Ep Iron Times)
11. Parabellum
12. Prayer To The God Of War
13. Piesc I Stal (Panzer X cover)
14. Overkill (Motörhead cover)
O Vader é dessas raras bandas que não precisa inovar a cada trabalho. Álbum após álbum, apresentam seu Death/Thrash rápido, furioso e brutal, que tanto faz a alegria de seus fãs e do qual você não enjoa de forma alguma. Mal comparando, é tipo um Motörhead do Death Metal. Vindo de dois trabalhos simplesmente fabulosos, Welcome to the Morbid Reich (11) e Tibi et Igni (14), a tarefa de The Empire, 13º álbum de estudio dos poloneses (se contarmos Future of the Past I e II, exclusivamente de covers) não era das mais fáceis. Mas bem, estamos falando do Vader.
Vale chamar a atenção também para a surpreendente estabilidade na formação da banda. Piotr "Peter" Wiwczarek (vocal/guitarra), Spider (guitarra), Hal (baixo) e James Stewart (bateria) estão juntos desde 2011 e pela primeira vez, desde The Beast (04)/Impressions in Blood (06), repetem a mesma formação em estúdio de um álbum para o outro (em 2004 o saudoso Krzysztof "Doc" Raczkowski ainda era o baterista da banda, mas foi substituído em estúdio por Daray, que acabou se tornando membro do Vader após o falecimento de Doc no ano seguinte). Todo esse tempo tocando juntos, serviu para deixar o quarteto ainda mais entrosado e coeso e isso se reflete muito bem nas músicas aqui presentes.
Canções rápidas e diretas, em pouco mais de 33 minutos de duração. É isso que encontramos aqui. Se comparado com Tibi et Igni, The Empire é um álbum um pouco menos técnico, remetendo mais ao material lançado pela banda em meados dos anos 2000, mas de forma alguma isso afeta sua qualidade. Os vocais de Peter continuam infernais como sempre e sua parceria com Spider funciona muito bem, já que além de riffs viscerais, também temos alguns dos solos mais ferozes já escutados em um álbum do Vader. Hal e James formam uma parte rítmica matadora, agressiva e bastante técnica.
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. Angels Of Steel
02. Tempest
03. Prayer To The God Of War
04. Iron Reign
05. No Gravity
06. Genocidius
07. The Army-Geddon
08. Feel My Pain
09. Parabellum
10. Send Me Back To Hell
Bônus (Ep Iron Times)
11. Parabellum
12. Prayer To The God Of War
13. Piesc I Stal (Panzer X cover)
14. Overkill (Motörhead cover)
O Vader é dessas raras bandas que não precisa inovar a cada trabalho. Álbum após álbum, apresentam seu Death/Thrash rápido, furioso e brutal, que tanto faz a alegria de seus fãs e do qual você não enjoa de forma alguma. Mal comparando, é tipo um Motörhead do Death Metal. Vindo de dois trabalhos simplesmente fabulosos, Welcome to the Morbid Reich (11) e Tibi et Igni (14), a tarefa de The Empire, 13º álbum de estudio dos poloneses (se contarmos Future of the Past I e II, exclusivamente de covers) não era das mais fáceis. Mas bem, estamos falando do Vader.
Vale chamar a atenção também para a surpreendente estabilidade na formação da banda. Piotr "Peter" Wiwczarek (vocal/guitarra), Spider (guitarra), Hal (baixo) e James Stewart (bateria) estão juntos desde 2011 e pela primeira vez, desde The Beast (04)/Impressions in Blood (06), repetem a mesma formação em estúdio de um álbum para o outro (em 2004 o saudoso Krzysztof "Doc" Raczkowski ainda era o baterista da banda, mas foi substituído em estúdio por Daray, que acabou se tornando membro do Vader após o falecimento de Doc no ano seguinte). Todo esse tempo tocando juntos, serviu para deixar o quarteto ainda mais entrosado e coeso e isso se reflete muito bem nas músicas aqui presentes.
Canções rápidas e diretas, em pouco mais de 33 minutos de duração. É isso que encontramos aqui. Se comparado com Tibi et Igni, The Empire é um álbum um pouco menos técnico, remetendo mais ao material lançado pela banda em meados dos anos 2000, mas de forma alguma isso afeta sua qualidade. Os vocais de Peter continuam infernais como sempre e sua parceria com Spider funciona muito bem, já que além de riffs viscerais, também temos alguns dos solos mais ferozes já escutados em um álbum do Vader. Hal e James formam uma parte rítmica matadora, agressiva e bastante técnica.
A sequência inicial é avassaladora, com a destruidora e veloz “Angels Of Steel”, a thrasher “Tempest”, com algumas passagens mid tempo e a brutal e raivosa “Prayer To The God Of War”, que já havia saído em agosto, no EP Iron Times e tem nítida influência das bandas da Bay Area. Sim, prezados leitores, o lado Thrash Metal do Vader está muito em evidência em The Empire. O massacre continua com a mais cadenciada “Iron Reign”, que chega para dar um “alívio” aos ouvidos, para logo em seguida entrar a selvagem “No Gravity”. Com blast beats simplesmente animais, “Genocidius” chega quebrando tudo e ainda tem uma pequena homenagem que se você prestar atenção na introdução e na letra, sacará fácil para quem é. “The Army-Geddon” é a faixa diferentona do álbum, já que pende para o Death Metal mais moderno e remete muito mais a um Decapitated, com seus riffs quebrados, do que ao som mais old school que estamos acostumados. Na sequência final, temos a brutal “Feel My Pain”, onde a parte rítmica brilha, a já conhecida “Parabellum” e “Send Me Back To Hell”, mais cadenciada e que emana um ar sinistro do começo ao fim. A versão nacional conta com o EP Iron Times de bônus, com destaques para as versões de Piesc I Stal (Panzer X, outra banda de Peter) e Overkill (Motörhead).
A produção, mixagem e masterização ficaram mais uma vez por conta do irmãos Wojtek e Slawek Wieslawski. Temos aqui o melhor resultado já obtido em um trabalho do Vader. Conseguiram deixar tudo limpo e claro, mas sem perder o peso e a agressividade. A capa, assim como do seu antecessor, foi feita pelo mestre Joe Petagno, onde podemos dizer que temos a versão dos poloneses do “Trono de Ferro”.
Mais uma vez o Vader vai direto ao ponto, com um trabalho que é um verdadeiro massacre sonoro. Deixando sua veia Thrash um pouco mais evidente, conseguiram lançar um trabalho muito bem equilibrado, que não soa cansativo em momento algum e que te obriga a deixar o aparelho no modo repeat por um bom tempo. E se prepare para ficar com o pescoço muito dolorido, pois bater cabeça aqui vai ser obrigatório.
NOTA: 9,0
Vader é:
- Piotr "Peter" Wiwczarek (vocal/guitarra);
- Spider (guitarra);
- Hal (baixo);
- James Stewart (bateria).
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