Outmask - A Kind of Being (2016)
(MS Metal Records - Nacional)
01. Awakening
02. Contact
03. Blindness
04. Numb
05. Wilting
06. Unformed
07. Divinity
08. Reset
Surgido no ano de 2011, em Aracaju/SE, o Outmask é mais uma banda oriunda da rica cena nordestina. Apesar de apenas 5 anos de estrada e um single na bagagem, já chegam a seu debut apostando as fichas em uma mescla de Heavy, Prog Metal e Rock Progressivo, ou seja, uma mistura um tanto quanto difícil de acertar a mão. Felizmente, do ponto de vista instrumental, conseguem transitar com naturalidade e criatividade entre os estilos, chegando a surpreender nesse sentido, já que se trata de um trabalho de estreia.
Reparem que logo acima, falei que se saem bem do ponto de vista instrumental. Bem, isso não foi dito sem motivo. Enaldo de Paula mostra qualidades, como um timbre de voz agradável e bastante versatilidade, mas algumas falhas foram cometidas no trabalho vocal. A mais grave foi realmente no sentido da produção, já que a mesma comprometeu seriamente o trabalho de Enaldo. Se juntarmos isso a alguns exageros vocais, o desastre está causado. Alguns agudos aqui soam realmente irritantes. Fica também a dica para que procure cantar em tons mais confortáveis para sua voz, sem tentar ir além do alcance da mesma. A má produção só ressalta algumas tentativas suas nesse sentido.
Do ponto de vista instrumental, mostram um belo trabalho, com canções realmente bem estruturadas, bem técnicas e criativas, com mais destaque para os trabalhos de baixo e teclado. Aqui, mais uma vez, a produção não ajuda muito, mas felizmente não chega a prejudicar de verdade o resultado final. Músicas como “Awakening” e “Blindness” possuem passagens progressivas muito interessantes, mas sem abrir mão do peso. Belas melodias surgem nas cadenciadas “Unformed” e “Divinity”, que apesar de algumas partes mais atmosféricas, não abrem mão do peso em momento algum.
(MS Metal Records - Nacional)
01. Awakening
02. Contact
03. Blindness
04. Numb
05. Wilting
06. Unformed
07. Divinity
08. Reset
Surgido no ano de 2011, em Aracaju/SE, o Outmask é mais uma banda oriunda da rica cena nordestina. Apesar de apenas 5 anos de estrada e um single na bagagem, já chegam a seu debut apostando as fichas em uma mescla de Heavy, Prog Metal e Rock Progressivo, ou seja, uma mistura um tanto quanto difícil de acertar a mão. Felizmente, do ponto de vista instrumental, conseguem transitar com naturalidade e criatividade entre os estilos, chegando a surpreender nesse sentido, já que se trata de um trabalho de estreia.
Reparem que logo acima, falei que se saem bem do ponto de vista instrumental. Bem, isso não foi dito sem motivo. Enaldo de Paula mostra qualidades, como um timbre de voz agradável e bastante versatilidade, mas algumas falhas foram cometidas no trabalho vocal. A mais grave foi realmente no sentido da produção, já que a mesma comprometeu seriamente o trabalho de Enaldo. Se juntarmos isso a alguns exageros vocais, o desastre está causado. Alguns agudos aqui soam realmente irritantes. Fica também a dica para que procure cantar em tons mais confortáveis para sua voz, sem tentar ir além do alcance da mesma. A má produção só ressalta algumas tentativas suas nesse sentido.
Do ponto de vista instrumental, mostram um belo trabalho, com canções realmente bem estruturadas, bem técnicas e criativas, com mais destaque para os trabalhos de baixo e teclado. Aqui, mais uma vez, a produção não ajuda muito, mas felizmente não chega a prejudicar de verdade o resultado final. Músicas como “Awakening” e “Blindness” possuem passagens progressivas muito interessantes, mas sem abrir mão do peso. Belas melodias surgem nas cadenciadas “Unformed” e “Divinity”, que apesar de algumas partes mais atmosféricas, não abrem mão do peso em momento algum.
No final, fica aquela lição que eu insisto tanto. Deem real valor a produção, ela é o grande diferencial para novas bandas hoje. De nada adianta se apressar apenas para ter material lançado, porque no final, se o resultado não for muito bom em todos os aspectos, a banda acaba ficando para trás, já que vivemos tempos onde, apesar da tal crise do mercado musical, se lança CD’s como nunca. Nessa brincadeira, bandas com grande potencial acabam sendo suplantadas por outras menos talentosas, apenas porque essas acabam sendo mais profissionais em todos os sentidos.
O Outmask possui criatividade, talento e muito potencial de crescimento. Apesar do caminho musical que optou seguir, suas músicas não soam cansativas ou enjoativas em momento algum e isso é algo raro em se tratando de um debut. É realmente uma questão de aparar aquelas arestas normais de uma banda em início de carreira e logo estarão prontos para voar bem mais alto. Promissor.
NOTA: 7,0
Outmask é:
- Enaldo de Paula (vocal);
- Daniel Faria (guitarra);
- Marcel Freitas (baixo);
- Diego Vieira (bateria);
- Omar de Paula (teclado).
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