Suidakra - Realms Of Odoric (2016)
(AFM Records - Importado)
01. Into The Realm
02. The Serpent Within
03. The Hunter's Horde
04. Creeping Blood
05. Undaunted
06. Lion Of Darcania
07. Pictish Pride
08. On Roads To Ruin
09. Dark Revelations
10. Braving The End
11. One Against The Tide
12. Cimbric Requiem
13. Remembrance
Já se vão 22 anos de história, 19 anos desde o seu debut Lupine Essence, mas capitaneado pelo vocalista e tecladista Arkadius Antonik, o Suidakra se mantêm firme e forte, lançando esse que é seu 12º álbum de estúdio. Uma carreira que podemos chamar de produtiva e vitoriosa, afinal, poucas bandas podem se dar ao luxo de ter em seu catálogo trabalhos clássicos dentro de um estilo como The Arcanum (00), Empire to Avalon (02), Signs for the Fallen (03), Caledonia (06) ou Crógacht (09).
Aquele Black/Death do seu debut, que possuía uma dose de Pagan/Folk, foi sendo refinado a cada lançamento, aos poucos, ganhando a partir de The Arcanum, uma cara de Celtic Folk/Melodic Death Metal Sinfônico que se consolidou com o tempo. E se discorda, volte aos primeiros trabalhos da banda e lá estarão os vocais masculinos limpos, os vocais femininos, trechos acústicos e outros que remetem à música folclórica europeia. Era algo mais cru, mais rústico, mas estava lá na música praticada por Arkadius e cia. Você pode até preferir esse período do Suidakra, ou o que se seguiu entre 2000 e 2009, onde praticamente enfileiraram uma série de trabalhos clássicos (apenas Command to Charge, de 2005, não se encaixa nesse grupo), mas nunca negar características que fazem parte de suas raízes.
Pois bem, em Realms Of Odoric o Suidakra mantêm sua sonoridade mais do que característica, em uma continuação natural do que foi apresentado no ótimo Eternal Defiance (resenha aqui). Se os vocais limpos e as orquestrações já haviam ganho mais espaço no trabalho anterior, continuam presentes, mas de uma forma que os alemães não percam sua identidade. Isso significa que o peso e a agressividade se mantêm mais que presentes em sua música, se equilibrando muito bem com as melodias oriundas das influências Celtic/Folk mais que conhecidas por seus fãs e com as passagens orquestradas. Conseguir tal equilíbrio é apenas para quem sabe.
Na parte vocal, Arkadius se sai muito bem tanto nos vocais limpos quanto nos mais agressivos e ainda conta com a participação de Matthias Zimmer (Perzonal War) e Sascha Aßbach (Fall of Carthage) nos vocais de apoio. Quanto a guitarra, ele é responsável por riffs cativantes e ótimas melodias. O vocal feminino dispensa apresentação, já que Tina Stabel poderia ser considerada integrante da banda, pois participa de forma ativa nesse sentido desde Command To Charge. Mais uma vez ela se destaca em vários momentos. O baixista Tim Siebrecht (que após a gravação saiu da banda, sendo substituído por Jan Jansohn) e o baterista Lars Wehner fazem um belo trabalho na parte rítmica, dando bastante diversidade às canções. E não podemos deixar de destacar o trabalho de Axel Römer na gaita de fole, outro que assim como Tina, se faz presente desde Command.
Em se tratando de Suidakra, como de praxe o nível é alto e nada soa descartável. Ainda assim destaco como minhas preferidas The Serpent Within, The Hunter's Horde, Undaunted (com destaque para Tina), a épica Lion Of Darcania, Pictish Pride, On Roads To Ruin, Dark Revelations e One Against The Tide (nessa, me senti marchando para uma batalha).
Novamente o trabalho foi produzido, masterizado e mixado por Martin Buchwalter, deixando o resultado muito satisfatório e com qualidade. E como fica bem evidente que o Suidakra é adepto da lógica do “em time que está ganhando não se mexe”, a parceria com Kris Verwimp se mantém firme e forte, com ele tendo sido mais uma vez responsável não só por toda a parte gráfica do Cd, como também por todas as letras.
Mais uma vez o Suidakra não inventa, faz aquilo que sabe fazer melhor e presenteia seus fãs com um dos melhores álbuns desse ano de 2016 dentro do seu segmento. Que continuem assim, produzindo trabalho de qualidade por muito tempo.
NOTA: 8,5
Suidakra (gravação):
- Arkadius Antonik (vocal/guitarra/arranjos orquestrais, banjo)
- Marius Pesch (guitarra)
- Tim Siebrecht (baixo)
- Lars Wehner (bateria)
- Tina Stabel (vocal feminino)
- Axel Römer (gaita de fole)
- Matthias Zimmer (vocais adicionais)
- Sascha Aßbach (vocais adicionais)
Suidakra é:
- Arkadius Antonik (vocal/guitarra/teclado)
- Marius Pesch (guitarra)
- Jan Jansohn (baixo)
- Lars Wehner (bateria)
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(AFM Records - Importado)
01. Into The Realm
02. The Serpent Within
03. The Hunter's Horde
04. Creeping Blood
05. Undaunted
06. Lion Of Darcania
07. Pictish Pride
08. On Roads To Ruin
09. Dark Revelations
10. Braving The End
11. One Against The Tide
12. Cimbric Requiem
13. Remembrance
Já se vão 22 anos de história, 19 anos desde o seu debut Lupine Essence, mas capitaneado pelo vocalista e tecladista Arkadius Antonik, o Suidakra se mantêm firme e forte, lançando esse que é seu 12º álbum de estúdio. Uma carreira que podemos chamar de produtiva e vitoriosa, afinal, poucas bandas podem se dar ao luxo de ter em seu catálogo trabalhos clássicos dentro de um estilo como The Arcanum (00), Empire to Avalon (02), Signs for the Fallen (03), Caledonia (06) ou Crógacht (09).
Aquele Black/Death do seu debut, que possuía uma dose de Pagan/Folk, foi sendo refinado a cada lançamento, aos poucos, ganhando a partir de The Arcanum, uma cara de Celtic Folk/Melodic Death Metal Sinfônico que se consolidou com o tempo. E se discorda, volte aos primeiros trabalhos da banda e lá estarão os vocais masculinos limpos, os vocais femininos, trechos acústicos e outros que remetem à música folclórica europeia. Era algo mais cru, mais rústico, mas estava lá na música praticada por Arkadius e cia. Você pode até preferir esse período do Suidakra, ou o que se seguiu entre 2000 e 2009, onde praticamente enfileiraram uma série de trabalhos clássicos (apenas Command to Charge, de 2005, não se encaixa nesse grupo), mas nunca negar características que fazem parte de suas raízes.
Pois bem, em Realms Of Odoric o Suidakra mantêm sua sonoridade mais do que característica, em uma continuação natural do que foi apresentado no ótimo Eternal Defiance (resenha aqui). Se os vocais limpos e as orquestrações já haviam ganho mais espaço no trabalho anterior, continuam presentes, mas de uma forma que os alemães não percam sua identidade. Isso significa que o peso e a agressividade se mantêm mais que presentes em sua música, se equilibrando muito bem com as melodias oriundas das influências Celtic/Folk mais que conhecidas por seus fãs e com as passagens orquestradas. Conseguir tal equilíbrio é apenas para quem sabe.
Na parte vocal, Arkadius se sai muito bem tanto nos vocais limpos quanto nos mais agressivos e ainda conta com a participação de Matthias Zimmer (Perzonal War) e Sascha Aßbach (Fall of Carthage) nos vocais de apoio. Quanto a guitarra, ele é responsável por riffs cativantes e ótimas melodias. O vocal feminino dispensa apresentação, já que Tina Stabel poderia ser considerada integrante da banda, pois participa de forma ativa nesse sentido desde Command To Charge. Mais uma vez ela se destaca em vários momentos. O baixista Tim Siebrecht (que após a gravação saiu da banda, sendo substituído por Jan Jansohn) e o baterista Lars Wehner fazem um belo trabalho na parte rítmica, dando bastante diversidade às canções. E não podemos deixar de destacar o trabalho de Axel Römer na gaita de fole, outro que assim como Tina, se faz presente desde Command.
Em se tratando de Suidakra, como de praxe o nível é alto e nada soa descartável. Ainda assim destaco como minhas preferidas The Serpent Within, The Hunter's Horde, Undaunted (com destaque para Tina), a épica Lion Of Darcania, Pictish Pride, On Roads To Ruin, Dark Revelations e One Against The Tide (nessa, me senti marchando para uma batalha).
Novamente o trabalho foi produzido, masterizado e mixado por Martin Buchwalter, deixando o resultado muito satisfatório e com qualidade. E como fica bem evidente que o Suidakra é adepto da lógica do “em time que está ganhando não se mexe”, a parceria com Kris Verwimp se mantém firme e forte, com ele tendo sido mais uma vez responsável não só por toda a parte gráfica do Cd, como também por todas as letras.
Mais uma vez o Suidakra não inventa, faz aquilo que sabe fazer melhor e presenteia seus fãs com um dos melhores álbuns desse ano de 2016 dentro do seu segmento. Que continuem assim, produzindo trabalho de qualidade por muito tempo.
NOTA: 8,5
Suidakra (gravação):
- Arkadius Antonik (vocal/guitarra/arranjos orquestrais, banjo)
- Marius Pesch (guitarra)
- Tim Siebrecht (baixo)
- Lars Wehner (bateria)
- Tina Stabel (vocal feminino)
- Axel Römer (gaita de fole)
- Matthias Zimmer (vocais adicionais)
- Sascha Aßbach (vocais adicionais)
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