Maestrick - Unpuzzle! (2011)
(WikiMetal Music - Nacional)
01. H.U.C.
02. Aquarela
03. Pescador
04. Sir Kus
05. Puzzler
06. Disturbia
07.Treasures of the World
08. Radio Active
09. SmileSnif
10. Yellown of the Ebrium
11. Lake of Emotions
Sabe aquele conto da carochinha de que no Brasil não existe banda de Heavy Metal de qualidade? Então, da próxima vez que alguém vier com esse papo para o seu lado, esfregue Unpuzzle!, álbum de estreia do Maestrick lançado em 2011 na cara do indivíduo. Exagero? Não, de forma alguma, pois o debut do grupo de Prog Metal oriundo de São José do Rio Preto/SP, é um dos melhores álbuns do estilo lançados no país e não fica devendo nada para boa parte dos trabalhos de medalhões lá de fora.
Equilibrando muito bem Prog Metal e Rock Progressivo, o Maestrick se recusa a ser apenas mais uma banda do estilo, já que agrega ao seu som uma infinidade de outros estilos, o que resulta em uma identidade única. Vai encontrar ecos de nomes como Yes, Queen, Rush, Angra ou Dream Theater? Com toda certeza, mas também irá se deparar com elementos de MPB, Baião, Samba, Folk, Blues, Jazz e tudo mais que o quinteto julgar caber em sua música.
“Mas isso deve soar como uma verdadeira colcha de retalhos, Leandro!”. Sim, eu sei que você acabou de pensar isso, e nem o condeno por tal, já que o mesmo passaria por minha cabeça se eu estivesse no lugar de algum de vocês. Mas é ai que todos se enganam. Isso na verdade acaba por gerar composições com uma riqueza de arranjos ímpar e que saem completamente do lugar-comum. Claro, existem alguns poucos momentos no qual optam por fazer o básico do estilo (muito bem, por sinal), como em “Treasures of the World”, mas é quando se permitem experimentar que conseguem os melhores resultados.
Duvida? Escute por exemplo, faixas como a ótima “Pescador”, cantada em português e com forte influência de MPB e Baião (algo na linha do que o Angra fez em Holy Land), “Puzzler”, com sua mescla de Folk e Jazz ou “Yellown of the Ebrium”, que une de forma primorosa Prog, Blues e Samba e me diga se não está diante de um dos trabalhos mais criativos já lançados nesse país. Vale também destacar “Aquarela”, onde podemos observar a influência do Queen no som do Maestrick e a épica “Lake of Emotions”, com seus 21 incríveis minutos. Simplesmente primorosa.
A produção, mixagem e masterização ficaram a cargo de Gustavo Carmo e o resultado ficou ótimo, já que permite observar com clareza cada detalhe da complexa música do Maestrick, mas sem que a mesma perca o peso. Já a capa é um belo trabalho de Ricardo Chucky. Individualmente, elogiar Fábio Caldeira (vocal/teclado), Danilo Augusto (guitarra), Maurício Figueiredo (guitarra), Renato Montanha (baixo/vocal) e Heitor Matos (bateria) é chover no molhado, já que todos brilharam aqui.
O maior pecado do Maestrick é que após um trabalho de tamanha qualidade, entraram em um hiato que já dura 5 anos com relação a um trabalho de inéditas, já que não estou contando aqui o EP de covers The Trick Side of Some Songs, lançado no início desse ano. Ao que parece, finalmente estão finalizando seu segundo álbum, que pode sair ainda nesse ano de 2016. Torço por isso, já que por tudo que escutamos em seu debut, esse é um trabalho que promete demais.
NOTA: 9,0
Maestrick (gravação):
- Fábio Caldeira (vocal/teclado)
- Danilo Augusto (guitarra)
- Maurício Figueiredo (guitarra)
- Renato Montanha (baixo/vocal)
- Heitor Matos (bateria)
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02. Aquarela
03. Pescador
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08. Radio Active
09. SmileSnif
10. Yellown of the Ebrium
11. Lake of Emotions
Sabe aquele conto da carochinha de que no Brasil não existe banda de Heavy Metal de qualidade? Então, da próxima vez que alguém vier com esse papo para o seu lado, esfregue Unpuzzle!, álbum de estreia do Maestrick lançado em 2011 na cara do indivíduo. Exagero? Não, de forma alguma, pois o debut do grupo de Prog Metal oriundo de São José do Rio Preto/SP, é um dos melhores álbuns do estilo lançados no país e não fica devendo nada para boa parte dos trabalhos de medalhões lá de fora.
Equilibrando muito bem Prog Metal e Rock Progressivo, o Maestrick se recusa a ser apenas mais uma banda do estilo, já que agrega ao seu som uma infinidade de outros estilos, o que resulta em uma identidade única. Vai encontrar ecos de nomes como Yes, Queen, Rush, Angra ou Dream Theater? Com toda certeza, mas também irá se deparar com elementos de MPB, Baião, Samba, Folk, Blues, Jazz e tudo mais que o quinteto julgar caber em sua música.
“Mas isso deve soar como uma verdadeira colcha de retalhos, Leandro!”. Sim, eu sei que você acabou de pensar isso, e nem o condeno por tal, já que o mesmo passaria por minha cabeça se eu estivesse no lugar de algum de vocês. Mas é ai que todos se enganam. Isso na verdade acaba por gerar composições com uma riqueza de arranjos ímpar e que saem completamente do lugar-comum. Claro, existem alguns poucos momentos no qual optam por fazer o básico do estilo (muito bem, por sinal), como em “Treasures of the World”, mas é quando se permitem experimentar que conseguem os melhores resultados.
Duvida? Escute por exemplo, faixas como a ótima “Pescador”, cantada em português e com forte influência de MPB e Baião (algo na linha do que o Angra fez em Holy Land), “Puzzler”, com sua mescla de Folk e Jazz ou “Yellown of the Ebrium”, que une de forma primorosa Prog, Blues e Samba e me diga se não está diante de um dos trabalhos mais criativos já lançados nesse país. Vale também destacar “Aquarela”, onde podemos observar a influência do Queen no som do Maestrick e a épica “Lake of Emotions”, com seus 21 incríveis minutos. Simplesmente primorosa.
A produção, mixagem e masterização ficaram a cargo de Gustavo Carmo e o resultado ficou ótimo, já que permite observar com clareza cada detalhe da complexa música do Maestrick, mas sem que a mesma perca o peso. Já a capa é um belo trabalho de Ricardo Chucky. Individualmente, elogiar Fábio Caldeira (vocal/teclado), Danilo Augusto (guitarra), Maurício Figueiredo (guitarra), Renato Montanha (baixo/vocal) e Heitor Matos (bateria) é chover no molhado, já que todos brilharam aqui.
O maior pecado do Maestrick é que após um trabalho de tamanha qualidade, entraram em um hiato que já dura 5 anos com relação a um trabalho de inéditas, já que não estou contando aqui o EP de covers The Trick Side of Some Songs, lançado no início desse ano. Ao que parece, finalmente estão finalizando seu segundo álbum, que pode sair ainda nesse ano de 2016. Torço por isso, já que por tudo que escutamos em seu debut, esse é um trabalho que promete demais.
NOTA: 9,0
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- Maurício Figueiredo (guitarra)
- Renato Montanha (baixo/vocal)
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