Slayer
– Repentless (2015)
(Nuclear
Blast – Importado)
01. Delusions Of Saviour
02. Repentless
03. Take Control
04. Vices
05. Cast The First Stone
06. When The Stillness Comes
07. Chasing Death
08. Implode
09. Piano Wire)
10. Atrocity Vendor
11. You Against You
12. Pride In Prejudice
Que o Slayer é uma verdadeira
instituição do Heavy Metal isso ninguém discute, já que falamos de uma banda
que foi responsável por clássicos absolutos como Show No Mercy (83), Hell Awaits (85), Reign In Blood (86), South of
Heaven (88) e Seasons in the Abyss
(90). Talvez por esse status lendário, muita gente por ai tem medo de
criticar a banda. Bem, eu não. Gostem ou não, a verdade é que desde 1994,
quando lançaram Divine Intervention,
os caras não surgiam com um trabalho realmente empolgante. Nesse meio tempo,
foram 4 álbuns de estúdio (sem contar o álbum de covers punk), o fraco Diabolus in Musica, os medianos Christ Illusion e World Painted Blood e o bom God
Hate Uss All.
Confesso então que eu estava com um pé
atrás, afinal pela primeira vez o Slayer estaria compondo material sem a
presença do grande Jeff Hannemann, falecido em 2013 (e substituído por Gary
Holt (Exodus)). Já o fato de também não contarem mais uma vez com Dave Lombardo
não me causava qualquer tipo de preocupação, afinal, em seu lugar temos ninguém
menos que Paul Bostaph. A pergunta era como se sairia Kerry King com a responsabilidade
de ser sozinho o esteio criativo do quarteto?
As faixas que já haviam sido liberadas
até então davam uma pequena pista a respeito do que viria, mas após a audição
do restante do álbum, podemos dizer que King não sentiu em nada a pressão de
não ter mais Jeff a seu lado. Aqui você vai encontrar o bom e velho Slayer de
sempre, agressivo, pesado e brutal. Aqueles riffs furiosos e capazes de
dilacerar os tímpanos mais sensíveis estão presentes, assim como também os
vocais insanos de Araya e a “cozinha” afiada. A título de comparação, Repentless me soa como uma mescla de South of Heaven, Divine Intervention e God Hate Us All. Os maiores destaques
ficam por conta de “Repentless”, “Take
Control”, “Cast The First Stone”, “Implode”, “Atrocity Vendor” e “You Against You”.
A produção aqui é de Terry Date e ficou
não menos que excelente, enquanto a bela capa (melhor da banda em muito, muito
tempo) é do brasileiro Marcelo Vasco. Um novo clássico? O álbum do ano? Para
mim não, mas ainda sim um trabalho que empolga e muito superior a tudo lançado pela
banda nos últimos 20 anos. E se você é daquela turma que diz que Slayer sem
Jeff Hannemann não é Slayer, fiquei com essa resposta implacável dada pelo
quarteto. É Slayer sim meu amigo, impiedoso como deve ser!
NOTA:
8,5
Slayer
é:
-
Tom Araya (Vocal/Baixo)
-
Kerry King (Guitarra)
-
Gary Holt (Guitarra)
-
Paul Bostaph (Bateria)
Só 8,5? é o melhor trabalho desde 1990, merece de 9 a 10 cara
ResponderExcluirDiscordo, achei que hanneman faz uma puta falta, as musicas não tem "aqueles" riffs, então o disco é ruim? não, o disco é muito bom, só que é aquele feijão com arroz, diversas musicas parecem releituras de outras musicas do slayer, o world painted blood é um puta album mas com uma produção fraca (distorção fraquinha), já o repentless tem uma baita produção, mas falta a principal peça, o guitarrista que dava alma à banda.
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