Vintersorg – Noturbal (2014)
(Napalm Records
- Importado)
1. Ur aska
och sot
2. Överallt och ingenstans
3. En blixt från klar himmel
4. Lågornas rov
5. Rymdens brinnande öar
6. Natten visste vad skymningen såg
7. Elddraken
8. Urdarmåne
9. Själ i flamma
2. Överallt och ingenstans
3. En blixt från klar himmel
4. Lågornas rov
5. Rymdens brinnande öar
6. Natten visste vad skymningen såg
7. Elddraken
8. Urdarmåne
9. Själ i flamma
Lá se vão 20 anos que Vintersorg
criou seu projeto auto-intitulado. De lá para cá, esse é o 9º álbum e o 3º de
um quadrilogia que visa falar sobre os elementos da natureza: terra, ar, fogo e
água. Com alguns altos e baixos durante essas duas décadas, em companhia de
Mattias Marklund (desde o clássico Cosmic
Genesis (2000)), Vintersorg consolidou uma sonoridade que mistura Black
Metal, Folk e Progressivo, que com o tempo foi ficando cada vez mais técnica.
Jordplus (2011) tratou da terra, seu sucessor Orkan (2012), do ar e agora, Noturbal trata do fogo. Por mais que do
ponto de vista da sonoridade, em todos tenhamos o som básico do Vintersorg, ou
seja, Folk/Prog/Black, de alguma forma a dupla conseguiu em cada um deles,
incorporar elementos que deram um aspecto único e condizente com o tema. Aqui a
banda vai retornando um pouco a sua sonoridade passada e o trabalho meio que
soa como uma mistura de Cosmic Genesis
com Till Fjälls (1998), mas com toda
a técnica e produção mais moderna encontrada em seus últimos Cd’s. Uma coisa que
sempre me impressionou em todos os álbuns é a forma como conseguem alternar os
momentos mais Black com os mais Folk. Mesmo em seus trabalhos mais fracos,
conseguem fazer isso de forma natural e totalmente coerente, não sendo diferente
em Noturbal, onde equilibram muito bem elementos variados dentro das músicas e
indo da luz (Folk) a escuridão (Black), com riffs e baterias pesadas, elementos
sinfônicos muito bem colocados e mais do que nunca, melodias vocais marcantes.
Vintersorg consegue, como sempre, ser perfeito na passagem dos vocais guturais
para os limpos e temos ainda a adição de alguns vocais femininos que enriquecem
ainda mais as músicas em que aparecem. Ouso dizer que de todos os álbuns que
escutei esse ano, esse possui o melhor trabalho vocal. Pontos negativos? Certamente
aqui e ali, principalmente no que diz respeito à bateria eletrônica, que tira
um pouco da vibração e passagens excessivamente limpas em que surgem vocais
femininos, que acabam se aproximando um pouco do pop.
Independente de existirem ressalvas,
Noturbal é um bom trabalho, que consegue equilibrar muito bem agressividade e
melodia e que, olhando do ponto de vista de um fã do Vintersorg, irá agradar em
cheio tanto os mais novos quanto os mais antigos. Não é brilhante, mas cumpre
muito bem o que se propõem.
NOTA: 8,0
Curti a resenha, muito boa.
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