The Black Rook – The Black Rook (2014)
(Independente - Nacional)
01. Checkmate
02. The
Black Rook
03. Unfortunate
04. Forget
My Name
05. Heart of
Steel
06. Rats
07. I Am
08. Temptation
(Will Bring Me Down)
09. Madman
in Chains
10. Dark
Disease
A capacidade do cenário nacional de
gerar boas bandas é algo que vai sempre me impressionar, levando em conta a
falta de apoio em relação ao Heavy Metal em terras tupiniquins. O The Black
Rook nasceu no Rio de Janeiro, em 2011, através das mãos de Flávio Senra (vocalista)
e Rubens Lessa (guitarrista), ex-membros de outra grande banda nacional, o
excelente Statik Majik e chega agora a seu álbum de estréia, que leva o mesmo
nome da banda.
Nesse debut você irá encontrar um
Heavy Metal Tradicional bem focado nos anos 80 e tendo como principal
referência o Black Sabbath da fase Dio, podendo escutar aqui e ali toques de
Heavy/Doom, o que é totalmente condizente com a maior influência do The Black
Rook. O vocal de Flávio Senra é muito agradável de ouvir e em alguns momentos,
as melodias impostas por ele me remeteram a Kai Hansen e seu trabalho no Gamma
Ray. A melodia também se faz muito presente nos ótimos e pesados riffs
perpetrados por Rubens Lessa, que inevitavelmente levarão o ouvinte a se
lembrar do mestre Tony Iommi, o que convenhamos, não é fácil. Sem exageros e
com um trabalho muito bem equilibrado, a dupla conseguiu forjar ótimos temas,
alguns deles com a capacidade de grudar na cabeça do ouvinte por dias. Encaixam-se
nesse grupo, “Checkmate”, rápida, pesada e com ótimo refrão, a ótima faixa
título, “Unfortunate”, “Heart of Steel”, a mais variada do álbum, “Rats”, bem
pesada e agressiva e “Dark Disease”, um Heavy/Doom que me soou como uma mistura
de Candlemass com Black Sabbath.
Apesar das influências perceptíveis,
em momento algum a música do The Black Rook soa como simples cópia, já que
Flávio e Rubens têm experiência o suficiente para dosar tudo da maneira correta
e dar uma cara própria ao som da banda. Ponto para eles. Chama a atenção também
o fato de o álbum ter sido lançado apenas em formato digital, não existindo
ainda cópias físicas do mesmo (e nem prazo de lançamento para tal). Em um mundo
cada vez mais virtualizado, inclusive quando falamos de música, essa forma de
comercialização é uma tendência que pode vir a se tornar cada vez mais comum em
um futuro não tão distante. No final, temos uma ótima estréia de uma banda que
se mostra muito promissora e com potencial para voar muito mais alto.
NOTA: 8,5
PARA ADQUIRIR O ÁLBUM
muito bom esses caras, até que enfim algo apreciável neste país!
ResponderExcluir