quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Deicide – In The Minds Of Evil (2013)




Deicide – In The Minds Of Evil (2013)
(Century Media - Importado)
               
01. In The Minds Of Evil
02. Thou Begone
03. Godkill
04. Beyond Salvation
05. Misery Of One
06. Between The Flesh And The Void
07. Even The Gods Can Bleed
08. Trample The Cross
09. Fallen To Silence
10. Kill The Light Of Christ
11. End The Wrath Of God

Que o Deicide sempre foi uma banda muito polêmica (principalmente a figura de seu vocalista e líder, Glenn Benton), isso ninguém discute, assim como ninguém nega que seus três primeiros álbuns, Deicide (90), Legion (92) e Once Upon The Cross (95), são verdadeiros clássicos do Death Metal. Infelizmente, de Serpents Of The Light (97) em diante, a banda se tornou inconstante e burocrática em seus lançamentos, só voltando a brilhar em 2006, com o excelente The Stench Of Redemption. Vindo de dois trabalhos que não empolgaram muito, Till Death Do Us (08) e The Hell With God (11), não vou negar a você, caro leitor, que não estava lá muito empolgado antes da audição de In The Minds Of Evil.
Sem inovações, sem modernidades e apenas praticando o bom e velho Death Metal made in Flórida, a faixa título explode infernal e direta nos falantes, me fazendo pensar que o bom e velho Deicide está de volta. Essa impressão é reforçada com as ótimas faixas seguintes, “Thou Begone”, “Godkill” e “Beyond Salvation”. Infelizmente, após isso a banda volta a entrar no piloto automático dos últimos trabalhos, com uma série de faixas que, se não são ruins, também passam longe do brilhantismo de outrora. Claro, os fãs da banda irão curtir tais músicas, mas os fãs “comuns” irão achar tudo um tanto burocrático e sem sal. Aquela banda empolgante do passado até volta a dar as caras em “Between The Flesh And The Void”, “Trample The Cross” e “Kill The Light Of Christ”, mas a verdade é que durante o restante da audição, fiquei com aquela sensação de que alguma coisa está faltando.
Não serei louco de negar que o trabalho executado aqui é agressivo, ríspido e com a dose característica de melodia que o Deicide impõe a sua música. E por mais que seja muito legal a banda continuar a levantar firmemente a bandeira do Death Metal Old School, procurando manter o estilo vivo, não podemos fechar os olhos para o fato de que hoje em dia, passam longe daquela banda que nos anos 90 se tornou um dos principais expoentes do estilo não só nos Estados Unidos como no mundo. É um álbum ruim? Longe disso, principalmente se confrontado com seus últimos lançamentos, mas nem o mais fanático fã de Benton e Cia pode negar que está a milhas de distância do brilhantismo do passado.

NOTA:8,0

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