Dead End Finland – Season Of Withering (2013)
(Inverse
Records - Importado)
01. Season Of Withering
02. An Unfair Order
03. Paranoia
02. An Unfair Order
03. Paranoia
04. Zero Hour
05. Hypocrite Declaim
06. Bag Of Snakes
07. Silent Passage
08. Sinister Dream
09. Shape Of The Mind
10. Dreamlike Silence
Que o
Death Metal Melódico caiu em um lugar comum, com a maioria das bandas soando
idênticas umas as outras é algo indiscutível. Dentro desse panorama, é louvável
quando uma banda surge tentando modificar, mesmo que minimamente, uma fórmula já
batida. É nesse caso que se encaixam os finlandeses do Dead End Finland. Ok,
não estamos falando de uma banda 100% original, já que em um primeiro momento o
Children Of Bodom pode acabar vindo a memória, mas isso no final serve apenas
para situar o ouvinte. Fundada em 2008 e com um álbum na bagagem, Stain Of Disgrace (11), chegam a seu 2º
álbum demonstrando ter se tornado uma banda mais madura.
Musicalmente,
o DEF adiciona ao seu Death Melódico alguns toques de Metalcore, mais
precisamente no que tange os vocais, hora agressivos, hora melódicos, a cargo
de Mikko Virtanen, alguns toques de Industrial, guitarras modernas e uma pegada
um pouco mais comercial, cortesia dos ótimos teclados, pilotados por Jarno
Hänninen, que despejam melodias em profusão durante todo álbum. A banda se
mostra muito criativa e equilibra de forma muito competente o peso,
agressividade e melodia, o que convenhamos, não é lá uma tarefa muito fácil.
Dentro dessa proposta, podemos destacar aqui a faixa título, que abre o
trabalho, “An Unfair Order” (com um
refrão cativante, algo recorrente em todo álbum), “Zero Hour”, “Hypocrite Declaim” (onde os vocais agressivos de
Mikko se destacam) e “Sinister Dream”.
Se não é
a banda mais original do mundo, o Dead End Finland também passa longe da mesmice
de muitas outras do gênero, o que acho muito louvável. Season Of Withering é um álbum muito bem equilibrado, sem grandes
altos e baixos e vai agradar em muito aos fãs do estilo. Sem sombra de dúvidas,
um álbum de boa qualidade e que sai um pouco da mesmice de um gênero que vem se
mostrando cada vez mais cansado. Vale uma audição atenta.
NOTA: 8,0
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