Deicide – In The Minds Of Evil (2013)
(Century
Media - Importado)
01. In The Minds Of Evil
02. Thou Begone
03. Godkill
02. Thou Begone
03. Godkill
04. Beyond Salvation
05. Misery Of One
06. Between The Flesh And The Void
07. Even The Gods Can Bleed
08. Trample The Cross
09. Fallen To Silence
10. Kill The Light Of Christ
11. End The Wrath Of God
Que o
Deicide sempre foi uma banda muito polêmica (principalmente a figura de seu
vocalista e líder, Glenn Benton), isso ninguém discute, assim como ninguém nega
que seus três primeiros álbuns, Deicide
(90), Legion (92) e Once Upon The Cross (95), são verdadeiros clássicos do
Death Metal. Infelizmente, de Serpents Of
The Light (97) em diante, a banda se tornou inconstante e burocrática em
seus lançamentos, só voltando a brilhar em 2006, com o excelente The Stench Of Redemption. Vindo de dois
trabalhos que não empolgaram muito, Till
Death Do Us (08) e The Hell With God
(11), não vou negar a você, caro leitor, que não estava lá muito empolgado
antes da audição de In The Minds Of Evil.
Sem
inovações, sem modernidades e apenas praticando o bom e velho Death Metal made
in Flórida, a faixa título explode infernal e direta nos falantes, me fazendo
pensar que o bom e velho Deicide está de volta. Essa impressão é reforçada com
as ótimas faixas seguintes, “Thou
Begone”, “Godkill” e “Beyond
Salvation”. Infelizmente, após isso a banda volta a entrar no piloto
automático dos últimos trabalhos, com uma série de faixas que, se não são
ruins, também passam longe do brilhantismo de outrora. Claro, os fãs da banda
irão curtir tais músicas, mas os fãs “comuns” irão achar tudo um tanto
burocrático e sem sal. Aquela banda empolgante do passado até volta a dar as
caras em “Between The Flesh And The
Void”, “Trample The Cross” e “Kill
The Light Of Christ”, mas a verdade é que durante o restante da audição,
fiquei com aquela sensação de que alguma coisa está faltando.
Não serei
louco de negar que o trabalho executado aqui é agressivo, ríspido e com a dose
característica de melodia que o Deicide impõe a sua música. E por mais que seja
muito legal a banda continuar a levantar firmemente a bandeira do Death Metal
Old School, procurando manter o estilo vivo, não podemos fechar os olhos para o
fato de que hoje em dia, passam longe daquela banda que nos anos 90 se tornou
um dos principais expoentes do estilo não só nos Estados Unidos como no mundo.
É um álbum ruim? Longe disso, principalmente se confrontado com seus últimos
lançamentos, mas nem o mais fanático fã de Benton e Cia pode negar que está a
milhas de distância do brilhantismo do passado.
NOTA:8,0
Lastfm
Century Media
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