domingo, 5 de junho de 2016

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Lonewolf - The Heathen Down (2016)
(Massacre Records - Importado)
 

O tradicional grupo de Speed/Heavy francês chega em seu 8º álbum apresentando sua já conhecida sonoridade, calcada em nomes como Running Wild e Grave Digger. Sem qualquer tipo de novidade, apresentam bons riffs e solos, guitarras gêmeas, coros e refrões grudentos, músicas rápidas e um vocalista muito competente. Vai agradar em cheio aos fãs da banda e do estilo. (7,5)

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Vektor - Terminal Redux (2016)
(Earache Records - Importado)
 

O Vektor já havia chamado a atenção em seus dois primeiros álbuns pela altíssima qualidade de seu Thrash Metal. Após um hiato de 5 anos, retornaram ao estúdio e de lá saíram com um trabalho que tem tudo para estar entre os melhores de 2016. Trash Metal técnico, progressivo, carregado de harmonias complexas, com muita variedade e ótimos riffs. Se não conhece o trabalho dos americanos, mas é fã de nomes como Voi Vod, Coroner ou Watchtower, você tem a obrigação moral de conhecer essa banda. (9,0)

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Darkestrah - Turan (2016)
(Osmose Productions - Importado)
 

Para os que não conhecem, o Quirguistão é uma das repúblicas surgidas na década de 1990 com o esfacelamento da antiga União Soviética. Apesar disso, possui uma cultura milenar. É de lá que vem o Darkestrah, banda que hoje se encontra radicada na Alemanha. O grupo aposta em um Epic Black Metal que sofre influências Folk, com enfoque em seu país de origem, tanto em matéria de sonoridade quanto liricamente falando e que gera uma música agressiva, brutal, com riffs cortantes, mas que convive bem com guitarras mais limpas, momentos orquestrais e passagens mais atmosféricas. Se você é fã de nomes como Negura Bunget, Drudkh ou Nokturnal Mortum, vai aprovar. (7,5)

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Chronos Zero - Hollowlands - The Tears Path: Chapter One (2016)
(Scarlet Records - Importado)
 

O italiano Chronos Zero é um nome interessante. Apesar de não apresentar grandes novidades em seu Metal Progressivo, muito técnico e pesado (e que vai remeter ao Symphony X em muitos momentos), procuram saídas para tirar sua música do lugar comum. Uma delas é a grande variedade vocal do trabalho, já que contam com dois vocalistas, Manuel Guerrieri, que canta tanto limpo quanto agressivo e é responsável pelos momentos mais pesados e Margherita Leardini, que surge nos momentos mais melódicos. Aliás, as boas melodias aqui presentes se equilibram bem com as orquestrações e a agressividade (acessível) presentes em suas composições. Um nome muito promissor e com muito potencial, que certamente vai agradar os admiradores do estilo. (8,0)

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Novembre - Ursa (2016)
(Peaceville Records - Importado)
 

Após um hiato de 9 anos, o Novembre ressurge com Ursa. No primeiro trabalho de Carmelo Orlando sem a companhia de seu irmão Giuseppe (agora no  The Foreshadowing), continuamos a escutar aquele Progressive Doom/death Metal que faz a alegria de fãs de formações como Katatonia, Opeth ou Anathema. Partes pesadas e agressivas convivem de uma forma absurdamente harmônica com passagens atmosféricas e influências de Post-Rock, gerando uma música complexa, profunda e com ar melancólico. Se você é fã, não irá se decepcionar. E a capa está entre as mais belas de 2016. (8,0)

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