Sacrificed - Enraged (2018)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Meet Your Fate
02. Shame
03. Oblivion
04. To Whon You Belong
05. The Unspoken
06. Spiral Down
07. Dear Killer
08. Refugees
09. Interlude
10. Thick Skin
11. Into the Hive
12. Grudge is My Middle Name (bonus track)
Oriundo de Belo Horizonte, o Sacrificed já havia despertado a atenção quando do lançamento de seu debut, Path of Reflections, no ano de 2011. A recepção foi muito boa, e nele ficava claro que estávamos diante de uma banda de muito potencial, mas que precisava aparar algumas arestas aqui e ali, algo mais do que esperado para um grupo que acabava de lançar seu primeiro álbum. Ainda sim, tivemos que esperar por longos 7 anos até que o quinteto mineiro formado por Kell Hell (vocal), Diego Oliveira e Ronan Lopes (guitarras), Bruno Bavose (baixo) e Thales Piassi (bateria), chegassem ao segundo álbum.
Assim que a primeira audição de Enraged chegou ao fim, tive a certeza que os mineiros souberam utilizar como poucos esses 7 anos para desenvolver seu som. O que temos aqui é uma banda muito mais evoluída e madura, que melhorou em todos os aspectos de sua música. Os vocais de Kell Hell eram bons, mas agora soam acima da média, superiores ao que escutamos em Path of Reflections. Diego e Ronan se mostram afiadíssimos nas guitarras, com ótimos riffs e bons solos, enquanto a parte rítmica, com Bruno e Thales (simplesmente monstruoso aqui), nos entrega não só muito peso, como também precisão e diversidade.
Musicalmente, temos aqui um Heavy Metal Tradicional que soa bem moderno, mas na medida certa para não soar exagerado. Além disso, adicionam uma pitada de Prog Metal, que se traduz em algumas passagens mais intrincadas que surgem aqui e ali, e utilizam de forma muito inteligente elementos de música regional e brasileira, que são encaixados de uma maneira que não soam gratuitos. Impressiona também a versatilidade, já que sua música possui bastante variação rítmica, e equilíbrio, pois, ao mesmo tempo que temos passagens mais pesadas e agressivas temos também momentos mais calmos e intimistas.
(Shinigami Records - Nacional)
01. Meet Your Fate
02. Shame
03. Oblivion
04. To Whon You Belong
05. The Unspoken
06. Spiral Down
07. Dear Killer
08. Refugees
09. Interlude
10. Thick Skin
11. Into the Hive
12. Grudge is My Middle Name (bonus track)
Oriundo de Belo Horizonte, o Sacrificed já havia despertado a atenção quando do lançamento de seu debut, Path of Reflections, no ano de 2011. A recepção foi muito boa, e nele ficava claro que estávamos diante de uma banda de muito potencial, mas que precisava aparar algumas arestas aqui e ali, algo mais do que esperado para um grupo que acabava de lançar seu primeiro álbum. Ainda sim, tivemos que esperar por longos 7 anos até que o quinteto mineiro formado por Kell Hell (vocal), Diego Oliveira e Ronan Lopes (guitarras), Bruno Bavose (baixo) e Thales Piassi (bateria), chegassem ao segundo álbum.
Assim que a primeira audição de Enraged chegou ao fim, tive a certeza que os mineiros souberam utilizar como poucos esses 7 anos para desenvolver seu som. O que temos aqui é uma banda muito mais evoluída e madura, que melhorou em todos os aspectos de sua música. Os vocais de Kell Hell eram bons, mas agora soam acima da média, superiores ao que escutamos em Path of Reflections. Diego e Ronan se mostram afiadíssimos nas guitarras, com ótimos riffs e bons solos, enquanto a parte rítmica, com Bruno e Thales (simplesmente monstruoso aqui), nos entrega não só muito peso, como também precisão e diversidade.
Musicalmente, temos aqui um Heavy Metal Tradicional que soa bem moderno, mas na medida certa para não soar exagerado. Além disso, adicionam uma pitada de Prog Metal, que se traduz em algumas passagens mais intrincadas que surgem aqui e ali, e utilizam de forma muito inteligente elementos de música regional e brasileira, que são encaixados de uma maneira que não soam gratuitos. Impressiona também a versatilidade, já que sua música possui bastante variação rítmica, e equilíbrio, pois, ao mesmo tempo que temos passagens mais pesadas e agressivas temos também momentos mais calmos e intimistas.
“Meet Your Fate” abre o álbum com uma utilização inteligente de elementos regionais, ótimos vocais e bom peso. “Shame” é um dos grandes destaques do álbum, se destacando não só por ser muito pesada, mas também pelo trabalho de Diego e Ronan. “Oblivion” mantém o nível no alto com riffs que grudam na cabeça do ouvinte, boas melodias e pasmem, passagens intimistas que vão remeter a bossa-nova. Já a bela “To Whon You Belong” traz introspecção ao trabalho. Após um breve interlúdio, temos “Spiral Down”, um pouco mais cadenciada, pesada, bruta e com algo de Prog Metal. “Dear Killer” é bem densa e um belo desempenho de Kell Hell, que mostra todas as facetas de sua voz. “Refugees” é intimista e toda na base da voz e violão, sendo seguida pela instrumental de acentro Prog “Interlude”. “Thick Skin” Tem uma pegada moderna e um refrão desses que gruda na cabeça, enquanto a pesada “Into the Hive” tem algo de Arch Enemy, não só em virtude do peso, como também pela agressividade dos vocais. Vale destacar o belo trabalho da parte rítmica. Encerrando, a faixa bônus “Grudge is My Middle Name”, vigorosa e com boas melodias.
A produção ficou a cargo de Lucas Guerra, que também foi o responsável pela mixagem e masterização do trabalho. O resultado é muito bom, já que deixou tudo muito audível, limpo, mas sem tirar o peso e agressividade da música da banda. Além disso, conseguiu deixar tudo muito orgânico e passando longe do artificialismo das produções atuais. A capa é mais um belíssimo trabalho de Carlos Fides, e casa completamente com a sonoridade da banda. Com um trabalho moderno (mas sem “modernices”), pesado, criativo e versátil, o Sacrificed não só lançou um dos grandes álbuns nacionais de 2018, como deixa de ser uma promessa para se tornar uma realidade do cenário nacional.
NOTA:86
Sacrificed é:
- Kell Hell (vocal);
- Diego Oliveira (guitarra);
- Ronan Lopes (guitarra);
- Bruno Bavose (baixo);
- Thales Piassi (bateria).
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