terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Escarnnia - Humanity Isolated (2017)


Escarnnia - Humanity Isolated (2017)
(Classic Metal - Nacional)


01. Total Death
02. Condemned to Kill
03. Eternal Hatred
04. Rotten Spirit
05. Humanity Isolated
06. A Moment of Compassion
07. The Evil Spell
08. Suicidal Beliefs
09. Suffering and Desolated
10. Back in Time

Vem do Tocantins, um estado sem muita tradição na música pesada, mais um bom nome do cenário Death Metal Nacional. O Escarnnia surgiu no ano de 2012 e conta em sua formação com Ismael Santana (vocal/guitarra), Valber Sousa (guitarra), Natanael dos Santos (baixo) e Samuel dos Santos (bateria), sendo que Humanity Isolated é seu álbum de estreia. E posso dizer sem exagero que ele vai surpreender muitos por ai.

Musicalmente, o quarteto tem seus pés muito bem fincados naquela sonoridade do início dos anos 90, com uma influência mais nítida do Death, mais alguns ecos das bandas inglesas do mesmo período, além de algo de Thrash aqui e ali. Os vocais se mostram bem variados, enquanto as guitarras despejam não só bons riffs, como também alguns duetos típicos do Metal Tradicional. A parte rítmica mostra diversidade, técnica, peso e coesão.

 

São 10 canções que primam principalmente pela boa variedade e nenhuma está abaixo da média. Os destaque inevitáveis ficam por conta de “Total Death”, bruta, com muitas mudanças de tempo e bom trabalho de baixo/bateria, as enérgicas e com um pé no Thrash “Condemned to Kill” e “Rotten Spirit”, as mais cadenciadas e muito bem trabalhadas “Eternal Hatred” e “Humanity Isolated”, e a enérgica “The Evil Spell”, que se destaca pelo bom trabalho de guitarra.

Gravado no Estúdio Lamparina/SP, o álbum teve produção, mixagem e masterização feitas por Tiago Hóspede (Worst), com bons resultados. Tem uma dose de crueza, mas sem exageros, já que tudo ficou claro, audível e pesado. Já a capa foi obra de J. Duarte, da J. Duarte Design, que já trabalhou com nomes como Angra, Torture Squad, Circle II Circle, Metal Church, Woslom, dentre outros. No final, temos em mãos um bom álbum de Death Metal, de uma banda que, se não prima pela originalidade, se destaca pela qualidade, além de mostrar muito potencial de crescimento.

NOTA: 8,0

- Ismael Santana (vocal/guitarra);
- Valber Sousa (guitarra);
- Natanael dos Santos (baixo);
- Samuel dos Santos (bateria).

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