Fire Strike - Slaves Of Fate (2017)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Reach For Your Life
02. Master of the Seas
03. Slave of Your Fate
04. Electric Sun
05. The Wolves Don’t Cry
06. Losing Control
07. Streets of Fire
08. Lust
09. Our Shout is Heavy Metal
Formado no ano de 2005, o Fire Strike viveu aquele processo que quase toda banda passa, de estabilizar uma formação e encontrar e amadurecer seu som. Isso resultou, no ano de 2013, no EP Lion and Tiger, onde apesar de alguns pequenos exageros e aspectos que poderiam ser maturados, mostraram muito potencial. Era apenas questão de acertar detalhes aqui e ali, e foi isso que fizeram nesses últimos 4 anos, já que fica visível o quanto evoluíram sua música nesse período quando finalizamos a execução de Slaves of Fate, seu primeiro trabalho completo de estúdio.
Para quem desconhece o trabalho do quinteto paulistano, trafegam com bastante naturalidade pelo Metal Tradicional e o Speed Metal, com alguns flertes com o Hard Rock aqui e ali, gerando uma sonoridade que invariavelmente remete o ouvinte a nomes mais que consagrados como Iron Maiden, Judas Priest, Saxon, Accept e Warlock. Sua música aposta na simplicidade, sem elementos muito intrincados, procurando ir direto ao ponto quando o assunto é Heavy Metal. O peso e a agressividade também se fazem presentes, mas de forma equilibrada, já que também temos ótimas melodias aqui.
Um dos destaque de Slaves of Fate é o trabalho vocal de Aline Nunes. Se exageros nesse sentido foram cometidos no EP de 2013, aqui eles foram sanados, e o que ficou foi uma voz potente, enérgica e que acaba sendo um belíssimo diferencial para a banda. A dupla de guitarristas, formada por Helywild Amaro e Henrique Schuindt, nos entrega ótimos riffs e solos (esses dotados de ótimas melodias), enquanto a parte rítmica, com Edivan Diamond (baixo) e Alan Caçador (bateria), mostra não só boa técnica e variedade, como também muita coesão.
(Shinigami Records - Nacional)
01. Reach For Your Life
02. Master of the Seas
03. Slave of Your Fate
04. Electric Sun
05. The Wolves Don’t Cry
06. Losing Control
07. Streets of Fire
08. Lust
09. Our Shout is Heavy Metal
Formado no ano de 2005, o Fire Strike viveu aquele processo que quase toda banda passa, de estabilizar uma formação e encontrar e amadurecer seu som. Isso resultou, no ano de 2013, no EP Lion and Tiger, onde apesar de alguns pequenos exageros e aspectos que poderiam ser maturados, mostraram muito potencial. Era apenas questão de acertar detalhes aqui e ali, e foi isso que fizeram nesses últimos 4 anos, já que fica visível o quanto evoluíram sua música nesse período quando finalizamos a execução de Slaves of Fate, seu primeiro trabalho completo de estúdio.
Para quem desconhece o trabalho do quinteto paulistano, trafegam com bastante naturalidade pelo Metal Tradicional e o Speed Metal, com alguns flertes com o Hard Rock aqui e ali, gerando uma sonoridade que invariavelmente remete o ouvinte a nomes mais que consagrados como Iron Maiden, Judas Priest, Saxon, Accept e Warlock. Sua música aposta na simplicidade, sem elementos muito intrincados, procurando ir direto ao ponto quando o assunto é Heavy Metal. O peso e a agressividade também se fazem presentes, mas de forma equilibrada, já que também temos ótimas melodias aqui.
Um dos destaque de Slaves of Fate é o trabalho vocal de Aline Nunes. Se exageros nesse sentido foram cometidos no EP de 2013, aqui eles foram sanados, e o que ficou foi uma voz potente, enérgica e que acaba sendo um belíssimo diferencial para a banda. A dupla de guitarristas, formada por Helywild Amaro e Henrique Schuindt, nos entrega ótimos riffs e solos (esses dotados de ótimas melodias), enquanto a parte rítmica, com Edivan Diamond (baixo) e Alan Caçador (bateria), mostra não só boa técnica e variedade, como também muita coesão.
Das 9 canções aqui presentes, 2 já haviam aparecido no EP e as demais são inéditas. A abertura se dá com a “maideniana” “Reach For Your Life”, veloz, enérgica e com um bom refrão. Na sequência, temos “Master of the Seas”, oriunda do EP, onde observamos um bom trabalho da parte rítmica, solos melódicos e ótimos vocais de Aline. “Slave of Your Fate” se mostra um pouco mais cadenciada em seu início, sendo outra onde os vocais de Aline se sobressaem. Em “Electric Sun”, o destaque vai para a dupla de guitarristas, assim como também na enérgica “The Wolves Don’t Cry”, que tem alguns dos melhores solos de todo o álbum. “Losing Control” se mostra bem variada, com partes mais lentas (próximas até de uma balada) e outras um pouco mais aceleradas, além de um refrão que te pega fácil, e “Streets of Fire”, a outra faixa oriunda de Lion and Tiger, tem bons riffs e vocais para lá de potentes. Para finalizar, uma ótima sequência formada pela acelerada “Lust” e por “Our Shout is Heavy Metal”, outra onde a influência de Iron Maiden se mostra um pouco mais perceptível nas guitarras.
Tanto a produção, quando a mixagem e masterização foram feitas por ninguém menos que Andria Busic (Dr.Sin), com um resultado muito bom, já que a mesma soa crua e orgânica na medida certa, sem exageros. Já a capa foi obra de Celso Mathias (que já havia feito a do EP), responsável pelas capas de bandas nacionais como Brothers of Sword e Hazy Hamlet. No geral, o quinteto não apresenta absolutamente nada de novo, mas a forma como trabalham as velhas fórmulas é bem interessante, fazendo com que não soem como simples emulação de nomes consagrados. Se mostrando mais maduro, o Fire Strike confirma o potencial mostrado 4 anos atrás e se mostra pronto para começar a sonhar mais alto daqui para frente.
NOTA: 8,0
Fire Strike é:
- Aline Nunes (vocal);
- Helywild Amaro (guitarra);
- Henrique Schuindt (guitarra);
- Edivan Diamond (baixo);
- Alan Caçador (bateria).
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