Seven
Witches – The Way Of The Wicked (2015)
(Independente
– Importado)
A veterana banda de Heavy/Power
americana capitaneada pelo talentosíssimo guitarrista Jack Frost (ex-Savatage,
ex-Metalium, ex-Belladonna, dentre outros) chega a seu 10° álbum de estúdio
mantendo aquele som típico da escola americana do estilo. Então tome músicas
cativantes, guitarras estrondosas que despejam ótimos riffs e peso. Um álbum
que vai agradar em cheio os fãs da banda e do estilo. (8,0)
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Rebellion
– Wyrd bið ful aræd - The History of the Saxons (2015)
(Massacre
Records – Importado)
O Rebellion surgiu em 2001, quando Uwe
Lulis e Tomy Göttlich se rebelaram contra Chris Boltendahl e pularam fora do
Grave Digger. De lá para cá, se especializaram em temas históricos, já tendo um
álbum tratando sobre Macbeth (Shakespeare), três sobre a história dos Vikings e
a partir de seu trabalho anterior, Arminius: Furor Teutonicus (12), iniciaram
uma série sobre os povos germanos (aqui tratam da ascensão e queda dos saxões
na Germânia). Por sinal, fica evidente o esmero do trabalho de pesaquisa
histórica feita pela banda. Já musicalmente, temos um Heavy/Power tipicamente
alemão, que não inventa, com bons riffs de guitarra, algumas boas canções,
todas feitas para se bater cabeça. O ponto negativo fica por conta dos vocais
de Michael Seifert, que pouco ou nada variam durante todo o álbum. (7,5)
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Chastain
– We Bleed Metal (2015)
(Leviathan
Records/Pure Steel Records – Importado)
O lendário grupo
americano de Heavy/Power liderado por David Chastain lança seu segundo trabalho
após o retorno de sua formação quase original (a vocalista Leather Leone e o
baixista Mike Skimmerhorn), apresentando aquela sonoridade tradicional que
sempre marcou sua carreira. Os destaques ficam por conta de David, que dá uma
aula de técnica e peso, despejando ótimos riffs e solos e de Leather Leone, que
com sua voz áspera e agressiva, prova estar no seu auge. Em resumo, um álbum de
Metal oitentista, feito por quem viveu os anos 80 e que pouco fica devendo se
comparados com seus trabalhos clássicos. Imperdível! (8,5)
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Kampfar – Profan (2015)
(Indie Records –
Importado)
Há mais de 20 anos na estrada, os noruegueses
do Kampfar chegam a mais um trabalho de estúdio, o 7° da carreira e sucessor
natural de Djevelmakt (14). Aqui não tem muita invenção, pois o ouvinte irá
encontrar Pagan Black Metal da melhor qualidade, com aquela aura maléfica que
sempre marcou a carreira do grupo. Um álbum sólido, consistente e carregado de
riffs negros, gélidos e poderosos. (8,5)
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Deafheaven
– New Bermuda (2015)
(Anti
Records– Importado)
Praticando um Post-Black Metal bem
particular, o Deafheaven é daquelas bandas que ou você ama ou odeia, ainda mais
depois da ótima repercussão de seu trabalho anterior, Sunbather (13). A lógica
seria darem continuidade a este, mas em New Bermuda, optaram por fazer um álbum
mais negro que o antecessor. Claro que aqui você irá encontrar a mesma mistura
de Black, Shoegaze e Rock que vêm marcado a carreira do grupo, só que pendendo
um pouco mais para o lado do Metal. Ainda sim, temos belas partes climáticas e
referências que vão do Indie ao Thrash, passando pelo Gothic Rock. Um misto de
desespero e beleza, nesse que é um dos grandes álbuns de 2015. (9,0)
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